Condenação de Bolsonaro é certa, mas a anistia já se vê no horizonte

Tribuna da Internet | PL busca líderes de partidos para fechar votos da  anistia até o Carnaval

Charge do Laerte (Folha)

William Waack
Estadão

O problema para o “acerto” que se procura fechar em Brasília é a falta de controle e convergência entre os potenciais participantes. Por “acerto” entende-se a ação política, na qual o governador de São Paulo acabou assumindo o papel mais visível, de buscar algum tipo de anistia benéfica a Bolsonaro. E alcançar o que se chama de “pacificação”.

O preço a ser pago por Bolsonaro é alto: indicar imediatamente fora do seu clã familiar o “herdeiro” de seu cacife eleitoral. Na prática significa abdicar da posição atual de “king maker” – nos termos até aqui conhecidos desse “acerto”, Bolsonaro continuaria inelegível, e precipitaria justamente a situação que tenta evitar, a de uma direita competitiva sem ele.

DECISÃO ERRADA – Nesse sentido, o apelo feito a Trump foi a pior decisão estratégica possível do agrupamento bolsonarista. Não só pela dificuldade em se acomodar com vários setores do espectro de centro-direita, que consideram inaceitáveis as interferências da potência estrangeira nos assuntos brasileiros.

Mas também por trazer danos eleitorais, ajudar o adversário no governo e reforçar a ideia de que os caminhos melhores para o Brasil não passam por Lula nem por Bolsonaro.

O “acerto” precisaria de termos a serem combinados de alguma maneira – de preferência informal – com integrantes do STF. Hoje são termos ainda muito difusos, dentro de uma Corte na qual as antigas vozes de condução dos grandes assuntos perderam a capacidade de coordenação, ou mesmo influência. A falta de freio de arrumação em Alexandre de Moraes é o mais eloquente indício.

FALTA DE LIDERANÇA – Também o STF sofre com falta de liderança. Problema mais grave ainda dentro do Congresso, para nem se falar o que acontece fora dele. No amplo espectro de centro-direita há vários operadores hábeis num jogo concentrado na defesa dos interesses diretos de parlamentares, que consiste em encurralar o governo para manter e ampliar ferramentas de poder e emendas. Mas não estão até aqui à altura de executar um “grande jogo” como esse da anistia.

O “acerto” pressupõe que uma “pacificação” possa significar uma volta a um “normal” que ninguém é capaz de dizer qual seria, nem quando deixou de existir. Ao contrário, o cenário evoluiu para uma inédita complexidade que envolve fatores geopolíticos, além da constante deterioração da relação entre os poderes no Brasil e da notória falta de lideranças.

O que se tem pela frente são águas nunca dantes navegadas. Serão enfrentadas por gente variada portando bússolas oscilantes. Nem dá para contar com o GPS controlado pelo Pentágono.

7 thoughts on “Condenação de Bolsonaro é certa, mas a anistia já se vê no horizonte

  1. Para “Estancar as Sangrias” e usurpar poderes, seguiu-se a feitura de uma destrambelhada farsa, em Evento nazi/fascista/comunista de multilaterais Falsas Bandeiras!
    Vexames observados internacionalmente!

  2. Sem anistia!

    Não há cirmes nem crimnosos a serem anistiados!

    Pela anulação dos falsos e inconstitucionais processos de perseguição política dos desafetos da descondenada Organização Petista Parasita do Estado, decante moral, civilizacional e moralmente. comandanda pelo Sr. Lula, que terceirizou a Presidência pra gente muito pior do que ele.

    Pensara que isto não seria possível!

    • São tão incompetentes que estão criando grandes líderes da Direita futuros. Até a Michele está crescendo politicamente.

      Já a pseudo-equerda rabujenta e putrefata só tem um tal de Lula, esquecido pelo Mundo.

      Pra quem queria ser um novo Mandela…

      Cuá!

  3. Comício pró-anistia do ex-mito flopou na Av. Paulista: Só 42 mil pessoas

    O tamanho do público no ato pró-Bolsonaro na Paulista, segundo metodologia da USP

    O ato em apoio ao ex-mito realizado neste domingo, 3, na Av. Paulista, em São Paulo, reuniu 42,2 mil pessoas, de acordo com a metodologia do Monitor do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em parceria com a ONG More in Common.

    O método usado pelo Cebrap, grupo de pesquisa vinculado à USP (Universidade de São Paulo), consiste em tirar fotografias de drone em diferentes momentos da manifestação.

    Fonte: G1, Política, São Paulo, 07/09/2025 17h47 Por Redação

    O número de pessoas presentes hoje na Paulista não seria equivalente ao do público que frequenta normalmente a avenida como área de lazer aos domingos?

  4. As ruas dominadas pela maldita polarização politiqueira nefasta, capciosa, fanática, malandra, enganosa, com as suas armações, esquemas, falsas bandeiras, sofismas, jogos de cena, entre muitas outras artimanhas dos operadores da dita-cuja, tipo campanhas antecipadas, para continuarem mamando no sistema de gastança, comilança e impostança, sob a égide da plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, fantasiada de democracia apenas para locupletar aventureiros, oportunistas e aproveitadores, esperto$, e ludibriar a crédula, tola e indefesa clientela dos me$mo$, na real, vítima, refém, súdita e escrava dos me$mo$, e, por conseguinte, impedirem o surgimento do novo de verdade no front, com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, esperado há décadas por cerca de 60% do eleitorado consciente do país ( com cerca de 40% dos quais desde 2010 já preferindo optar pelas abstenções e os votos em branco e nulos, a continuar votar na polarização dos me$mo$, do nada por coisa nenhuma em termos de mudanças de verdade, sérias, estruturais e profundas), ou seja, cerca de 40% de pessoas conscientes, decididas, realistas, avessas a alienações, fanatismos, mentiras e enganações, pessoas que preferem a clareza da mega solução, via evolução, à inutilidade da polarização e da guerra tribal, primitiva, permanente e insana dos me$mo$, por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, que operam só no blá-blá-blá, gogó e trololó politiqueiro, à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, sem projeto alternativo para o país, a política e a vida pacífica do conjunto da população, de modo que, até por isso, nas urnas, no frigir dos ovos, não tem restado aos dissidentes do continuísmo da mesmice outra alternativa senão as abstenções e os votos em branco e nulos, já em torno de 40%, quantidade suficiente para derrotar de per si a maldita polarização politiqueira nefasta que tanto divide, inimiza, rivaliza, inferniza a vida do conjunto da população, e inviabiliza o sucesso do Brasil como Nação Unida em torno de ideais nobres, de vanguarda, de primeiro mundo, faltando apenas o novo de verdade entrar na cena política como opção eleitoral para se tornar conhecido, apreciado e julgado pelo conjunto da população, novo de verdade que, aliás, já nasceu no Brasil há cerca de 35 anos, porém ainda sem conseguir furar os bloqueios diabólico$ impostos pelo velho que já morreu, mas que, infelizmente, continua se impondo pela peçonha, ao invés de desocupar a moita na boa, na moral e no jogo limpo, usando a saída mais honrada possível que é a rendição pacífica do establishment em prol do mega projeto novo e alternativo de política e de nação, a mega solução, via evolução, pelo novo caminho mais alvissareiro possível para o novo Brasil de verdade, confederativo, com democracia direta, meritocracia e Deus na Causa. “A persistência com que o ódio de uma facção extremada mobiliza multidões não serve senão para aguçar a extrema angústia de brasileiros que já estão com o saco extremamente cheio de tudo o que não se pareça com um projeto consistente de futuro. É uma gente que não costuma gritar no meio da multidão. Prefere a solidão da cabine eleitoral…” Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2025/09/07/batalha-do-7-de-setembro-esta-descolada-do-interesse-do-pais.htm?cmpid=copiaecola https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2025/09/07/batalha-do-7-de-setembro-esta-descolada-do-interesse-do-pais.htm

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