
Lula endurece discurso contra “traidores da pátria”
Pedro do Coutto
No pronunciamento do Dia da Independência, o presidente Lula da Silva optou por transformar a data cívica em uma peça de afirmação política. Ele construiu um discurso que não apenas exaltou a soberania nacional, mas também procurou situar o Brasil como protagonista de sua própria história em um momento de tensões internas e pressões externas.
Sem citar nomes diretamente, Lula direcionou críticas a parlamentares que, segundo ele, defendem interesses pessoais em detrimento do país, chamando-os de “traidores da pátria”. Ainda que não tenha explicitado, o recado foi interpretado como um sinal contra movimentos de aproximação política de setores bolsonaristas com o governo de Donald Trump, em especial as articulações do deputado Eduardo Bolsonaro.
MOBILIZAÇÃO – Ao reafirmar que “o Brasil não será colônia de ninguém”, Lula buscou mobilizar um sentimento de independência e pertencimento coletivo, vinculando soberania a questões práticas como defesa dos trabalhadores, combate à desigualdade e preservação ambiental.
A retórica, carregada de simbolismo, veio acompanhada de menções a conquistas de sua gestão: queda do desemprego, abertura de novos mercados para exportação, redução do desmatamento na Amazônia e avanço da agenda climática rumo à COP30 em Belém. A narrativa se fechou com uma convocação à união nacional, evocando as cores da bandeira como emblema de pertencimento.
O efeito político imediato, porém, permanece incerto. Pesquisas recentes mostraram uma oscilação no cenário: levantamento AtlasIntel/Bloomberg apontou aprovação de Lula em 50,2%, ligeiramente acima da desaprovação, enquanto outro estudo, do Ipsos-Ipec, indicou que a confiança no presidente segue baixa, com 58% da população declarando não acreditar em sua liderança.
IMPACTO – Esse movimento revela que, embora o discurso tenha reforçado a imagem de Lula como chefe de Estado capaz de defender o país em momentos de crise, há limites claros no impacto retórico sobre a opinião pública. A população parece cada vez mais exigente quanto a resultados práticos: melhora real do poder de compra, avanços em segurança pública e estabilidade econômica.
Nesse sentido, o pronunciamento soou mais como um reforço narrativo do que como uma resposta concreta às demandas cotidianas de milhões de brasileiros que convivem com inflação persistente, insegurança urbana e falta de perspectivas. Ainda assim, do ponto de vista estratégico, a fala presidencial cumpriu o papel de marcar território.
Em um ambiente polarizado, em que a oposição busca articular-se em torno de pautas nacionalistas e de aproximações internacionais, Lula tentou ocupar esse mesmo espaço simbólico, apresentando-se como o verdadeiro guardião da soberania nacional. O desafio, daqui para frente, será transformar essa narrativa em ganhos políticos sustentáveis — seja em popularidade, seja em intenção de voto — num cenário em que cada gesto e cada palavra terão peso decisivo na corrida eleitoral que se aproxima.
Guardião da soberani nacional? Não entendi, a China de var é sempre esta tomando conta desse País e de toda América Latrina
Tarcísio e Malafalha perdem relevância entre os bolsonaristas e ficam desesperados.
E o desespero deles se acentua ainda mais com a ascensão do deputado Sóstenes Cavalcante à condição de líder da extrema-direita no Congresso.
Tarcísio e Malafalha temem o forte concorrente, que lhes está tomando o lugar de vassalos-mór do ex-mito.
Credenciais de Sóstenes, que ora radicaliza em Brasília: é pastor, alagoano e deputado pelo PL do RJ.
Acorda, Brasil!
Lula está no ‘bloco do eu sozinho’ no planeta
Enquanto potências se reagrupam, o Brasil segue à margem, sem ter um parceiro estratégico de peso. Falta ao país um lugar no novo xadrez global.
A recente Cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) é exemplo claro. Estiveram lá Vladimir Putin, Xi Jinping e Narendra Modi, numa demonstração de força diante dos States.
Nos discursos, Xi acusou o Ocidente de “bullying” e Putin responsabilizou Washington pela guerra na Ucrânia. O recado foi direto: existe uma nova articulação global, com foco em segurança, cooperação militar e economia.
Nesse tabuleiro, onde Índia, China e Rússia se aproximam cada vez mais, surge a pergunta: qual é o espaço do Brasil?
A ausência em fóruns como a OCX reforça a percepção de isolamento. Lula parece ocupar um lugar no “bloco do eu sozinho”.
Putin conta com a China para vender petróleo e financiar a guerra. Xi amplia sua influência distribuindo bilhões em empréstimos.
O Brasil, por enquanto, não tem um parceiro estratégico de peso. Falta ao Brasil um lugar no novo xadrez global.
Fonte: Revista Veja, Política, 1 set 2025, 20h06 Por Matheus Leitão
O Brasil, sob este desgoverno, há um quarto de século, não é parceiro nem dele mesmo.
Apagaram a pilhagem e a roubalheira toda?
Santa Marisa Monte!!
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
O discurso de Lula no sete de setembro, assim como o discurso de Tarcísio de Freitas na Av. Paulista, abriu a corrida presidencial de 2026.
Lula se referiu aos traidores da pátria, que recorreram a uma potência estrangeira para pressionado país a ceder uma Anistia para Bolsonaro.
Tarcinico de Freitas, pregou no carro de som ao lado de Michele, Malafaia e Sóstenes Cavalcante, ANISTIA Ampla Geral e Irrestrita para Bolsonaro, inclusive para concorrer em 2026, portanto, pediu a elegibilidade do padrinho.
Portanto, a estrela , o farol do domingão de sete de setembro, tem nome: Jair Bolsonaro. A eleição gira em volta do golpista, o que ele sempre foi desde o início da caserna.
Entretanto, a guinada do governador Tarcinico de pseudo moderado para um xiita bolsonarista, foi o assunto de gregos e troianos.
Tarcinico é um bolsonarista raiz, mas, adotou um perfil conciliador, centrista para obter apoio do empresariado paulista, visando se tornar presidente a partir de 2027.
Percebendo que sem o apoio de Jair Bolsonaro, suas chances seriam mínimas para não dizer nulas, passou a semana em Brasília pressionando os parlamentares e presidentes de Partidos da oposição a pautarem e aprovarem a ANISTIA para Bolsonaro.
Ocorre que, só interessa para Tarcinico, a liberdade para Bolsonaro, porém, mantendo a inelegibilidade, impedindo o Mito de concorrer. O favorzinho de Tarcísio, nesta empreitada da Anistia, tem como pano de fundo, o apoio de Bolsonaro a candidatura do cínico governador de São Paulo, a presidência da República.
O palanqueiro Tarcinico de Freitas, avançou o sinal, quando disse não acreditar na Justiça, chamando o Relator do Golpe, Alexandre de Morais de Ditador da Toga, o discurso preferido de Malafaia.
Destruiu pontes estabelecidas com o Judiciário e deixou um alerta sobre seu perfil autoritário e ditatorial.
O presidente general Geisel, fechou o Congresso em 1977 para obter maioria no Senado, instituindo 27 senadores biônicos indicados pelo general. Tarcinico deu uma pala, de que fecharia o STF, na hipótese de ser eleito e poderia assim indicar nomes da sua confiança.
Billie Joe Armstrong, na noite de 7 de setembro, no The Town, fez severas críticas a Tarcísio e cumpriu o seu papel, que justifica sua fama desde os anos 1990.
Mas prefiro Sistem of a Down.
E sim: no mundo real, não há paz sem armamento pesado.
Fraqueza explícita só atrai predadores.
*System of a Down
Capital Inicial, 43 anos de Rock’n Roll.
Procuramos Independênciaaaa
Acreditamos na distância entre nós…
Ô seu Panorama visto de baixo da ponte, vez por outra, no mínimo, pense por si próprio. Vai citar porcarias alheias assim na casa do caralho!
Lula pedindo união nacional, me lembra os torcedores argentinos ( em 2014) pedindo para os brasileiros torcerem para a Argentina no jogo final
Senhor mi-mi-mi,citação é somente para quem lê, estuda e discute com seus iguais.
Algo que aprendemos na Academia.
Quem não terminou a quarta série, não estuda, não lê e, principalmente, julga-se habilitado para discutir política sem ter se esforçado….como o senhor….não possue nenhum peso aqui no espaço.
volta e tenta terminar o fundamental.
(sic)
Os seres animados que passam a urinar somente nos próprios pés não mais conseguem marcar território.
Ademais, todos os países são soberanos no plano jurídico, mas no plano real somente aqueles que têm capacidade econômica, militar e tecnológica própria podem agir com verdadeira independência.
“Nossos países se tornaram vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais. A chantagem tarifária está sendo normalizada como instrumento para conquista de mercados e para interferir em questões domésticas”
“A presença de militares dos EUA no mar do Caribe é fator de tensão incompatível com a vocação pacífica da região”
Lulla Bonno Vox
Novo Compositor e Vocalista do U2
No palco Skyline do The Town, digo, na reunião virtual dos BRICS.
Nesta altura, psicoterapia de nada adiantará. O caso já é de camisa-de-força. Lamentável!
Camisa de força para quem?
Para o Trump que ameaçou prender quem falar espanhol ou inglês com sotaque?
Para o Tarcinico de Freitas, que acena uma vela para Bolsonaro e outra para o diabo, torcendo agarrado a uma cruz para Bolsonaro se tornar inelegível?
Para os bolsonaristas no comício da Av.Paulista vestidos com as cores da bandeira americana e pedindo aos gritos histéricos para Trump invadir o Brasil e soltar Bolsonaro da prisão?
Você escolhe meu caro. Os citados passaram da fase da psicoterapia.
Esqueceu do LADRÃO e da China?