Zambelli participa da CCJ por vídeo da prisão na Itália em processo que pode cassar seu mandato

3 thoughts on “Zambelli participa da CCJ por vídeo da prisão na Itália em processo que pode cassar seu mandato

  1. A melhor figura da política atual é Karoline Claire Leavitt.

    Belíssima Porta-Voz da Casa Branca.

    Karoline com K

    Como cantava Gonzagão

    Karolina foi o maior estrupício que encontrei na minha vida
    Ah mulher bagunceira da mulesta
    Mulé cangaceira, arruaceira, trambiqueira
    Conheci Karolina num forró que eu tava tocando
    Quando eu avistei aquela mulézona diferente, sem dançar com ninguém
    No meio do salão, só mangando dos matutos
    Pensei comigo: “Aquele deve ser um pedaço de mau caminho”
    E era mesmo!
    Agora era bonita, já viu
    Era uma rola de nega, que dava era gosto de ver
    Cabelão cumprido, cinturinha de pilão, boa linha de lombo
    Uma dentadura, que dente bonito assim memo’ só… só dente de cachorro
    Mas a mulher era bagunceira mermo
    Comecei a caprichar na sanfona veia, pra ver se ela dava fé d’eu
    Mas a danada nem fé d’eu deu
    Eu chamei Anselmo: “Ôh, Anselmo”
    Pegue essa sanfona aqui, que eu vou aculá
    Anselmo pegou o fole veio
    E eu me botei pra banca de Samarica
    Samarica, tem celveja?
    Bote um calice
    Oxen!
    Cerrejinha é essa, Samarica? Só tem escuma
    Oxente! Celveja quente é assim mermo!
    Pois bote duas encangada no fundo do pote, que ainda volto aqui hoje!
    Me butei pro salão com mais de mil
    Cheguei perto, e disse
    Vosmecê que é a Carolina?
    Ela disse: “Advinha!”
    Toda inteirinha, Karolina com “K”
    Que dançar mais eu?
    Só se for agora!
    Agarrei essa mulé e abufelei
    E saí experimentando
    Ali, aparpando dervagarzinho, pra ver se a bicha era serena
    Quando decidi que a bicha era maneira memo’
    Joguei pras esquerda, ela veio e tinindo, veio firme
    Dermanchei, joguei pras esquerda, a mulher tá aí: fácil, fácil!
    Sabe como é, né? Mulher querendo é bom demais
    Aí truxe pro meio
    Aqui eu… butei no meio
    Aí joguei a mulher no voo do carcará: zwo!
    Sabe cumé’ o carcará, né?
    Ele voa na vertical, para no ar e fica penerando
    Aí vim vortando com ela nos meus braço
    Vim vortando, quando ela trincou os pés no chão
    Dei uma gaitada servergonha: Ha-hai!
    É hoje! É!
    Mulher querendo é bom demais!
    Aí eu disse pra ela: “Carolina!”
    Ramo aculá?
    Bora!
    Boca de Samarica, Samarica!
    Cerrejinha… cerrejinha… bote aquelas duas
    E vá logo butando mais duas no fundo do pote
    Bebemo’ as duas, voltemo’ pro salão
    Agora nós ‘tamos ali: câmera lenta
    Eu tava até… estava esquecido de que o tocador do samba era eu
    Nós tamo ali: testa com testa e corpo do mesmo jeito
    Chegou Zé de Baiha, e bateu no meu ombro
    Gozanga, tenha paciência!
    Você virou artista? Tá aí dando uma de artista de teatro
    Vá po’ seu canto, vá tocar, porque o tocador é você
    E eu vou tirar a cota
    Digo: “Vem comigo, Carolina”
    Cheguei perto do Anselmo
    Anselmo, passa a sanfona pra mim
    E vai dançar com Carolina
    Mas num deixa ninguém chegar perto dela
    Num deixa ninguém… num deixa ninguém tomar de tu, não
    Nós vamos rachar os quarenta mil réis
    Eu tava ganhando quarenta
    Aí peguei o fole véio e Zé de Bahia
    Epa, tá na hora da cota
    Quem não pagar não dança, é dez mil réis! Dez mil réis! Dez mil réis!
    Tirou a cota, fez sinal pra mim
    Passei a sanfona pra Pedro, minha garrafa
    E saí com Anselmo e Carolina
    Com os quarenta mil réis pra a gente dividir
    Peguemo’ um escurinho assim, um lugar quietinho
    Pronto, Anselmo, aqui tem quarenta mil réis
    Nós vamo’ rachar no meio
    Preste atenção, ein
    Que eu vou contar o dinheiro
    Anselmo com as butuca em cima de Carolina
    Nunca tinha dançado com mulher cheirosa
    Tava de cabeça virada
    E eu já tava até com ciúme
    Aí me vinguei dele
    Vou cantar o dinheiro! Vou contar! Vou contar, preste atenção!
    Um pra eu, um pra tu, um pra eu
    Um pra eu, um pra tu, um pra eu
    Um pra eu, um pra tu, um pra eu
    Pronto, Anselmo! Aqui tá o teu! Aqui tá o meu!
    Agora tu vai cantar até de manhã, que eu já vou com Carolina
    Fui pr’onde tava minha eguinha
    ‘Marrada lá debaixo do pé do sombrião
    Acolchei assim, a dona em mar
    Passei a perna, joguei Carolina na garupa e queimemo’ o chão
    Eita, Carolina! Ninguém viu a gente sair
    Pois sim, Gonzaga! Puxa memo’, que os cabra vem aí
    Parece que eles vão butar… querem butar gosto ruim no nosso amor
    Vamo’ simbora
    Sapequei a espora do suvaco com o vazio dessa égua
    Chega ela ia… chega ia baixinha
    Chegou na baira do riacho, a égua refugou a água
    O rio tava cheio, e eu num sabia
    E agora, Carolina?
    Ela disse: “É, os cabra vem aí”
    Vamo se esconder dento’ dos mato?
    Eu achei foi bom
    Se escondemo detrás de um pé de…
    Marmeleira, uma moita de marmeleira
    Detrás da moita, a gente se escondeu
    A cabrurada chegou depois
    Home, será que eles… atravessaro o rio, cheio desse jeito?
    Não, acho que eles tão escondido dento’ dos mato
    Vamo caçar eles?
    Home, vamo vortar é pro forró, que nóis tem uma hora de dança, home
    É mermo!
    E eu achei foi bom demais
    Fiquemo nós três ali
    Eu, Carolina e a égua
    Olhei pra minha éguinha, coitandinha, tão cansada
    Espiei pra Carolina
    Ela olhou pra mim e falou: “Zóio servergonho”
    Tirei a sela
    Espaiei a manta
    Ha! E…
    Lavei a égua!
    Carolina!

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