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Pedido acontece após o voto do ministro no julgamento do STF
Deu no Terra
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar os responsáveis por ameaças de morte contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, publicadas nas redes sociais após seu voto pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento da suposta trama golpista.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, o diretor-geral da corporação, delegado Andrei Rodrigues, recebeu um ofício de Dino, no qual ele afirma ser alvo de “ameaças graves” contra sua integridade física e até contra sua própria vida.
ATAQUES – “São milhares de postagens em redes sociais incentivando ataques letais ao ministro e a seus familiares, bem como a destruição do STF. A representação busca garantir que a PF adote todas as medidas cabíveis para identificar os autores das gravíssimas ameaças”, informou a assessoria do ministro.
O magistrado afirmou que é necessário que os responsáveis sejam identificados e alertou que essas mensagens circulam no momento em que grupos de extrema direita brasileiros divulgam postagens com referência aos recentes protestos no Nepal e expressam o desejo de que revolta semelhante aconteça contra o STF.
VOTO – Na terça-feira, Dino votou para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto e os demais seis réus da trama golpista. Ele também afirmou que Bolsonaro e Braga Netto eram os líderes da trama golpista e que a Constituição veda a anistia a crimes contra a democracia. O ministro ainda rebateu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que afirmou que o ministro Alexandre de Moraes promove uma “tirania”.
O Nepal viveu nesta semana uma onda de protestos sem precedentes, liderada por jovens da chamada “Geração Z”, que tomou as ruas contra a desigualdade social, a corrupção e o bloqueio das redes sociais imposto pelo governo. Em apenas dois dias, a revolta transformou Katmandu em cenário de caos: prédios governamentais, casas de ministros, o Parlamento e até a Suprema Corte foram incendiados.
AGRESSÕES – Autoridades foram agredidas pela multidão e o primeiro-ministro Khadga Prasad Oli acabou renunciando diante da pressão popular. O estopim da revolta foi a decisão de restringir o acesso às plataformas digitais, usadas pelos jovens para denunciar a ostentação da elite política em contraste com a pobreza generalizada.
Hoje, um em cada cinco nepaleses vive abaixo da linha da pobreza e 22% dos jovens estão desempregados. Com escândalos de corrupção e impunidade recorrentes, a mobilização ganhou força e expôs a fragilidade de uma democracia ainda recente — instaurada apenas em 2008, após a abolição da monarquia — e que segue marcada por instabilidade política e econômica.
O 8 de janeiro é tão burro e absurdo que aconteceu num domingo.
Que revolução é essa em que o povo ataca prédios vazios?
Se. Pedro,
Oi?
O que queriam era uma GLO ou algo do tipo
Não importa se havia gente ou não.
Saudações Democráticas,
José Luis
Condenação de Bolsonaro gera vergonha entre generais que o apoiaram
Além de Bolsonaro, outros cinco militares foram condenados por tentativa de golpe de Estado e por atentar contra a democracia
Nas Forças Armadas, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro foi recebida com constrangimento e vergonha. Militares voltaram a se questionar não apenas sobre o apoio à sua candidatura à Presidência da República, mas também sobre a decisão de embarcar em seu governo.
Metrópoles, Opinião, 12/09/2025 05:00 Por Andreza Matais com André Shalders / Neila Guimarães
https://www.metropoles.com/colunas/andreza-matais/condenacao-de-bolsonaro-gera-vergonha-entre-generais-que-o-apoiaram
Tarcísio e o manual da burrice endêmica
Tarcísio vendeu-se como bom administrador e foi carimbado de ministro “técnico” — o que, convenhamos, não chegava a ser difícil ao lado de nomes como Damares Alves, Ricardo Salles ou Ernesto Araújo.
Passou quatro anos inaugurando placas, cortando fitas, sorrindo para as câmeras. Discreto, não porque fosse sábio, mas porque, hoje se vê, não tinha o que dizer.
Mesmo assim virou governador de SP e, por um instante, chegou a parecer uma possibilidade concreta para a significativa fatia do eleitorado que não aguenta mais um país às turras.
Olhando assim de longe, um moderado, praticamente.
Tarcísio não precisava mexer uma palha para ser viável em 2026. Bastava continuar bancando o gestor, falando platitudes e fazendo cara de paisagem.
Apenas um técnico sem traquejo político, um homem comum fazendo o seu trabalho.
Mas eis que achou de bom-tom anunciar que seu primeiro ato na presidência, eleito fosse, seria indultar Bolsonaro.
Pronto. Com uma única frase perdeu o apoio da turma que define eleição, aquela turma que um dia votou em Bolsonaro para não eleger Lula, mas votou em Lula para não eleger Bolsonaro.
Como se fosse pouco, ainda foi à manifestação pedir anistia para os golpistas, atacar o STF e dividir espaço com a bandeira obscena, indecorosa. Pelo visto, não entendeu onde bate o tarifaço.
As infâmias se somam e o retrato que elas compõem, como um quebra-cabeças que se completa, vai delineando o retrato de um homem de inteligência muito limitada, indigno do cargo que ocupa.
Assumindo a própria estupidez. Está lá no Instagram, para quem quiser ver, o governador do maior estado brasileiro vestindo o bonezinho MAGA no dia da eleição de Trump, enquanto diz, eufórico: “Grande dia!”
De todo modo, o estrago está feito. O boné era vermelho, mas o mico é verde-amarelo. E, em se plantando, tudo dá — até traição, entreguismo e burrice. Muita burrice.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 11/09/2025 03h30 Por Cora Rónai
No dia seguinte à condenação de Bolsonaro, dólar cai a R$ 5,35, menor patamar em 13 meses
O dólar fechou em queda frente ao real nesta sexta-feira.
Às 17h, no fechamento, o dólar comercial era negociado a R$ 5,35, consagrando o menor patamar para o câmbio desde 7 de junho do ano passado.
Fonte: O Globo, Economia, Finanças, 12/09/2025 Por Paulo Renato Nepomuceno – Rio de Janeiro
Mercado já precificou o ex-mito.
Tiraram da reta, conforme:
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Outros “dendos”, em:
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