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Declaração aconteceu em meio ao julgamento de Bolsonaro
Isabella Menon
Folha
Especialistas classificaram como equivocada e sem sentido a declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, nesta semana. Ela afirmou que o ex-presidente Donald Trump impôs tarifas e sanções ao Brasil com o objetivo de proteger a liberdade de expressão, e disse que os Estados Unidos não hesitarão em usar seu poder econômico e militar para defendê-la.
A fala aconteceu em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Para Carlos Poggio, professor de relações internacionais da PUC-SP e especialista em política dos EUA, Levitt é impetuosa e, assim como o governo, não tem cuidado com as palavras. “[A ameaça] Não deve ser levada a sério. É a administração que as palavras são usadas sem o menor nível de cuidado”, diz.
FALÁCIAS – Poggio diz que “Donald Trump faz ameaça dia sim e dia também e a grande parte das ameaças ele não cumpre”. Ele cita que a Rússia é constantemente alvo das ameaças do americano, que costuma prometer consequências ao país de Putin caso não cesse a guerra. “A Rússia continua bombardeando. É um governo que não tem credibilidade naquilo que concebe as palavras.”
Poggio ainda considera que a declaração foi feita de forma displicente e espontânea. “Não me parece que ela [Leavitt] entenda a diferença entre Brasil e Venezuela, por exemplo”, afirma ele, que conclui que, por isso, a declaração não deve ser levada a sério. “Mais uma declaração vazia vindo do governo Trump.”
Segundo o professor, a declaração não parece fazer parte de uma estratégia estruturada. O especialista acredita que o depoimento deveria ser ignorado pelo governo brasileiro. “Se todo mundo for responder a cada maluquice que sai da Casa Branca, todo mundo entra na maluquice. Cabe aos demais governos entender que esse é um governo fora da curva que não respeita o básico da diplomacia”, diz.
NOTA – O Itamaraty emitiu nota afirmando que condena o uso de sanções econômicas ou “ameaça de uso da força contra a democracia”. “O governo brasileiro condena o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia”, afirma a nota. O mesmo comunicado diz que os Poderes não vão se intimidar por ataques à soberania nacional.
Por outro lado, Camila Rocha, doutora em Ciência Política pela USP, pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e colunista da Folha, pondera que é preciso cuidado, apesar de integrantes do governo Trump já terem minimizado a declaração.
“Nada é falado à toa. O Brasil é um país que tem uma série de recursos estratégicos, que podem sim vir a ser alvo de disputa. A luta pela liberdade de expressão a favor do Bolsonaro não deixa de ser uma espécie de retórica para, na verdade, alavancar interesses outros que os Estados Unidos possam ter em relação ao Brasil”, diz.
INTERESSES – A pesquisadora cita que os Estados Unidos já “promoveram guerras, provocaram caos social em vários países e levaram a uma série de intervenções em prol de determinados interesses econômicos. Acho que é uma senha para que possa acontecer algum tipo de intervenção.”
Já o advogado Pierpaolo Cruz Bottini, professor da Faculdade de Direito da USP, classifica a declaração da Casa Branca como incompreensível. Para ele, a ameaça de uso de poder militar para pressionar o Poder Judiciário é inexplicável vindo de um país “que se diz democrático e que respeita a separação dos Poderes”.
“O Brasil não tem qualquer possibilidade jurídica de ceder a tais pressões”, afirma ele, que considera que resta ao país a saída diplomática para convencer a comunidade internacional do “absurdo das pretensões americanas”.
AMEAÇA – Na mesma linha, o advogado Gabriel Sampaio, diretor da ONG Conectas, considera que a declaração é mais uma grave tentativa de ameaça à independência do Poder Judiciário e da soberania do Brasil.
Para ele, ao mencionar o poder militar, a declaração torna “a colaboração de cidadãos brasileiros com a Casa Branca conduta ainda mais grave”. Sampaio diz que a fala também revela que, para além da tentativa de obstrução da justiça, “há continuidade delitiva de cunho golpista e com a colaboração de país estrangeiro para prática do crime de atentado à soberania.”
Segundo Paulo José Lara, co-diretor-executivo da ONG Artigo 19, organização internacional de direitos humanos, a declaração representa mais um passo nas ações autoritárias da administração Trump com objetivo de desestabilizar o multilateralismo e perturbar a ordem internacional.
PREOCUPAÇÃO – “É particularmente preocupante pois mostra um ataque à nossa região, que vêm sendo assediada de maneira crescente”, diz ele, que considera que os Estados Unidos, historicamente, faz uso de pretextos para justificar ações militares e intervenção indevida de seu poder político e econômico.
“Ideias fundamentais como liberdade, democracia e liberdade de expressão aparecem, novamente, como um véu para cobrir o interesse político, econômico e ideológico desta administração”, afirma ele, que rebate o argumento de que o Brasil estaria violando a liberdade de expressão. “A liberdade é um direito essencial e, em princípio, é o contrário do que promulga, defende e realiza a administração Trump.”
CRITÉRIOS – Para ele, embora a compreensão sobre o que é liberdade de expressão tenha que ser feita a partir de critérios jurídicos, sociais e culturais das realidades de países, há que se cumprir os princípios e fundamentos dos direitos humanos. “É descabido um país ameaçar intervir outro com a justificativa da violação da liberdade de expressão. Existem mecanismos do direito internacional para lidar com eventuais violações dos Estados e abusos cometidos.”
Ele ainda considera que é contraditório o governo Trump alegar a falta de liberdade de expressão no Brasil. “É irônico um governo que viola a liberdade acadêmica e o direito de manifestação, que assedia expressões artísticas e culturais e que despreza o debate qualificado entre iguais, usa a justificativa da liberdade de expressão para atacar uma outra nação”.
Cabe, no entanto, ao governo brasileiro não dizer asneiras a respeito.
Para não piorar a situação, já bastante crítica.
Na China, a corrupção pode ser punida com a pena de morte, medida aplicada em casos de grande repercussão ou envolvendo valores bilionários, e que já levou à execução de empresários, políticos e membros da elite acusados de fraudes e subornos.
Bem que poderia ser aplicada no Brasil , uma vez que muitos Brasileiros apoiam a aplicação das ” Leis dos EUA ” , contra funcionários e agentes públicos Brasileiros , em pleno exercício de suas atribuições legais .
ALGUNS MINISTROS NÃO DEVERIAM USAR A TOGA, POIS CORREM O RISCO DE SEREM CONFUNDIDOS COM JUÍZES !!
Ai ai…
…e se cumprir, sábios Isabella e Poggio?
Agora vai!
Dom $talinacio o Curro de La Grana, chefe da Casa Vermelha está peitando e vai ganhar do Alaranjado da Casa Branca, segundo a maioria dos convertidos encarnados, rubros de fervor Democrata.
Se a jovem Karoline Leaivtt estivesse ainda nos bancos escolares, talvez viesse a entender por que Saint-Just (1767-1794) foi passado na guilhotina aos 26 anos com o poderoso Robespierre.
PS
O poderoso Robespierre e Saint Just, seu fiel escudeiro, foram um milhão de vezes mais inteligentes e mais importantes na história que Trumpi e Leaivtt.
OS AMERICANOS CRISTÃOS FUNDAMENTALISTAS EVANGÉLICOS CAIPIRAS ‘’HEADNECKD’’ SE FIZERAM REPRESENTAR PELOS MAIORES IDIOTAS DA AMÉRICA! Verdadeiros ‘’senhores Madrugas’’, chaves e Kikos! Para compensar todos os pioneiros cristão assassinos e genocidas de povos originários da América do Norte e escravagistas cristãos teocráticos da população negra por 400 anos apocalípticos, veio mais tarde, na metade do século 19 os grandes empreendedores, os Titãs engajados na Ciência e nas tecnologias pioneiras originadas na Europa, criando-se o desenvolvimentismo científico e tecnológico norte-americano que assombrou o mundo, com uma fantástica rede de ferroviária e comunicações, depois rodovias e transportes, etc. Ou seja, o contraposto do criacionismo bíblico idiota, estúpido, escravista, colonialistas. A partir dos anos 1850, Ciência e suas tecnologias começaram a redimir o mundo bíblico tenebroso de Jeová, Jesus e do Espírito Santo de 1.500 anos de terríveis e bárbaras ‘’provações’’! O Mundo já havia sido criado por Jeová, Jesus Cristo e o Espírito Santo e era uma porcaria que havia provocado incessantes, tenebrosos, apocalipses e derramamento de sangue por todo o mundo alcançado pelas garras e presas furiosas do cristianismo escravista, colonizador exterminador de povos originários, verdadeiros proprietários de suas terras, de seus territórios! Apesar de todas as bárbaras explorações dos trabalhadores os titãs da indústria americana eles doaram muitos trilhões de dólares para o ensino, a cultura, a beneficência, a a pesquisa aplicada, a criação de royalties, a indústria, o comércio americano internacional que deus poder aos EUA de ajudar a vencer a II Grande Guerra contra os nazistas eleitos pelos cristãos católicos e evangélicos da Alemanha! A herança de Alan Turing, pioneiro fantástico da computação, criou-se o Vale do Silício que juntamente com o rádio, a Televisão, as comunicações, a Indústria Espacial, etc., anteriores, construíram a Grande América do Norte! Justamente agora os EUA estavam precisando de um novo boom de descobertas, invenções, criações, inovações, novos produtos para abastecer o mundo todo, em todas as áreas e nichos tecnológicos importantes, após a mundialização que enriqueceu todas as nações pobres, os americanos elegem para governa-los a maior toupeira dentre a população, esse tal de Donald Trump, um verdadeiro patinho feio covarde nas mãos dos inimigos do Ocidente! Na década de 1980, as grandes empresas americanas deixaram de fabricar ferros de passar roupa e quinquilharias outras, investindo em turbinas a jatos, aeronáutica, espacial, informática, conhecimento, comunicações, etc., e outros produtos sofisticados. O quer agora o grande idiota Donald Trump, o presidente americano mais idiota da história desse grande povo, que eu conheço a boa índole, a generosidade, a amizade, pois fiz muitas amizades com eles, morrei com eles. O grande idiota Trump quer voltar a produzir quinquilharias que a China só produz por que há procura, como chaveirinhos de plástico e fatura trilhões em todo o mundo, juntamente com produtos sofisticados que agora faz muito bem, indispensáveis para a vida cotidiana das pessoas em todos os seus nichos! Mas o que faz o maior idiota do mundo chamado Donald Trump? Ao invés de conseguir grandes levas de petróleo para os aliados, para a Europa, como foi a busca na Grande Guerra, ele quer carvão; ao invés de invadir a Venezuela e devolvê-la para os milhões de venezuelanos expulsos pela organização criminosa do motorista de caminhão golpista assassino, maduro, genocida, Trump vai afundar covardemente um barquinho de traficantes enquanto seu amiguinho assassino mafioso Putin destrói covardemente a ucrânia! Ao invés de fazer um pacto com a Europa no custeio das Forças Armadas Americanas na Europa, que diminuiria realmente o déficit dos EUA, esse grande cretino, imbecil, evangélico fundamentalista xiita, se torna o maior inimigo do Ocidente. Ao invés de alocar verbas grandiosas para as universidades, centros de pesquisa, para fazer as coisas que tornaram os EUA o que são, grandes projetos científicos, tecnológicos, industriais de ponta, grandes descobertas para salvar o meio ambiente, esse grande animal bestial cristão evangélico fanático, essa pantera cor de rosa cômica, ridícula, torna-se a grande inimiga da Ciência, a grande e única responsável pela grandeza dos EUA. LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA
E se Carlos Poggio estiver errado, haverá retratação? Não, o orgulho não deixa.