
A política terá de lidar com uma opinião pública mais vigilante
Marcelo Copelli
Revista Fórum
As manifestações realizadas no último domingo, dia 21 de setembro, contra a PEC da Blindagem e contra a anistia aos condenados do 8 de janeiro mostraram que a democracia brasileira ainda tem fortes anticorpos contra retrocessos institucionais.
Diferentemente de outros momentos da história recente, quando as mobilizações populares estavam ligadas a pautas econômicas, sociais ou à luta contra a corrupção, dessa vez o que levou milhares de pessoas às ruas foi uma questão jurídica de difícil comunicação, mas que, ao se traduzir no imaginário coletivo, ganhou contornos claros: os parlamentares estavam legislando em causa própria, criando privilégios e abrindo caminho para a impunidade.
“NÃO” SONORO – A resposta das ruas foi um “não” sonoro, sustentado por uma capacidade inédita de engajamento digital que se formou em torno da defesa da democracia.
A aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, que restringe a atuação do Supremo Tribunal Federal e exige aval do Congresso para investigações contra parlamentares, foi o estopim de um mal-estar que já vinha se acumulando. Na sequência, a aprovação da urgência para votar a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro ampliou o desgaste.
Ao propor um perdão coletivo para atos que representaram uma tentativa de ruptura institucional, o Congresso passou a ser percebido não apenas como leniente, mas como cúmplice de um movimento que ainda ameaça a estabilidade democrática.
MOBILIZAÇÃO – A soma dessas duas iniciativas despertou, nas ruas, a sensação de que se tratava de um projeto mais amplo de autoproteção, um pacto implícito entre elites políticas para aliviar a barra de seus próprios aliados. É importante notar a singularidade do que ocorreu. Pela primeira vez em muito tempo, a mobilização progressista superou a direita bolsonarista em engajamento nas redes. Segundo monitoramento de mais de 100 mil grupos públicos de WhatsApp, as mensagens relacionadas ao ato do dia 21 superaram o fluxo do 7 de setembro organizado pela direita.
Esse dado é simbólico: quebra a narrativa de hegemonia digital dos bolsonaristas e mostra que, quando o tema é democracia, há disposição para reação e capacidade de articulação. Além disso, a pluralidade das manifestações é relevante.
Não se tratava apenas de militantes partidários; havia movimentos sociais, sindicatos, artistas e cidadãos comuns que, ao ecoarem palavras de ordem como “sem anistia”, deram a medida do sentimento difuso de rejeição ao que era visto como uma barganha imoral.
IMPACTO – Politicamente, o impacto imediato é no Senado, onde a PEC da Blindagem encontra ambiente hostil. A Casa já vinha dando sinais de resistência, e o peso das ruas deve fortalecer a tendência de rejeição ou, no máximo, a aprovação de um texto desidratado para salvar aparências.
Deputados de olho em 2026 também terão de recalibrar seus movimentos: ficou claro que defender privilégios ou perdoar golpistas não traz dividendos eleitorais; ao contrário, pode se transformar em desgaste precoce. Essa equação começa a impor limites ao pragmatismo do Centrão e amplia o custo político de quem tenta levar a pauta adiante.
O movimento também tem uma dimensão internacional. Agências como Reuters e The Guardian destacaram os protestos como um sinal de vitalidade democrática no Brasil e de resistência popular a retrocessos.
PREOCUPAÇÃO – Num mundo ainda marcado pela lembrança da invasão ao Capitólio, em Washington, a proposta de anistia ampla aos atos de 8 de janeiro é vista com estranheza e preocupação. Diplomatas e investidores interpretam essa anistia como um recado de tolerância ao extremismo, o que fragiliza a imagem do Brasil em fóruns multilaterais e abala a previsibilidade institucional necessária para a economia. Por isso, a reação das ruas não apenas fortalece o Senado no sentido de barrar a PEC, mas também ajuda o governo a reposicionar-se internacionalmente como guardião da democracia, numa narrativa que será crucial até a COP30, em Belém.
A lição mais profunda que emerge desse episódio é que a democracia brasileira não é passiva. Se a tentativa de blindagem parlamentar e a anistia foram movimentos políticos calculados, a resposta popular foi espontânea, articulada e efetiva.
VIGILÂNCIA – O 21 de setembro mostrou que há limites que a sociedade não está disposta a transpor. A política pode continuar a buscar atalhos de autoproteção, mas terá de lidar com uma opinião pública mais vigilante, menos tolerante com manobras de bastidores e mais capaz de se mobilizar em defesa de valores abstratos, mas fundamentais.
O recado das ruas foi cristalino: retrocessos institucionais terão resposta, e não apenas nas urnas, mas nas avenidas, nas redes e no olhar atento do mundo.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Ruas ou as micaretas dos picaretas que deitam e rolam nos bilhoes da Lei Rouanet.
Até o “adevogado” do Trump tá sacando a sacanaggem. É lógico que estes jornalista “arré falam a verdade quando são pagos”.
“Advogado da Trump Media critica Caetano, Chico e Gilberto Gil
“Estão interligados ao ecossistema de financiamento cultural do Estado”, disse Martin De Luca
Pleno.News – 21/09/2025 11h57 | atualizado em 22/09/2025 13h28
Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil Foto: Reprodução / Mídia Ninja
Advogado da Trump Media & Technology Group – empresa de comunicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump -, Martin De Luca criticou o ato musical de esquerda que acontece em diferentes estados do Brasil neste domingo (21) e conta com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Daniela Mercury.
Em série de postagens no X, Martin De Luca apontou que os artistas em questão recebem patrocínio do governo para seus projetos culturais há anos.
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– Caetano teve diversos projetos aprovados pela Rouanet ao longo de décadas. Ele é a face pública das turnês apoiadas pelo Estado; frequentemente convocado para ser a atração principal de eventos oficiais, culturais ou de interesse público. Ele é um dos exemplos mais claros de como o aumento repentino de patrocínios da estatal Lula se reflete em turnês de grandes artistas – escreveu De Luca.
Na sequência, falou sobre Gilberto Gil:
– Gilberto Gil [é] beneficiário de longa data do Rouanet: diversos projetos aprovados para shows, turnês e gravações. Recebeu patrocínio da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES para turnês e projetos culturais nas últimas décadas. Gilberto Gil e sua família se apresentaram em grandes festivais com patrocínio da Caixa e da Petrobras. O mais interessante é que Gilberto foi ministro da Cultura (2003-2008), idealizador da Reforma Rouanet e defensor direto da expansão do incentivo à cultura. Seu nome é sinônimo de política cultural estadual; projetos ligados a ele ou à sua família são frequentemente aprovados – adicionou.
De Luca também mencionou o caso de Chico Buarque, que se apresenta com Caetano e Gilberto no ato de Copacabana, Rio de Janeiro.
– Um projeto de 2018 para um livro fotográfico sobre ele foi aprovado por R$ 417 mil; relatos mostram que R$ 280 mil foram arrecadados. Musical sobre Chico: Nossa História com Chico Buarque (Rio/São Paulo) montado com patrocínio da BB Seguros (grupo Banco do Brasil). E já realizou shows de homenagem em espaços da marca Petrobras. Chico negou consistentemente que seus próprios programas sejam financiados pela Rouanet e entrou com ações judiciais por falsas alegações. No entanto, sua imagem, catálogo e persona ancoram produções que recebem apoio da SOE/Rouanet – pontuou.
Para o advogado, “os três nomes no cartaz do comício estão interligados ao ecossistema de financiamento cultural do Estado”.
Em outras publicações, De Luca também criticou outros artistas, como Marina Sena, Maria Gadú e os Garotin, confirmados em Copacabana. Ele ainda mencionou Daniela Mercury, atração prevista para o ato em Salvador.
– Oh Daniela Mercury… Daniela é a atração principal do espetáculo Uma Chica no teatro da CAIXA Cultural. O programa tem patrocínio direto da CAIXA e do Governo Federal, como parte da série CAIXA Cultural. Este é o mesmo fim de semana do cartaz do comício “Salvador nas Ruas”. Em 1º de janeiro de 2025, Mercury foi a atração principal do espetáculo de Ano Novo Pôr do Som no Farol da Barra, em Salvador. O evento foi patrocinado pelo governo do estado da Bahia (Secult-BA), que confirmou publicamente o financiamento – observou.
– Ela é uma artista frequente no carnaval de Salvador, que recebe regularmente subsídios públicos (municipais e estaduais) para segurança, logística e programação cultural. Mercury também participou de eventos e comemorações do orgulho patrocinados publicamente, onde os governos municipais/estaduais fornecem infraestrutura e co-branding – completou.
Os atos em questão visam protestar contra a anistia aos condenados pelo suposto golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023 e também a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Prerrogativas, em discussão no Congresso.”,
Sair desta realidade paralela vai ser tsunâmico!
E parece mei mofado este papo de aranha.
Estes apoios dos artistas são muitos caros e pagos com a extorsão da Sociedade através de impostos draconianos.
É a extração da mais valia absolutíssima via privatização do Estado.
Chamar de jornalistas estes caras que não leem?
Hoje temos as IAs, que fazem toda a pesquisa para as mentes preguiçosas.
Quem lê estas merdas? Só jumentos qe identificam ai seus próprios relinchos.
Bando de pilantras difivulgando as patocoadas e visão metafísica da decadente Organização Petista.
“A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade”.
Juca Chaves
Estou esperando criarem impressoras que imprimam em papel higiênico, pra dar o devido destino a estas idiotices, puxadoras de saco.
Esses pseudos -jotnslistas ou ” penas de aluguel”, como dizia o neo-Lulista, Reinaldo Azevedo, pensam que enganam a quem? Vivem no jardim de infância das matérias fantásticas dirigidas aos cordeirinhos manipulados. Podem ir!
Matérias e mais matérias aborrecidas e repetidas diuturnamente! Parecem Vivier no Lullanistão!
O ” Nine” arregou! Não quer ter com o Trump de forma presencial, pois muito ” ocupado”. kkkk
https://revistaoeste.com/politica/lula-rejeita-encontro-com-trump/
O Lula está errado em não ir? Trump é um idiota, só teve dois chefes de estado que Trump falou fino. Um foi Putin e o outro foi Xi Jinping.
Com Kim Jong-un, Trump falou as beteiras de sempre como o seu botão era maior e mais poderoso que o do coreano, mas depois que a Coreia fez um teste cruzando um míssel pelo Japão, Trump colocou o galho dentro.
Realmente Trump é um cara errático, sem qualquer estratégia.
“### 🗣️ Frases e elogios de Trump
* “I got along great with President Putin. I liked him, he liked me.” — sobre Putin. ([Business Insider][1])
→ *“Me dei muito bem com o presidente Putin. Eu gostei dele, ele gostou de mim.”*
* “Putin, Xi, and Kim Jong Un are at the top of their game … they have a deep love for their countries, though he clarified that it is ‘a different form of love.’” ([Business Standard][2])
→ *“Putin, Xi e Kim Jong Un estão no topo do jogo … eles têm um amor profundo por seus países, embora seja ‘uma forma diferente de amor’.”*
* “These people are sharp and they are smart.” — sobre Putin, Xi Jinping e Kim Jong Un. ([Newsweek][3])
→ *“Essas pessoas são afiadas e inteligentes.”*
* “He’s a strong gentleman, right? Anybody that — he’s a strong guy, tough guy.” — sobre Kim Jong Un. ([CNN][4])
→ *“Ele é um cavalheiro forte, né? Qualquer pessoa que — ele é um cara forte, cara durão.”*
Fonte: ChatGpt
Hoje pro Painho:
“Só faço negócios com pessoas de que eu gosto. Quando não gosto deles, não gosto deles. Tivemos uma excelente química por pelo menos uns 39 segundos”
KKKKKKKK
Acho bom a pilantragem não ficar tão satisfeita de que voltará pra Disney.
Cada fake news que aparece. Mas é do jogo e os incautos acreditam: Enquanto os calaveras repassam como verdade.
https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2025/03/21/falso-10-bilhoes-lei-rouanet.htm
tapp
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O brutal assassinato da advogada Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, ocorrido em Belo Horizonte, levanta importantes questões sobre a segurança dos profissionais do Direito no Brasil. Segundo informações do g1, a jovem advogada de 32 anos foi morta com cerca de 20 tiros em plena luz do dia, no bairro Ermelinda, o que chocou não apenas a comunidade local, mas também toda a classe advocatícia nacional.
Para muitos, a morte de Kamila simboliza uma afronta direta à advocacia e ao próprio Estado Democrático de Direito, segundo avaliação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas Gerais.
Deve ser um tipo de pandemia de babação ao podre judiciário …
Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/advogada-e-executada-brutalmente-com-cerca-de-20-tiros-em-bh/#google_vignette
Mas o stf diz sim, quando o fachin matou a Lava Jato e o toffoli, jogou a pá de cal, quando está cancelando os processos dos corrompidos e corruptores
Os bandidos contra a “PEC da Bandidagem”, simplesmente hilário. Esse pessoal não tem vergonha na cara mesmo.