
Legenda deve analisar nesta semana expulsão de Celso Sabino
Kevin Lima,
Isabella Calzolari
G1
A direção nacional do União Brasil deve se reunir na manhã desta quarta-feira (8) para analisar um processo disciplinar que pode levar à expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, da sigla. O procedimento foi aberto no último dia 30 e acusa Sabino de desrespeitar orientações partidárias, como o ultimato da legenda para a entrega de cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao G1, o relator do caso, deputado Fabio Schiochet (União-SC), afirmou que a expectativa é que os membros da cúpula do partido discutam a expulsão definitiva do ministro, e não apenas uma medida cautelar. Em rota de colisão com o Planalto, a sigla decidiu que filiados teriam de deixar cargos na gestão Lula até o dia 19 de setembro. À época, o União Brasil afirmou que o descumprimento será considerado infidelidade partidária.
DENÚNCIA – O processo contra Sabino foi aberto após uma denúncia apresentada à direção da sigla em 29 de setembro. Correligionários argumentaram que ele desrespeitou o prazo determinado pela sigla. No último dia 26, Celso Sabino chegou a anunciar que havia pedido demissão, indicando que atenderia à determinação partidária.
Mas, após vários dias do comunicado, ele ainda não tinha deixado o ministério. Ao longo da última semana, Sabino participou de compromissos com Lula em Belém e afirmou que apoiaria o petista, independentemente do cenário político.
Para membros do União Brasil, o anúncio e a atitude do ministro demonstram que ele não planeja seguir a ordem do partido. Aliados de Sabino já têm afirmado que, diante das sinalizações, ele deve atuar para permanecer no cargo.
EXPECTATIVA – – Há uma expectativa de que, nesta semana, Sabino procure novamente o presidente Lula e comunique a sua decisão. Um dos críticos da postura de Celso Sabino, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu ao g1 a expulsão do ministro.
Caiado sinalizou que, na quarta, o partido também pode analisar um outro processo para dissolver o escritório estadual do União Brasil no Pará, atualmente comandando por Sabino.
“A expulsão cumpre o rito regimental e será dado a ele os prazos previstos. Candidato sem partido é difícil”, disse o governador, fazendo referência à articulação de Sabino para disputar uma vaga ao Senado.
PARECER – Pelas regras internas do União Brasil, após a defesa, Schiochet apresentará um parecer que opinará pela expulsão ou absolvição de Celso Sabino. A tendência é que o deputado catarinense sugira a expulsão do ministro.
Se o relatório seguir este caminho, eventual penalização somente poderá ser aplicada pela direção nacional do União Brasil com o aval de três quintos dos membros.
Sabino já passou por situação semelhante em 2020, quando era filiado ao PSDB. O partido chegou a abrir um processo de expulsão, mas o ministro conseguiu se desfiliar com autorização da Justiça um ano depois.
MINISTÉRIO – Celso Sabino foi eleito deputado federal pelo União Brasil em 2022. Ele se afastou do mandato para exercer o cargo de ministro do Turismo, contando com as bênçãos da bancada da sigla na Câmara.
Pela jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eventual expulsão não levará Sabino a perder o mandato de deputado federal. Se for expulso por decisão da cúpula do União Brasil, o ministro poderá se filiar a outra sigla.
RESISTÊNCIA – O ministro do Turismo resiste a deixar a pasta. Na última quinta, em evento com Lula, Celso Sabino afirmou que “nada” o afastaria do petista. “Nada, nem partido político, nem um cargo, nem ambição pessoal, vai me afastar desse povo que eu amo e do estado do Pará, presidente. Conte comigo onde quer que eu esteja, para lhe apoiar, para segurar na sua mão, porque reconheço seu trabalho e sei de tudo que você fez pelo Brasil e pelo estado do Pará”, disse.
Ao G1, aliados de Celso Sabino afirmam que, apesar das determinações e do comunicado anterior de demissão, ele ainda mantém o desejo de seguir no ministério. A expectativa é que Sabino se manifeste nesta semana. Parlamentares próximos ao ministro têm dito que Sabino avalia a pasta como uma forma de se projetar para uma eventual candidatura ao Senado em 2026.
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