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Entidades apontam histórica desigualdade de gênero
Yago Godoy
O Globo
Após o anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova vaga na Corte ficará disponível para ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em meio aos principais nomes cotados, todos eles homens, entidades divulgaram uma nota pública, nesta sexta-feira, pedindo a nomeação de uma magistrada mulher. Atualmente, o Supremo conta apenas com a ministra Cármen Lúcia, que assumiu o posto em 2006 e deve se aposentar em 2029.
Segundo as organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis Gênero e Justiça, a saída de Barroso “abre uma janela única” para que o STF se alinhe ao compromisso de promover a “igualdade na Justiça brasileira”.
DESIGUALDADE – “Não é por falta de excelentes nomes de mulheres que Lula deixará de indicar uma ministra para a Suprema Corte, reduzindo a constrangedora e histórica desigualdade de gênero”, diz a nota, que fez uma lista com os nomes de 13 mulheres que poderiam ocupar a cadeira no Supremo.
De acordo com as entidades, é preciso promover um “debate profundo” sobre a baixa representação feminina em cargos de direção. A reivindicação também afirma que o pedido não é recente, além de ressaltar a necessidade de mulheres negras ocuparem a Corte.
LISTA DOS NOMES INDICADOS:
Adriana Cruz (Juíza e ex-secretária nacional do CNJ);
Daniela Teixeira (Ministra do STJ);
Dora Cavalcanti (Integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social);
Edilene Lobo (Ministra do TSE);
Flávia Carvalho (Juíza auxiliar do STF);
Karen Luise (Integrante do Conselho Nacional do Ministério Público);
Kenarik Boujikian (Secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas);
Lívia Sant’Anna Vaz (Promotora de Justiça);
Livia Casseres (Defensora pública);
Maria Elizabeth Rocha (Presidente do STM);
Monica de Melo (Defensora pública);
Sheila de Carvalho (Secretária Nacional de Acesso à Justiça);
Vera Lúcia Araújo (Ministra substituta do TSE).
Os cotados por Lula
Nos bastidores, quatro nomes despontam como favoritos para ocupar a cadeira de Barroso: Jorge Messias, advogado-geral da União e homem de confiança de Lula; o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), próximo do Legislativo e do Judiciário; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União; e Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União.
DESESPERO DE MICHEQUE COM O AVANÇO DE BARBA ENTRE EVANGÉLICOS, EXECUTADO POR JANJA
Micheque ataca Barba e Janja em evento do PL Mulher em Goiás e diz que esquerda é ‘maldita’
A Micheque fez críticas a vídeo publicado por Janja rezando (com mulheres evangélicas) no Pará.
Desde julho, Janja participou de ao menos cinco encontros com mulheres evangélicas, em diferentes estados do país.
Micheque afirmou que não há eleição sem o ex-mito e que marido é único líder da direita
Fonte: Folha de S. Paulo, Política, 11.out.2025 às 18h36
“Deus é bom…
E o Diabo não é mau…”
Últimas palavras de um político brasileiro.
Numa tacada só, Janja encaçapa duas bolas: Micheque e Malafalha.
A maior discriminação no poder segue sendo racial.
Dos tribunais superiores até a bancada permanente do Jornal Nacional.
Pelo menos no elenco das telenovelas houve um pouco de realismo racial em termos proporcionais ao Brasil de fato.
Mas no poder o preconceito é enorme.
Que tal indicar Chica da Silva para a Suprema Corte?
Gil do Vigor fala de assuntos técnicos e Juliette continua focada em propagandas de beleza.
O Brasil não mudou.
A segregação é gigante e as cotas ainda são incipientes e fake.
Quantos negros estão entre os aprovados no final da bateria dos concursos para juízes e promotores?
A exclusão é enorme.
E contra pessoas com deficiência também.
Ademais, Maria Aparecida Patroclo afirma que O PODER É INTEGRADO POR MUITOS HOMENS GAYS.
Que não apenas não se assumem, mas que muitas vezes são paradoxalmente homofóbicos.