
Israel diminui a ajuda humanitária por causa dos reféns
Victor Lacombe
Folha
Com a libertação dos reféns vivos que ainda estavam em poder do grupo terrorista Hamas e a entrega de quase 2.000 prisioneiros sob custódia de Israel à Cisjordânia e Faixa de Gaza, israelenses e palestinos viveram nesta segunda-feira (13) um dia de júbilo, euforia e alívio, atestado pelas imagens de comemorações nas ruas de Tel Aviv, Jerusalém e Ramallah.
“Um dia muito emocionante, o melhor dia dos últimos dois anos, sem dúvida, e um dos mais importantes da história de Israel”, diz à Folha o guia turístico brasileiro-israelense Gabriel Schorr. “Todos estão festejando nas ruas depois de dias em que a volta dos reféns parecia quase utópica.”
PELOS MORTOS – Já a palestina Um Ahmed disse à agência de notícias Reuters que a alegria pela soltura dos prisioneiros —foram 1.968, que cumpriam pena por uma série de acusações diferentes em prisões israelenses— se misturava à tristeza pela situação em Gaza. “Estou feliz pelos nossos filhos libertos, mas sofro por aqueles mortos pela ocupação.”
Dúvidas sobre os próximos passos do acordo de paz pairam sobre a região. A despeito da conferência entre países muçulmanos, europeus e os Estados Unidos nesta segunda-feira no Egito para a assinatura do acordo de cessar-fogo em Gaza, questões cruciais seguem sem resolução —como o desarmamento do Hamas, a reconstrução da Gaza e a natureza exata do governo tecnocrático que deve assumir o controle do território palestino.
Esses pontos fazem parte do plano de paz de Donald Trump, aprovado tanto por Israel quanto pela liderança do Hamas e referendado por países mediadores, como Egito, Turquia e Qatar.
SEM COMENTÁRIOS – Nos últimos dias, entretanto, o grupo terrorista tem evitado se pronunciar sobre os próximos passos das negociações, enquanto o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, que não foi à reunião no Egito, diz que “a guerra ainda não acabou”.
“O único ponto que ainda tem a capacidade de implodir o acordo de paz é a questão do desarmamento”, afirma João Koatz Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv e assessor do Instituto Brasil-Israel.
“Mas mesmo que o Hamas seja desarmado completamente, coisa com a qual [o grupo] ainda não concordou e que eu não acredito que vá acontecer, não será em um curto espaço de tempo.”
QUEM CONDUZ? – “Além disso, o processo não está claro: quem vai fazer esse desarmamento? Quem vai verificar que ele está acontecendo? Quem vai ocupar o lugar de força armada em Gaza? Nada disso está definido”, avalia.
Ainda assim, Miragaya aponta que a facção palestina provavelmente já concordou com um desarmamento parcial durante as negociações, de modo que o acordo deve se manter de pé, pelo menos no curto prazo.
“Há muitas forças envolvidas e pressão demais sendo exercida. E o Hamas jamais teria libertado os sequestrados vivos se não houvesse garantia clara [de que a guerra acabaria].”
SOBREVIVÊNCIA – Do outro lado da equação, Netanyahu parece seguir fazendo cálculos para garantir sua sobrevivência política.
O político é acusado de prolongar e ampliar a guerra com o objetivo de evitar responsabilização por falhas de segurança que levaram ao 7 de Outubro e barrar o avanço dos processos por corrupção que correm na Justiça — e agora busca evitar a impressão de que foi forçado por Trump a concordar com um cessar-fogo depois de atacar o Qatar e azedar a relação com os países árabes.
Para Miragaya, a ausência de Netanyahu na cúpula desta segunda no Egito é sinal disso. “Relatos da imprensa israelense afirmam que [o premiê] foi convidado, mas que não iria por causa do feriado de Simchat Torá” —o que não passaria de desculpa, uma vez que políticos israelenses mais religiosos do que Netanyahu já descumpriram deveres judaicos quando havia necessidade diplomática.
NETANYAHU FORA – Outra possibilidade, segundo o jornal britânico The Guardian, é de que a recusa de Netanyahu tenha ocorrido após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçar não pousar no Egito caso o israelense comparecesse. A Turquia se tornou uma das principais mediadoras entre Israel e Hamas nessa reta final das negociações.
“A ausência dele está ligada a dois pontos: a participação [do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud] Abbas, porque a base extremista de Netanyahu não gostaria nada de ver os dois lado a lado, e a certeza de que alguma parte do acordo vai desagradar essa mesma base e acelerar a derrubada do governo”, avalia.
Isso porque o premiê depende de partidos de extrema direita para governar, e sua saída da coalizão precipitaria eleições e poderia levar ao fim da era Binyamin Netanyahu na política israelense. “Mas quando [o premiê] opta por não ir, ele se abstém de ser parte de planos de paz para o Oriente Médio —e assim Israel deixa que outros atores decidam o futuro da região”, conclui Miragaya.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente artigo. Mostra a dificuldade da situação, depois que Israel praticamente varreu a Palestina no mapa e tomou para si 53% das terras da Faixa de Gaza. (C.N.)
Sim, Israel e toda a imprensa ocidental chamavam de colonos o que eram para nós grileiros.
“os que eram”
segundo a lenda Calígula nomeou seu cavalo como cônsul. Vemos agora algo semelhante acontecendo
Para terroristas bárbaros medievais, misóginos, homofóbicos, estatutariamente genocidas, fundamentalistas fanáticos religiosos, não se manda flores.
Com certeza uma ação mais firme de força será necessária. As condições de legitimação desta, inclusive pelo povo palestino.
A escumalha antissemita da inútil, infértil e improdutiva “esquerda progressista” improdutiva com seu humanismo hipócrita seletivo (que despreza o povo sudanês, as crianças ucranianas e os católicos nigerianos) que diz defender o povo palestino, defendendo o Hamas, inclusive creditando ao atacado Israel o causador da guerra, perdeu espaço, face às ações conjuntas Israel/EUA.
São tão ignóbeis que desreconhecem o grande avanço que foi o Acordo de Paz, incompleto, não pelo lado norte-americano/israelense, mas pelo lado do terrorismo bárbaro, do qual esperar alguma racionalidade é, no mínimo, inocência, ou condescendência com a barbárie.
Trump já prevê a aplicação da força pra desarmar os bárbaros desumanizados.
Quem torce pela revigoração do Hamas, tendo-os como defensores e não opressores totalitaristas do povo palestino, perde seu tempo!
O inferno anda cheio de gente bem intencionada neste quiprocó.
https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&sca_esv=857d9535fc950bf7&udm=7&fbs=AIIjpHydJdUtNKrM02hj0s4nbm4y1vdq6TC81CkcHPVl5daMgGUrxzwsEp1lb2ssO9DF0PO8mnwuGL1qO9FRY60gZqZ-n4-d15kkjW1YdNc2QOUyxnkTl4is6cMT6YIync7uG-YHYvkL7Rux_SNP0IOKtdnrB9wQpjXGmSHCRqK3NqxaIdSbBhe6Y_mzR2m2V4IdtA02LHUUqhBR3XfuQohBhkKD9_Cbrw&q=trump+desarmar+hamas&sa=X&ved=2ahUKEwjT7vjg26aQAxVDGbkGHeWDCIsQtKgLegQIFRAB&biw=1366&bih=643&dpr=1#fpstate=ive&vld=cid:3747d220,vid:otd-8cMOv24,st:0
Só gente do mesmo naipe que manda flores pra estes crápulas do Hamas e passa mão nas suas cabeças, como se fossem escoteiros bonzinhos.
… As condições de legitimação desta, inclusive pelo povo palestino, estão dadas, uma vez que a propaganda do Hamas, que convenceu mentes e coraçõs de crápulas travestidos de humanistas perdeu fôlego. e não adianta chorarem a falta desta carniça pra chafurdarem.
Há quem queria uma solução à esquerda, como se isto importasse numa guerra de auto-defesa da própria existência de um povo.
Ademais, a tal esquerda tornou-se uma força reacionária, antissemita, incapaz de propor qualquer solução concreta, mergulhada que está na sua realidade paralela metafísica cor-de-rosa.
É absolutamente inútil, incapaz na sua putrefação irreversível moral, civilizacional e temporal.
Recorrente à DeepSeek para conhecer o quiprocó dos territórios ocupados (foi ilegítima a ocupção dos aliados/União Soviética, dividindo entre si o território europeu pós Segunda Guerra?
Vejamos:
De forma geral, as ações iniciais de Israel em 1948 foram, em grande medida, conforme o direito internacional da época, enquanto as ações posteriores, principalmente a partir de 1967, foram contrárias à evolução desse mesmo direito.
Vamos dividir a análise por períodos-chave:
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1. 1947-1949: Criação do Estado e a Guerra de Independência
Contexto Legal:
A Carta da ONU (1945) já estava em vigor, proibindo a aquisição de território pela força (Artigo 2(4)).
No entanto, a lei de uso da força (jus ad bellum) ainda estava em evolução. A ideia de “autodefesa” era interpretada de forma mais ampla.
Análise dos Fatos:
14 de Maio de 1948: Israel declara sua independência, baseando-se no Plano de Partilha da ONU (Resolução 181). Esta foi uma base legal poderosa. Um estado foi criado por uma decisão da principal organização internacional da época.
15 de Maio de 1948: Cinco estados árabes (Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque) invadem o território do antigo Mandato Britânico com o objetivo declarado de destruir o novo estado. Este foi um claro ato de agressão contra uma entidade que acabara de ser legitimada pela ONU.
Conclusão para 1948-49:
Do ponto de vista legal, Israel agiu em legítima defesa contra uma agressão armada. O direito internacional sempre reconheceu o direito de um estado de se defender de um ataque.
As conquistas territoriais de Israel além das fronteiras da partilha ocorreram no contexto dessa guerra defensiva. Na lei internacional da época, era comum que fronteiras se ajustassem como resultado de uma guerra iniciada por outra parte. A comunidade internacional, na prática, aceitou o armistício de 1949 e as novas linhas de cessar-fogo como a fronteira de facto de Israel (as “Linhas Verdes”).
Veredito: As ações de Israel não foram majoritariamente consideradas uma violação do direito internacional na época. Pelo contrário, foram vistas como uma resposta legítima a uma agressão.
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2. 1967: A Guerra dos Seis Dias
Contexto Legal:
O direito internacional havia amadurecido significativamente. A proibição da aquisição de território pela força era um princípio consolidado e fundamental da Carta da ONU.
A legalidade do uso da força era muito mais restritiva.
Análise dos Fatos:
O contexto era de enorme tensão: mobilização de tropas egípcias, bloqueio egípcio ao Estreito de Tirana (um ato de guerra), e ameaças de destruição por líderes árabes.
Israel lançou um ataque preventivo. A legalidade de um “ataque preventivo” sob a Carta da ONU é um debate cinzento. Muitos argumentam que, dadas as circunstâncias, a ação de Israel poderia ser enquadrada como legítima defesa antecipatória. Outros discordam.
O ponto crucial, no entanto, é o que veio depois da guerra.
Conclusão para 1967 em diante:
A Ocupação em Si: Estabelecer um controle militar sobre territórios capturados durante um conflito (Cisjordânia, Gaza, Sinai, Colinas de Golã) não é, por si só, ilegal. É um fato que pode decorrer de uma guerra. O direito internacional regula essa situação através das Leis da Ocupação Beligerante (Convenções de Haia de 1907 e as Convenções de Genebra de 1949).
O Problema Central: A anexação e a colonização desses territórios. O Artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra (1949) é explícito: “A Potência ocupante não poderá deportar ou transferir partes da sua própria população civil para o território por ela ocupado.”
A construção de assentamentos civis israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental (iniciada após 1967) é considerada pela esmagadora maioria da comunidade internacional (incluindo a ONU, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a Corte Internacional de Justiça) como uma clara violação do direito internacional.
A anexação formal de Jerusalém Oriental (1980) e das Colinas de Golã (1981) também são atos considerados nulos e sem efeito legal perante o direito internacional.
Veredito para o pós-1967: Embora a guerra em si possa ser objeto de debate, as ações de Israel como potência ocupante – especificamente a construção de assentamentos e a anexação de territórios – são amplamente consideradas violações do direito internacional humanitário consagrado nas Convenções de Genebra, das quais Israel é signatário.
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Resumo Final
1948: Israel agiu dentro de um quadro legal aceitável para a época, baseando sua criação em uma resolução da ONU e defendendo-se de uma agressão. A aquisição de território adicional foi uma consequência de uma guerra defensiva.
Pós-1967: Israel passou a atuar como uma Potência Ocupante. Foi nessa condição que suas ações – a política de assentamentos e anexações – se tornaram contrárias ao direito internacional consolidado do pós-Segunda Guerra, que proíbe expressamente a aquisição de território pela força e a transferência de população civil para territórios ocupados.
Portanto, a legalidade das ações de Israel depende criticamente do marco temporal que se analisa. A visão majoritária na comunidade internacional é que, a partir de 1967, Israel passou a violar sistematicamente normas fundamentais do direito internacional.
Será necessário uso da força bruta pra derrotar estes fundamentalistas bárbaros. Já foram feitas todas as concessões possíveis, em vão.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/hamas-ameaca-palestinos-para-que-entreguem-apoiadores-de-israel/
*Trump vs Soros:*
*O dia em que a serpente sentiu o gosto da lâmina*
Por: Dioge Tsutsumi
George Soros está nervoso. E não é por causa de alguma variação no mercado ou de um descompasso no câmbio. É pavor mesmo. Porque, finalmente, alguém resolveu puxar o fio da teia de mentiras, ONGs disfarçadas, “ativismo social” de fachada e bilionárias fundações que durante décadas espalharam caos sob o manto da filantropia progressista. E esse alguém atende pelo nome de Donald J. Trump, o homem que a esquerda global mais odeia porque sabe que ele não joga pra plateia. Ele vai além.
Segundo denúncias recentes publicadas em veículos como Reuters, NY Post e Wall Street Journal, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob a influência da nova gestão republicana, começou a mirar a Open Society Foundations, o império global criado por Soros que, por décadas, financiou movimentos políticos, manipulação cultural, doutrinação acadêmica e compra de narrativas. A acusação? De tudo um pouco: apoio a grupos extremistas, fraude, lavagem de dinheiro, manipulação ideológica, terrorismo doméstico. É como se o “banco central da militância mundial” estivesse sendo auditado.
E aí, como num script digno de cinema, começa o chororô.
A fundação soltou nota dizendo que tudo é “perseguição política”. A mídia alinhada fala em “caça às bruxas”. Os artistas patrocinados por Soros já estão ensaiando seus discursos indignados. Mas o povo sabe: quando uma cobra começa a chiar alto, é porque sentiu o baque da primeira porrada.
O que está em jogo aqui é muito maior do que uma investigação. É o início do desmonte de uma rede subterrânea que por anos se infiltrou em governos, ONGs, universidades, jornais, plataformas digitais e até em tribunais, tudo com o pretexto de promover “justiça social” e “direitos humanos”.
Mas justiça de verdade não tem lado. E direitos humanos não deveriam ser desculpa para financiar desordem, subversão, aborto, legalização das drogas e relativização da moral em nome de uma tal “liberdade cultural”.
No Brasil, a extensão dessa teia atende pelo nome de PT, com seus tentáculos em tudo: Lei Rouanet, universidades públicas, artistas de esquerda, sindicatos, projetos sociais aparelhados, dinheiro público sendo canalizado para quem canta a cartilha ideológica. É a mesma fórmula global: compra de consciências, anestesia coletiva e transformação de militância em moeda de troca.
E agora que alguém resolveu dizer basta, os donos da narrativa surtam. Porque Trump não é bonzinho. Ele não pede licença para agir. Ele ataca o sistema. E o sistema treme.
Se confirmadas as investigações, será o maior revés já sofrido por Soros e sua máquina. Será a prova de que não estamos lidando com “boas intenções mal interpretadas”, mas com um projeto deliberado de dominação ideológica, mascarado de caridade, sustentado por bilhões de dólares e sustentáculo de partidos, artistas, influencers, professores e? jornalistas que há anos regam o solo da esquerda mundial.
Chega de disfarces.
Chega de chamar tirania de “justiça social”.
Chega de aplaudir “liberdade artística” com dinheiro público que só patrocina quem pensa igual ao dono da carteira.
Chega de usar “democracia” como biombo para censura, doutrinação e perseguição aos conservadores.
A guerra cultural global tem um novo capítulo. E talvez este seja o mais simbólico de todos: o momento em que Trump decidiu cortar a cabeça da serpente.
Porque quando você corta o rabo, ela se regenera. Quando você afasta a língua, ela sibila mais alto. Mas quando você acerta a cabeça… ela morre. E com ela, toda a sua rede de veneno.
Agora é com a gente.
Se nos Estados Unidos alguém teve coragem de enfrentar o império, o mínimo que podemos fazer aqui no Brasil é abrir os olhos para a estrutura que nos doutrina, nos censura, nos anestesia e ainda ri da nossa cara.
Soros está sendo exposto. Que o PT, a esquerda festiva, os artistas milionários de lacração, os militantes com Wi-Fi grátis e os influencers patrocinados por verba pública estejam avisados: a festa pode estar perto do fim.
Se você ainda tem vergonha na cara, compartilhe isso. Se você cansou de ser tratado como gado ideológico, espalhe essa mensagem.
Se você sabe que não há democracia onde só um lado pode falar. *REAJA!*
A militância da tal putrefata “esquerda progressista” tornou-se uma mercadoria capitalista selvagem altamente lucrativa.
Trocam de causa de acordo com sua cotação na bolsa.
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O sonso Biden estava financiando o identitarismo, a censura e o anti-imperialismo com verba da USAID.
O objetivo do Hamas não´é a defesa do povo palestino, a causa dos dois Estados, mas exterminar Israel e o povo judeu, logo, necessariamente, o conflito vai escalar inevitavelmente e não vislumbro um recuo Israel/EUA.
Trara-se de uma questão da própria existência.