
Charge do Baggi (Arquivo do Google)
Deu no Terra
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmou que não seria preso caso seja condenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o parlamentar, o crime de interferência em processo judicial – do qual ele é acusado – tem pena de até quatro anos, o que permitiria a substituição da pena.
Eduardo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por negociar na Casa Branca a sanção de autoridades brasileiras de modo a interferir no julgamento de seu pai pela tentativa de golpe de Estado. Como consequência, o Brasil teve sobretaxa de 50% nas exportações aos EUA, além de ministros do Supremo e da Esplanada que tiveram seus vistos cassados.
COAÇÃO – Segundo o congressista, a pena para coação no curso de processo não ultrapassa quatro anos de prisão. O Código Penal Brasileiro determina que penas inferiores a esse período podem ser convertidas em outras restrições de direitos.
“Ainda que eu seja condenado nesta várzea que chamam de Justiça, eu — pela lei — jamais iria para a cadeia, pois sou primário, e a pena máxima para coação é de quatro anos de cadeia”, disse, em suas redes sociais. “Ou seja, seria — ou deveria ser — substituída obrigatoriamente por uma cesta básica ou prestação de serviços à comunidade. Num Estado Democrático de Direito, ninguém vai preso durante o processo se, ao final, ele não resultaria em cadeia”, completou.
Eduardo mudou-se para os Estados Unidos em fevereiro e, desde então, tem articulado com o governo Trump para cassar vistos de ministros do Supremo e aplicar a lei Magnitsky contra Moraes. Se for condenado, ele ficará inelegível.
O caso dele é de uma aberração na política brasileira.
Quero ver a valentia desse sujeito meliante , voltando ao Brasil e peitar seus acusadores , desafetos e opositores .
Decisões de Xande alcançam Bananinha e Carluxo
Xande avançou no cerco aos filhos do ex-mito com duas medidas desta semana nas investigações no STF sobre uso da máquina pública para espalhar fake news contra adversários e para favorecer o golpe de Estado.
Nos dois casos, o avanço das apurações atinge diretamente Bananinha, e pode complicar a situação de Carluxo.
Uma das medidas foi para manter o ritmo do processo contra Bananinha, que atua contra o país nos States desde março.
O relator determinou na quinta-feira, 16, à DPU atuar como representante jurídica do acusado para que a corte analise a denúncia da PGR.
No mesmo dia, o relator ordenou a reabertura do inquérito sobre a interferência na PF, denunciada em 2020 pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro.
No caso de Bananinha, a denúncia foi por coação no julgamento da trama golpista.
A PGR pediu a abertura de uma ação penal para que o parlamentar seja responsabilizado por articular as sanções contra o Brasil junto ao governo dos States, para impedir o julgamento por crimes contra a democracia, caso que condenou Bolsonaro a prisão por 27 anos.
Fonte: Revista IstoÉ, Política, 18/10/25 – 07h40 Por Ricardo Brandt