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Haddad confirma que pode deixar a Fazenda
Pedro do Coutto
A entrevista recente concedida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acendeu um novo capítulo no já movimentado tabuleiro político brasileiro. Com tom sereno, mas carregado de sinais, Haddad admitiu que pode deixar o comando da Economia para atuar diretamente na campanha de reeleição do presidente Lula da Silva em 2026. A fala, embora envolta em cautela, deixou no ar a sensação de que a decisão está mais encaminhada do que o ministro quis admitir explicitamente.
Segundo relatou, essa foi a primeira vez em que conversou abertamente com Lula sobre a possibilidade de sair da pasta para colaborar com o projeto eleitoral. O presidente, em resposta, adotou uma postura compreensiva e amistosa, afirmando que respeitará qualquer escolha de Haddad. Não houve menção a datas, tampouco a uma decisão formal, mas ficou evidente que o ministro deseja participar diretamente da elaboração do programa de governo e da estruturação da campanha — não como candidato, e sim como colaborador estratégico.
ESPECULAÇÕES – A sinalização da possível saída de Haddad naturalmente abre espaço para especulações dentro do governo sobre quem poderia assumir o Ministério da Fazenda. Ainda que o ministro não tenha citado nomes, o ambiente político observa atentamente os movimentos internos, já antecipando mudanças que podem remodelar a equipe econômica.
Durante a entrevista, Haddad também abordou temas que têm exigido atenção constante do governo, entre eles a situação delicada dos Correios. Ele reconheceu que a estatal vive um momento que “inspira cuidados”, diante de um rombo financeiro expressivo e de uma necessidade urgente de reinvenção. Para o ministro, será indispensável que a empresa busque novos modelos de negócio e parcerias, alinhando-se a tendências internacionais para sobreviver em um mercado em transformação.
Outro ponto que ganhou destaque foi sua avaliação sobre o relacionamento com o Congresso. Haddad admitiu que, em alguns momentos, o Legislativo acabou engessando a execução orçamentária, dificultando a capacidade do governo de remanejar recursos e avançar com as políticas planejadas. Em um ambiente onde o debate eleitoral já se insinua nos bastidores, essas tensões tendem a se intensificar, pressionando tanto o Executivo quanto os parlamentares.
POLÍTICA MONETÁRIA – No pano de fundo, paira também o debate sobre a condução da política monetária. Embora Lula tenha sido um crítico ferrenho dos juros elevados durante a gestão anterior do Banco Central, permanece o silêncio presidencial diante do patamar atual — mais alto do que aquele que criticava. A leitura política é complexa e envolve desde a autonomia do Banco Central até os efeitos da política econômica sobre o humor dos mercados e da opinião pública.
O cenário institucional brasileiro, já congestionado por disputas entre poderes, ganhou novos contornos com a controvérsia envolvendo o mandato da deputada Carla Zambelli. A decisão do ministro Alexandre de Moraes de anular a manutenção do mandato pela Câmara, diante de uma condenação que deveria, segundo interpretação constitucional, acarretar sua cassação, aprofundou as tensões entre Judiciário e Legislativo. O episódio reforça a sensação de que 2026 não será apenas mais uma eleição, mas um marco decisivo sobre o equilíbrio de poderes no país.
Alguns movimentos partidários também começam a redesenhar as projeções eleitorais. A articulação que busca lançar Ratinho Junior e Romeu Zema como alternativa ao Planalto reorganiza peças no campo da centro-direita e pressiona candidaturas já declaradas. Essa reestruturação amplia a complexidade do tabuleiro político e evidencia que a disputa presidencial já está em curso, mesmo que oficialmente ainda distante.
IMPACTOS – Nesse contexto, a posição de Haddad se torna ainda mais estratégica. Sua eventual saída não representaria apenas uma mudança administrativa: teria impactos na economia, na articulação política e na própria campanha de Lula. Por outro lado, sua permanência poderia garantir estabilidade à condução da política fiscal em um momento de volatilidade política e incertezas institucionais.
O que a entrevista deixa claro é que o Brasil já respira o clima pré-eleitoral. Entre ajustes econômicos, tensões políticas e rearranjos partidários, o país se prepara para uma disputa que promete ser uma das mais complexas e imprevisíveis desde a redemocratização. E Haddad, seja como ministro ou como articulador de campanha, permanecerá no centro dessa travessia.
Ora pois, milenarmente vaticinado e então que assumam seus postos, para servil e “fraternalmente” DESTRAMBELHAR o mundo todo, como alçada, pagã e rebelde “Tribo de Efraim”!
A comprometida khazariana, estatutária e apátridamente “fraterna irmandade, tida “Tribo da Efraim”?
Sim, em sua grande maioria os tais nasceram com um dom natural e divino e “destacados no cotidiano” foram percebidos como “diferentes e egoísticamente utilizáveis”, daí arregimentados e “estatutariamente enlaçados e mutilados” pois se, distanciados e livres exerceriam gratuitamente seus dons e trariam soluções, desabilitando os que sobrevivem lucrando com a manutenção do caos e das desordens!
Oras pois, Efraim, é a “tribo” envolvida com sociedades secretas e aos que à elas “arregimentaram-se”, desprezando seus dons divinos gratuitos e “trocando-os, gulosamente avançaram” ANULANDO-SE, ocupando e revesando-se em todos os patamares, nada executando como solucionadoras boas-obras e mostrando-se um peso social, pela farinha pouca, seu pirão primeiro!
“Recado do Altíssimo, para os adoradores das “coisas egípcias”, cacarejantes caóticos e baderneiros “alçados” e ávidos ocupantes das “primeiras poltronas!
“Quanto a Efraim, a sua glória como ave voará, não haverá nascimento, não haverá gestação nem concepção.
Ainda que venham a criar seus filhos, contudo os privarei deles para que não fique nenhum homem. Ai deles, quando deles eu me apartar!
Efraim, assim como vi a Tiro, está “plantado num lugar aprazível”; mas Efraim levará os seus filhos ao matador.
Dá-lhes, ó Altissimo; mas que lhes darás? Dá-lhes uma madre que aborte e seios secos.
Toda a sua malícia se acha em Gilgal, porque ali os odiei; por causa da maldade das suas obras lançá-los-ei para fora de minha casa. Não os amarei mais; todos os seus príncipes são rebeldes.
Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz; não darão fruto; sim, ainda que gerem, matarei os frutos desejáveis do seu ventre.
O Altíssimo os rejeitará, porque não O ouviram, e errantes andarão entre as nações.”
Oséias 9:11-17
“Saí dessa “serviçal e khazariana” babilonia(político/religiosa) povo Meu, para que não incorras em seus pecados e crimes!”
PS. “Gilgal” significa literalmente “círculo de pedras eretas”!
Fernando Haddad é o substituto natural de Lula no PT e na Esquerda. Mas, a cegueira política do PT, um Partido constituído de frentes e tendências, só sobreviveu até aqui, por causa do Lula Ocorre, que Lula não é eterno, portanto, uma nova liderança capaz de aglutinar a multiplicidade de egos inflados, é urgente. Haddad emerge como nome único para substituir o cacique, nos próximos anos. No entanto, não observo movimentos nesse sentido. A Direita agradece essa lacuna da Esquerda.
Importante salientar, que a Direita brasileira, também patina e se divide, sobre qual figura política,, herdará o espólio de Bolsonaro, minguando a olhos vistos. Até Donald Trump, o pragmático milionário, presidente dos EUA, abandonou essa família complicada. Eles brigam entre si para receberem o aval do réu preso na PF. Será Flávio o Zero 1 ou a esposa Michele? O racha na família é de conhecimento público.
O Centrão tem candidato ungido nesse grupo monetarista e interesseiro, trata-se de Tarcísio de Freitas, que diz em público que não quer, mas, trabalha nos bastidores pela candidatura, seu sonho de uma longa noite de verão. Esperto, só vai para a guerra, se tiver o apoio dos bolsonaristas, porque não confia no seu taco numa carreira solo.
Esse e o nó, que a Direita não consegue desatar
A família Bolsonaro prefere perder com Flávio Bolsonaro, do que ganhar com Tarcísio de Freitas, porque uma vez sentado naquela cadeira, estará decretado o fim do grupo Bolsonaro.
Analisem as digitais dos que “alçados” não preparam, nem deixam sucessores e concluam quem está por trás, utilizando-os!
Na área da Esquerda não tem ainda sucessor para Lula.
Na Direita, com Bolsonaro na cadeia, a divisão tomou forma de tragédia anunciada.
Na tentativa retomar o Comando do navio bolsonarista, o condenado lançou o Zero 1, filho Flávio como herdeiro do espólio, para candidato a presidente.
No próprio clã, Michele entrou em rota de colisão com os filhos de Bolsonaro e o PL do Ceará, que armou um acórdão de apoio a Ciro Gomes para governador. O clima ficou pesado.
Eduardo, o fujão de Miami culpa a Direita, pela retirada de Alexandre de Morais da armadura da Lei Magnyist. Sobrou até para Donald Trump chamado de traíra, porque não cumpre compromisso. Aquela tal amizade de Eduardo com a Casa Branca subiu no telhado.
Para piorar o quadro quebrado, o deputado bolsonarista Nicolas Ferreira entrou no ringue do tiro, porrada e bomba, contra o blogueiro Allan dos Santos, outro que fugiu do Brasil. Eles brigam sem nenhum nexo e nenhum deles tem razão.
Tarcísio de Freitas, desesperado, olha o quadro dantesco e vê suas chances de assumir a presidência escapando das duas mãos. Sabe que Lula vem crescendo nas pesquisas e que sem unidade na Direita, não conseguira nem o segundo turno. Está no modo espera, aguardando a maré política baixar, enquanto toca a campanha para reeleição de governador por São Paulo.
O mar não está para peixe no final desse semestre e tudo indica que o novo ano, tende ser ainda pior.