Charge do Clayton (O Povo/CE)
Janio de Freitas
Poder360
Os inquéritos próximos de conclusão sobre atos de Bolsonaro e de parceiros seus, capazes de alguma repercussão nas eleições municipais de outubro, estão por isso ameaçados de adiamento dos seus términos para depois do pleito. A Polícia Federal quer evitar acusações de interferência eleitoral. Se a prevenção é apreciável, dois outros efeitos são tão ou mais danosos do que as acusações incertamente prevenidas.
O prazo para evitar o adiamento é o final deste agosto, informa Isadora Peron no jornal Valor Econômico. A PF trabalha para concluir em breve o inquérito sobre Bolsonaro e sua tentativa de golpe. É o inquérito que divide com o da cloroquina/covid a maior importância judicial e política.
Outro inquérito sujeito ao mesmo adiamento é o da Abin paralela. Investiga a espionagem ilegal montada para o golpismo pelo delegado Alexandre Ramagem, da PF e diretor da Abin oficial com Bolsonaro. É o candidato do bolsonarismo a prefeito do Rio. Em princípio, nenhum retardo nos inquéritos do golpismo é favorável à legalidade. Nos dois casos, o adiamento nega ao eleitorado informações sobre fatos de alta relevância, capazes de determinar o voto. Logo, adiar favorece possíveis acusados-candidatos e suas correntes políticas.
HAVERÁ ATAQUES – O adiamento não evitará ataques da banda investigada à PF, ao Ministério Público, a juízes e tribunais. Esse foi o eixo da campanha contra as urnas e as eleições, contra a posse do eleito, na tentativa de derrubá-lo no 8 de Janeiro, e será o componente comum a todas as campanhas de bolsonaristas. Falta-lhes o que mais dizerem todos para agitar emoções eleitorais. As acusações ao ministro Alexandre de Moraes já estão aí. Com todo o feitio que o modelo Dallagnol difundiu.
O seguinte é o ministro Flávio Dino, que já estava na mira quando, nesta semana, emitiu uma liminar-bomba merecedora do mais brasileiro aplauso. Ao suspender todas as emendas impositivas – as verbas com valor e destinação indicados por congressistas –, Flávio Dino também condicionou sua liberação: só quando atendido o requisito constitucional de sua transparência plena. Agora, sim, a excrescência apelidada de “orçamento secreto” entra em coma.
As emendas estão entre os fatores mais desconhecidos dos cidadãos e mais vorazes no desvio do dinheiro público, pela corrupção que costuma esperá-lo nos seus destinos estaduais e municipais. Se atingir essa desfiguração de um direito parlamentar acirra a desavença Congresso X Supremo, que venha mais desavença.
Sr. Newton
O Ladrão prometeu e não entregou a picanha para o povão…..
O povão resolveu buscar sua própria picanha, para poder fazer nos finais de semana com aquele gordurinha passada na farofa com cervejinha bem gelada.
Minha picanha, Minha Vida…
Homem é suspeito de aplicar golpe do Pix para comprar carnes para churrasco
Suspeito comprou mais de R$ 5 mil em carnes
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/homem-e-suspeito-de-aplicar-golpe-do-pix-para-comprar-carnes-para-churrasco,7a2c6ffa4209d9f05d3fb6b1d85ddce30t0knjjw.html?utm_source=clipboard
Ah, quem sabe na próxima eleição a picanha volta para a campanha do ladrão….
Isso que foi colocado por Dino para liberação de emendas parlamentares, poderá ajudar a fiscalização, não só das instituições, mas também da mídia ou de outros interessados.
1) Os vegetarianos e veganos estão felizes, a picanha prometida por Lula é vegetal…
2) vegeTao…
O Jogo do Tudo por Dinheiro só está começando!
IMPOSTO É ROUBO
O ministro Flávio Dino, magistrado corajoso, está coberto de razão. As emendas PIX, uma variante epidêmica do Orçamento Secreto é um tapa na cara da nação.
O Congresso, deputados e senadores estão querendo pairar acima da Lei.
Não é possível abocanhar os recursos do orçamento público, através de emendas PIX , para deputados e senadores, destinarem para quem eles quiserem, sem nenhum controle. É dinheiro público, que vai parar na conta de alguém.
Inadmissível uma farra do boi dessa envergadura.
Não quero citar, a malandragem explícita dessa artimanha: Dinheiro para pastores, para sindicatos, para tudo, sem ninguém saber o responsável e o destino do dinheiro público. Transparência Zero.
E, ainda, deputados e senadores, teimam em defender essa tunga no país, alegando Direito Adquirido, o mesmo direito adquirido, que eles tiram do trabalhador, para reduzir o déficit público.
O povo já está percebendo, quem é o vilão dos Três Poderes. Não é o STF, pelo contrário, a saúva, o cupim que destrói a nação, está no Congresso Nacional.
O PODER acima dos Poderes, o império romano do Brasil, está nas mãos do Congresso, que ameaça os outros dois poderes com a arma do impeachment de ministros do STF( Flávio Dino e Alexandre de Morais) estão na mira do Senado, aguardando uma oportunidade para serem demitidos.
Nem Lula, nem Bolsonaro, muito menos o próximo presidente, que sairá das Urnas em 2026, têm Poder para impedir a gula dos parlamentares. Hoje e amanhã também, o Legislativo está com as cartas na mão, para, ao invés de legislar, executar também o Orçamento da União, sem se submeter a Lei das Licitações e aos Controles constitucionais do Ministério Público e do TCU, órgãos que se encontram com as mãos atadas.
Só há um Poder capaz de impedir o protagonismo ditatorial do Congresso: o povo brasileiro.
Essa entidade chamada povo, que não tem dimensão de sua força, pode mudar essa regra do jogo, na qual o juiz e os jogadores, são deputados e senadores.
Suas excelências, os deputados sabem e temem essa máxima do povo nas ruas.
Recentemente, Deputados tentaram votar a Lei do Aborto, criminalizando a mulher com pena de 20 anos, enquanto o estuprador, pode ficar preso até 10 anos. Pois bem, as mulheres foram para às ruas das pequenas e grandes cidades protestando com veemência. O presidente da Câmara, acuado pela força das mulheres, pediu um tempo ao deputado evangélico, Sostenes Cavalcante, autor desse monstrengo, para esfriar o tema, prometendo voltar a ele, ainda nesse semestre.
Esse é seguramente, o pior Congresso da história da República, que não é aquela dos nossos belos sonhos. Já estou tremendo de medo, do próximo Congresso, que sairá das Urnas de 2026., que está prometendo ser mil vezes pior.
O futuro do país está em perigo, insinuando um viés ditatorial pior do que o regime de 1964.
Suas excelências, deputados e senadores, estão estudando uma PEC ( Proposta de Emendas Constitucional), criminalizando os Protestos Populares. Quem sair às ruas, protestando contra votações do Congresso serão considerados criminosos contra o Estado Democrático de Direito comparado a terroristas, e apenados severamente.
Nem o Executivo nem o Judiciário, poderão fazer nada, porque o facão do impeachment seria imediatamente usado, como fizeram covardemente contra Fernando Collor e Dilma Rousseff, injustamente.
Soou a favor de que se fiscalize o uso das verbas públicas.
Querer fazer alguma mulher desonesta de algum Cesar parecer honesta é tão desonesto quanto ela.