Bruno Boghossian
Folha
O atentado na praça dos Três Poderes foi o quarto ataque político radical no país em dois anos. Desde dezembro de 2022, bolsonaristas depredaram Brasília no dia da diplomação de Lula, tentaram explodir um caminhão no aeroporto da capital e protagonizaram a invasão golpista de 8 de janeiro. Para os padrões brasileiros, não é pouca coisa.
Os detalhes do ataque de quarta-feira (13) sugerem que o responsável pelas explosões era um homem desequilibrado, encharcado por um conspiracionismo violento, uma doutrina de radicalização e o mais puro fanatismo antipolítico.
DERRUBAR O COMPLÔ – Um distúrbio grave pode ter sido o gatilho para a execução do plano, mas o conspiracionismo, a radicalização e o fanatismo estão aí.
A marcha extremista se baseia na ideia de que é preciso derrubar um complô institucional. Deixou de fazer parte do submundo da vida nacional há tempos para se tornar uma corrente alimentada à luz do dia, cortesia de plataformas digitais que valorizam conteúdo incendiário, de políticos instalados no centro do poder e de militares que deram guarida a esses devaneios.
Nem todos os brasileiros banhados nesse caldo chegam até a radicalização violenta. Milhões reforçam sua adesão a uma filosofia dura de descrença institucional, milhares vão aos quartéis para lançar os dados de uma revolução armada e centenas tentam provocar uma ruptura com as próprias mãos. Um “lobo solitário” pode fazer estragos maiores ou menores.
É PRECISO PUNIR – Inscrita no mainstream, essa cultura oferece conforto aos que acreditam numa ameaça existencial, representatividade àqueles que têm sede de soluções radicais e poder para os que se aproveitam de suas bandeiras. Punir quem estimula e pratica crimes com o amparo desse ideário é a única maneira de estabelecer limites.
A naturalidade com que gente importante encarou a campanha por uma anistia para o 8 de janeiro agora parece um delírio coletivo.
O país terá que tratar radicais como radicais, na medida de seus atos, do sujeito que planejou explodir um aeroporto à multidão que tentou estourar uma intervenção militar, passando pelo presidente que ficou um mandato inteiro executando um plano de golpe de Estado.
Será que os atos do mst serão incluídos também
Não, isso não convém.
Esse jornalista é uma canalha, vagabundo, pois tratar um suicídio como um atentado é uma covardia.
Fogos de Artificio!
https://youtu.be/ecxnp8BKH-o?si=bM5L_-12Tlymu35-
“Artificio”, de quem distorcendo utiliza o primaríssimo “evento”.
Terrorismo é o que narcotraficantes e milicianos fazem atirando intencionalmente na população para impedirem a repressão da polícia.
Há muito radicalismo no Brasil real.
A letalidade é idêntica à de países em guerra.
A Praça dos Três Poderes muito bem representa a Ilha da Fantasia.
Apenas narrativas nauseabundas e especulativas de quem pensa ganhar a vida pré-julgando e aviltando a existência de quem não conheceu.
Torpe conduta e criativa maledicência de quem não pode mais expor suas prováveis desesperanças e justificações.
“A marcha extremista se baseia na ideia de que é preciso derrubar um complô institucional”
O complô e a roubalheira e a impunidade são reais.
E sempre contra o povo brasileiro.
Há 525 anos.
Tudo bem, senhor. Qualifique, agora, Netanyahu.