Deu na CNN
A polarização política no Brasil tem se estendido para além dos períodos eleitorais, influenciando o posicionamento dos cidadãos em questões cotidianas, de acordo com o jornalista e analista político Thomas Trauman.
Em uma análise aprofundada no programa WW, Trauman destaca como esse fenômeno tem se manifestado em diferentes esferas da sociedade brasileira.
EFEITO MARÇAL – O analista observa que o surgimento de figuras políticas como Paulo Marçal, considerado o grande fenômeno da última eleição, é um reflexo dessa polarização.
Além de Marçal, Trauman cita outros exemplos em cidades como Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza, onde se observa a ascensão de uma ‘direita ANCAP’, caracterizada por uma recusa ao diálogo com opositores e pela criação de bolhas de comunicação isoladas.
Trauman argumenta que o cenário político brasileiro está dividido em duas grandes famílias: o petismo e o antipetismo.
DUAS VERTENTES – Dentro desse contexto, ele identifica uma disputa interna pela hegemonia do campo antipetista, que se debate entre uma vertente mais antissistema e uma direita conservadora tradicional.
O jornalista ressalta que essa polarização não se limita mais apenas ao período eleitoral. Ele observa que até mesmo decisões cotidianas, como a escolha de produtos ou o comportamento de artistas, passaram a ser interpretadas e discutidas sob uma ótica política.
‘A gente está discutindo qual que é o comportamento de um artista ou de um produto, ou de uma decisão de uma escola passa a ser uma questão em que as pessoas se posicionam em função da política’, explica Trauman.
É PREOCUPANTE – Essa extensão da polarização para o dia a dia dos brasileiros representa, na visão do analista, um fenômeno preocupante e sem precedentes.
A análise de Trauman sugere que a sociedade brasileira está vivendo um momento de intensa divisão, onde as linhas entre política e vida cotidiana se tornam cada vez mais tênues, afetando a forma como os cidadãos se relacionam e tomam decisões em diversos aspectos de suas vidas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A análise está perfeita. A divisão principal é entre petistas e antipetistas (ou lulistas e antilulistas). Entre os antilulistas, se incluem os bolsonaristas e os demais antipetistas de todo tipo. Juntos, bolsonaristas e antilulistas seriam maioria, mas não conseguem se entender, porque Bolsonaro é uma “porcaria de líder”, como diz o evangélico Silas Malafaia. (C.N.)
Que tal uma paradinha para reflexão e meditação, tentem, não dói, deem uma alinhada no Tico e o Teço e induza eles para analisar o teor do artigo, um arrazoado sobre dúvidas e hipóteses do comportamento cívico e interpessoal de mais de cem milhões de cidadãos influenciados por dois malandros criminosos sem condições para gerenciar nada mais complexo do que um boteco com no máximo vinte mesas ou talvez uma quadrilha ou milícia.
Quando se escreve e comenta esse assunto dentro de aparente normalidade legal e moral, estamos expondo o retrato de uma nação falida.
Qual é a tal política dos anti petistas?
O PT sabemos que é a coisa já velha e ultrapassada de sempre.
Mas ao menos é uma coisa.
Pô,aquele papo de cercadinho e motorista….já deu né?
A direita precisa de alguém sério,preparado.
Que pense no país e no povo.
Se existe, citem.
Simplificando para não gastar fosfato, sou anticomunista, onde com poder essa esquerda nos levaria. Censura, partido único, expurgos, perseguição política, tribunais ideológicos?
Ou é só patrulhar as redes sociais como na Rússia, Coreia do Norte, Cuba?
E para fugir a dicotomia temos que meter a ripa na cacunda dos dois? Tô batendo no Bolsonaro, mas também bato um pouquinho no Loola…