Caio Junqueira
CNN Brasil
A troca de comando no Congresso neste ano vai ampliar o cenário de instabilidade na política brasileira. Os futuros presidentes da Câmara e do Senado (Hugo Motta e Davi Alcolumbre) assumirão em um ambiente em que deputados e senadores têm certeza da existência de uma aliança política entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal para enfraquecer o Congresso.
E pretendem, pelo menos, neutralizar esse movimento conjunto do Executivo e do Judiciário. O embate tem potencial para travar ainda mais a agenda econômica e afundar o país no que já parece ser um conflito sem fim entre poderes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A solução do problema é simples. De início, o Supremo tem de parar de legislar (deixando a tarefa para o Congresso) e de interpretar as leis de acordo com as necessidades de momento. Ao mesmo tempo, o Executivo tem de se empoderar e renegociar com o Congresso, de forma definitiva, a aprovação das emendas parlamentares em total condizente com a realidade orçamentária. O problema é que Lula só pensa em reeleição e não tem mais idade para aguentar o arrocho. Precisa lembrar que o mundo gira e a fila anda. Apenas isso. (C.N.)
Via do conflito.
Loola, PT et caterva anunciam que acabou o paz e amor com o bolsonarismo.
Os bolsonaristas vão fugir do país com medo de uma desgraceira medonha dessas?
Tem hora que eu acho que Loola comeu merda quando era criança.
Da cabeça desse mentecapto não sai nada que preste.
Acostumado com um Congresso dócil e conivente, via mensalões e petrolões, o Governo fica mesmo perdido quando perde a maioria.
O problema central é o próprio orçamento que visa os interesses eleitoreiros personalíssimos do Executivo, que o elabora. Se tivêssemos um orçamento submetido a um projeto de país de longo prazo que visasse, por exemplo, a saía da país da bananice para o pleno desenvolvimento tecnológico de longo prazo, as tais emendas estariam neste rumo, mesmo porque os parlamentares não podem interferir nos fundamentos orçamentários, nem aumentar despesas.
Mas sendo uma peça para a realização de interesses de curtíssimo prazo e de compra de votos disfarçada, cria-se esta balbúrdia.
Haja vista que uma das condições para as emendas parlamentares é “ser compatível com a lei do Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias”, que não é compatível com a responsabilidade fiscal e nem com um projeto de país que extrapole os míseros 4 anos do Plano e 1 ano do orçamento.
O Plano tem sido peça de ficção e o orçamento instrumento de reeleição, mais pra peça privada que pública.
Outra questão Básica é que a Velha República Tardia excluiu o Legislativo da farra.
E outra certeza temos, a Velha República Tardia Ex-Clepto Patrimonialista em conluio com o Legislativo, constituindo-se o Estado, estão claramente contra os interesses da Sociedade e das forças produtivas.
Uma cise econômica detona este estopim.