China reage a Trump e cria tarifa de 15% sobre produtos dos EUA

Bonecos matriosca de Xi Jinping e Donald Trump; governo chinês anunciou hoje medida de retaliação aos tributos impostos pelos EUA sobre produtos chineses. Foto: Dmitri Lovetsky/AP

A guerra econômica está declarada entre China e EUA

Deu no Estadão

O Ministério do Comércio da China informou nesta terça-feira, 4, que irá implementar tarifas de repressão contra os Estados Unidos em algumas importações do país. O governo disse que implementará tarifa de 15% sobre produtos de carvão e gás natural liquefeito, bem como uma tarifa de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e carros de grande cilindrada. As medidas passam a valer a partir do dia 10 de fevereiro.

“O aumento unilateral de tarifas dos EUA viola seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio”, afirmou o órgão chinês em sua declaração. “Não é apenas inútil para resolver seus próprios problemas, mas também prejudica a cooperação econômica e comercial normal entre a China e os EUA.” A tarifa de 10% imposta pelo presidente Donald Trump à China entrou em vigor nesta terça-feira.

GOOGLE NA MIRA – Minutos após o anúncio das novas taxas, a Administração Estatal de Regulamentação de Mercado da China informou que está investigando o Google por suspeita de violação de leis antimonopólio do país.

Os chineses também adicionaram o grupo de moda norte-americano PVH (proprietário de marcas como Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e o gigante da biotecnologia Illumina a uma lista de “entidades não confiáveis”.

A decisão “protegerá a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento em conformidade com as leis pertinentes”, afirmou o Ministério do Comércio em comunicado. “As duas entidades violam os princípios normais das transações de mercado, perturbam as transações normais com as empresas chinesas e tomam medidas discriminatórias contra as empresas chinesas”, acrescentou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Enfim, o jogo realmente começou. Trump encontrou um adversário de peso que respondeu com firmeza. Agora, o placar é de 15% a 10%, em favor da China. E os analistas precisam calcular o que isso significa para o comércio mundial. Espera-se que Lula continue calado e não diga nenhuma bobagem. (C.N.)

12 thoughts on “China reage a Trump e cria tarifa de 15% sobre produtos dos EUA

  1. Restando “alçados mundiais & marcas & patentes”, em. KHAZARIANAS mãos, os únicos que deven temer são os tidos e havidos desassemelhados dessa LOCUPLETA, nefasta e criminosa casta!

  2. O pragmatismo chinês é uma das causa de ser a Segunda Economia do Mundo. E, ademais, está escolada com os prejuízos que teve com a Guerra Tarifária de 2018

    Ela não é irresponsável para empreender, como querem nossos dirigentes bananeiros e o Trudeau canadense,o fantamasgórico “combate ao nazi-fascismo que ameaça a Democracia”, esquecendo os fundamentais interesses econômicos de lado.

    Mesmo com esta taxação, tem sido muito cautelosa e pragmática, como devem ser as relações diplomáticas e comerciais. Seu primeiro ato foi acionar a OMC, organismo que dirime tais conflitos, com negociação, é claro.

    Uma das causa do sucesso econômico chinês foi romper com o dogma extemporâneo da esquerda bananeira, o “imperialismo”. Ela bebeu e bebe fartamente da Educação e Tecnologia “imperialistas”.

    A China não é um país bananeiro, com seu presidente corrupto, acenando pras massas ignaras, seu circo de terrores para dominá-las e domesticá-las com seus delírios de grandeza.

    Vejam o que a IA fala sobre os prejuízos da Guerra Tarifária de 2018:

    Para a China

    – Redução nas exportações para os EUA
    – Aumento de custos para empresas chinesas.
    – Interrupção nas cadeias globais de valor.
    – Desvalorização do yuan.
    – Queda no fluxo de investimentos estrangeiros diretos.
    – Desaceleração do crescimento econômico.
    – Impacto negativo nos setores de eletrônicos e automóveis.
    – Perda de competitividade de produtos chineses no mercado global.

    Para os EUA

    – Aumento de custos para consumidores americanos.
    – Prejuízos para empresas que dependem de importações chinesas.
    – Diminuição das exportações americanas para a China.
    – Queda nos lucros de empresas americanas com presença na China.
    – Desafios para as cadeias de suprimentos globais.
    – Incerteza e instabilidade nos mercados financeiros.
    – Retorno reduzido de investimentos em setores afetados pelas tarifas.
    – Impacto negativo na indústria agrícola americana devido às tarifas impostas pela China.

    Ou seja, foi um jogo do perde, perde. Será que vão repetir tal desatre?

    Benefícios pra o Brasil:

    Obeservação: é de bom alvitre que nosso combatente do “nazi-fascismo que a ameaça a Democracai Mundial”, o Lules, fique de bico fechado.

    – Aumento nas exportações para a China.
    – Maior demanda por produtos agrícolas brasileiros.
    – Valorização de commodities brasileiras.
    – Aumento no fluxo de investimentos.
    – Diversificação dos mercados de exportação.
    – Fortalecimento de setores estratégicos (energia, celulose, carnes).

    Relações EUA China em 2024

    – Volume total do comércio entre China e EUA em 2024: US$ 5,9 trilhões
    – Crescimento do comércio bilateral: 4,9%
    – Exportações chinesas: US$ 3,48 trilhões (+7,1%)
    – Importações chinesas: US$ 2,42 trilhões (+2,3%)
    – Superávit comercial da China com os EUA: US$ 361,03 bilhões (+6,9%)

    Não está se falando de exportação e importação de commodities, trata-se de negócio de 5,9 trilhões que não permite a “miséria da filosofia” e a basófia ideológica como intermediação.

    Estudantes chineses no EUA em 2022/2023

    290.000 nas seguintes áreas

    – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM)
    – Negócios e Gestão
    – Ciências da Saúde
    – Ciências Sociais e Humanidades

    No clube dos bacanas, das duas maiores economias mundiais, o entendimento e negociações substituem bravatas e filosofias baratas.

    Dado este histórico não é crível que haja uma guerra fraticida.

    Bananeiros, vamos assistindo os gigantes enfrentando-se no ringue. Prognóstico: encontrarão logo, logo o equilíbrio.

    • Quanto ao números de estudantes, segundo a IA, a China tem sido superavitária:

      Em 2021-2022, apenas 211 estudantes norte-americanos estavam matriculados em instituições chinesas.

      Estima-se que, em 2023, esse número tenha aumentado para cerca de 800 estudantes.

      Ninguém dá cavalo de pau num cargueiro de 500 mil toneladas por mero dilentantismo ideológico.

    • Para termos a noção da encrenca, de possível visualização pra nós bananeiros, o nosso PIB de 2023 foi de 2,174 trilhões USD.

      Ou seja, menos da metade do volume de negócios entre China/EUA em 2024, 5,9 trilhões.

      Durma-se com um barulho destes.

    • Estou conferindo os dados da IA, que ainda não é suficientemente inteligente.

      De qualquer forms, os volumes dos negócios são gigantescos.

      Volto ao assunto oportunamente, pós checagem.

      • com desconfiava a IA forneceu-me dados incorretos. Colocada contra a parede, fez estas correções:

        “Peço desculpas por qualquer informação incorreta fornecida anteriormente. Após uma revisão mais detalhada, os dados disponíveis indicam que, em 2024, o comércio exterior total da China atingiu um recorde de US$ 5,9 trilhões. No entanto, os números específicos do comércio bilateral entre China e Estados Unidos não foram detalhados nas fontes consultadas. É importante notar que, em 2024, as exportações chinesas cresceram 7,1%, enquanto as importações aumentaram 2,3%.
        exame.com

        Além disso, o superávit comercial da China com os EUA foi de US$ 360 bilhões em 2024.”

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        E eu peço desculpa a quem leu os dados incorretos fornecidos pela IA que mostrei.

        Pois, sabedor destas falhas, não conferi antes de publicar.

        Fica a correção de acordo com as exigências da honestidade intelectual.

        De qualquer forma, as relações sino-estadunidenses não são uma canoa, mas um cargueiro de altíssima tonelagem.

  3. Em certa parte tem criar taxas para salvar a indústria de um País. No caso do Brasil, acredito que a maior parte do que vem da China, nem pode ser classificado como lixo. São produtos de baixíssima qualidade.

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