![Ser magistrado no Brasil é tão absurdo que é injustiça. : r/concursospublicos](https://preview.redd.it/ser-magistrado-no-brasil-%C3%A9-t%C3%A3o-absurdo-que-%C3%A9-injusti%C3%A7a-v0-hni0a7bsczhe1.jpg?width=640&crop=smart&auto=webp&s=02bf7f1daae1df23f9f08506e62e547007d5628a)
Charge do Nef (Jornal de Brasília)
Bruno Carazza
Valor Econômico
“Tribunal de Rondônia garante salários acima de R$ 400 mil a juízes”. “Em Minas, 32 magistrados receberam salários de mais de R$ 300 mil em 2024”. “Todos os juízes do Tribunal de Justiça de Sergipe receberam salários acima do teto”. “Tribunais usam ‘dezembrada’ para pagar benefícios e penduricalhos milionários a juízes”. “Ministério Público de São Paulo autoriza penduricalho de até R$ 1 milhão a promotores”.
Apesar de todas essas evidências factuais, coletadas em manchetes de jornais publicadas apenas no último mês, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, mais uma vez minimizou os absurdos remuneratórios no Poder que dirige.
FARRA DO BOI – Dados do Conselho Nacional de Justiça informam que os cerca de 18 mil magistrados brasileiros receberam em 2023 um total de R$ 9,76 bilhões em subsídios – o que representa uma média de R$ 41,9 mil mensais, incluindo o 13º. No entanto, houve ainda um montante de R$ 8,44 bilhões em pagamentos eventuais e indenizatórios, os famosos “penduricalhos”.
Feitos os descontos de imposto de renda, previdência social e outros abatimentos, o magistrado médio brasileiro levou para casa, líquidos, R$ 742,2 mil naquele ano – uma média mensal de R$ 57,1 mil.
Para além do custo fiscal, que Barroso relativizou argumentando que o Judiciário brasileiro é um dos mais produtivos do mundo (mesmo tendo 80 milhões de processos pendentes), há um risco muito maior decorrente da ganância e da insensibilidade social que grassa entre juízes, desembargadores, promotores e procuradores.
EFEITO MILEI – Empunhando uma motosserra como símbolo de campanha, Javier Milei teve ascensão meteórica na Argentina prometendo desbancar a “casta” – expressão repetida à exaustão para designar a classe de políticos e outras autoridades que sangram os cofres públicos em proveito próprio.
Há mais de um ano no poder, o presidente argentino não moderou o discurso. Em entrevista à revista The Economist, Milei descreveu o Estado como “uma violenta organização criminosa que vive de uma fonte coercitiva de renda, chamada imposto, que é um remanescente da escravidão”.
Essa visão extremamente negativa sobre o setor público também orienta as ações de Elon Musk à frente do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) nas primeiras semanas da presidência de Donald Trump nos Estados Unidos.
CORTES DE GASTOS – Os conflitos de interesses na atuação governamental de Musk são inúmeros, devido a seus contratos com órgãos públicos. Ainda assim, Musk goza de imenso prestígio junto a Trump e sua equipe recebeu livre acesso para acessar bases de dados, analisar as contas e implementar ações para reduzir as despesas.
Em nome do ajuste fiscal ou da eficiência governamental, tanto Milei quanto Musk têm revisado contratos, fechado órgãos, eliminado serviços públicos e transferências governamentais e dispensado servidores públicos. Para além da economia de gastos visada, porém, há uma clara orientação política nas decisões tomadas.
“Meu desprezo pelo Estado é infinito”, provoca Milei. Nas primeiras ações tomadas pelo DOGE de Musk, os principais alvos são servidores e programas não alinhados ideologicamente com o trumpismo. As vítimas, em ambos os casos, são as populações marginalizadas, até então beneficiadas por políticas públicas, transferências de renda e ações afirmativas que estão sendo drasticamente reduzidas ou mesmo desativadas.
SERVIR DE ALERTA – O que vem acontecendo nos Estados Unidos e na Argentina deveria servir de alerta para os agentes do Judiciário brasileiro.
O presidente do STF, porém, se nega a reconhecer que a cada manchete noticiando pagamentos de centenas de milhares ou até mesmo milhões a seus integrantes, o próprio Poder Judiciário mina sua credibilidade e o respeito que ainda recebe do cidadão brasileiro.
Essa desconexão com a realidade do brasileiro comum, assalariado ou microempreendedor, para quem cada penduricalho supera uma vida de suor e trabalho, cria o caldo de cultura que permite a ascensão de Mileis e de Trumps com seus Musks a tiracolo. Quando a motoserra chegar, palavras bonitas não protegerão a casta.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente artigo, enviado por Mário Assis Causanilhas. Mostra que a expropriação de recursos públicos por servidores é tão danosa quanto a corrupção e acabará sendo cobrada, não tenham dúvidas. Esses penduricalhos são um escárnio, um verdadeiro deboche ao cidadão-contribuinte-eleitor, como dizia Helio Fernandes. (C.N.)
“As vítimas, em ambos os casos, são as populações marginalizadas, até então beneficiadas por políticas públicas, transferências de renda e ações afirmativas que estão sendo drasticamente reduzidas ou mesmo desativadas”.
E tem gente que aplaude.
Aposentados e pessoal de baixa renda são os que pagam pelos ajustes;
Juiz e promotor no Brasil não é servidor.
É agente político com poderes ilimitados e vitalícios.
Donos do Estado.
O foro privilegiado sempre foi um símbolo de que são uma casta.
Se um juiz brasileiro for chamado de servidor, ele entenderá como um xingamento.
Espero que meu bordão de mais de uma dezena de anos cumpra-se:
Esta bagaça (a Velha República Tardia) não vai dar certo!
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O que podemos esperar de descondenados e descondenadores de um escândalo de dezenas de bilhões de reais.
É por isto que não se deve ter preconceito ideológico.
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É uma revolução a aplicação da tecnologia de ponta, operada por jovens engenheiros (comparem com nossa juventude, vítima de lavagem cerebral) que detonaram com a burocracia corrupta, atrasada, jurássica, paquidérmica, assim como os “defensores da Democracia” em todo o Mundo.
A bandidagem internacional ainda está atônita, confusa, perdida, sem qualquer capacidade de reação.
É natural que até gente de ilibado caráter ainda não tenham despertado. Questão de tempo.
Se a comissão da OEA está fazendo uma farsa pra passar pano pra censura no Brasil, pode tirar o cavalinho da chuva.
A lapada é forte.
É triste descobrirmos que nossos “defensores da Democracia, contra a “desinformação” e avanço do nazifascismo no mundo” são apenas garotos de recado de interesses externos.
Até a Academia, que sabe que combater a desinformação é impor o pensamento único, a censura, participou da treta.
Tenho vergonha de ter torcido pela vitória da Kamala nos EUA.
O coice de porco.
” cria o caldo de cultura que permite a ascensão de Mileis e de Trumps com seus Musks a tiracolo.”
Os citados são um mal menor?
Qual o bem maior que vai exorcizar esse tipo de entidades malfazejas e miasmáticas?
Com esse tipo de jornalismo, certamente não.
Como se os Mileis e os Trumps não fossem mil vezes melhores que os Lules. A imprensa brasileira, subjugada ao dinheiro governamental continua com a sua cantilena contra o Trump com medo de perder a vida fácil que a servilidade lhe dá.
Depois o boca de veludo, fica chateado por criticarem a justiça. E ainda querem proibir de fazerem essas críticas.por que envolvem de modo geral todos os funcionários públicos. Essa aberração é especialmente observada no judiciário
É o sistema:
Imutável, Inalterável, Indelevel, Indestrutível, Inflexível, Irrevogável, Irremovível, Irretratável e, incidentalmente, “Imexível”.
Se alguém conseguir mudá-lo, será adaptando-o em benefício próprio.
A pior coisa que os descondenados fizeram foi exterminar a nossa Ciência Social, transformando-a num aparelho ideológico da da Velha República Tardia, formadoras de gênios imbecilizados.
Abaixo um vergonhoso exemplo:
Fundo Nacional para a Democracia (NED)
O Fundo Nacional para a Democracia (NED) patrocinou uma iniciativa da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FVG Rio, lançada em 25 de julho de 2018.
Embora o site original tenha sido retirado do ar, páginas arquivadas explicam que o projeto, intitulado Sala de Democracia Digital, “é uma iniciativa para monitorar e analisar o debate público na internet e para combater estratégias de desinformação que ameaçam a justiça dos processos político-eleitorais, buscando fortalecer as instituições democráticas.”
Um pesquisador, Amaro Grassi, comentou que “a ideia da Sala Democracia Digital é ter um impacto real na agenda pública brasileira – ou seja, monitorar o debate eleitoral e político”, em um comunicado de imprensa de 2018. Em última análise, a Sala depende de “uma rede internacional de parceiros acadêmicos, da sociedade civil e governamentais”, que “interagem constantemente com pesquisadores do DAPP [Departamento de Análisede Políticas Públicas da FGV].”
Vergonhoso. A Ciência a serviço do pensamento único e da censura.
“….As pesquisas mostram que, em 2025, o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 7.067,68, um valor que evidencia a disparidade em relação ao salário mínimo federal, que é de R$ 1.518….””
O Ladrão e sua Facção com os babadores de eggs acreditam que ficar dando migalhas com a bolsa-miséria de 400 á 600 reais o preto, branco pobre e favelado vão comprar , café, laranja, tomate, arroz, feijão, e a famosa picanha com aquela gordurinha passada na farinha com uma p**** de uma cerveja bem gelada, como disse o Bandidão de Nove Dedos….
Vão para a ponte que caiu em Paris antes que me esqueça…..
aquele abraço….
E tome chuvas….
PS…
Enquanto issso Juizécos e Promotorecos com um contra-cheque de 500 mil á 1 milhão por mês, fora o bafo…..
aquele abraço
O judiciário brasileiro é uma vergonha para o mundo todo. Ele confiscou o caixa do tesouro, sob o olhar complacente do descondensdo e sua quadrilha. É o pagamento pela sua descondenacão. Os servidores públicos honestos não têm nenhuma culpa por essa safadeza. Estão pagando um preço alto. É preciso que eles se unam e partam para a rua com objetivo de derrubar esses usurpadores do dinheiro público. O que disse o Milei, serve também para o judiciário brasileiro: “uma violenta organização criminosa que vive de uma fonte coercitiva de renda.