Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito satirizaram as “homenagens” a sambistas

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Guilherme e Nelson, sambistas geniais

Paulo Peres
Poemas & Canções

O pintor, escultor, cantor e compositor carioca Guilherme de Brito Bollhorst (1922-2006), na letra de “Quando Eu Me Chamar Saudade”, parceria com Nelson Cavaquinho, pede aos amigos que façam tudo quanto quiserem fazer por eles, somente enquanto estiverem vivos.

Este samba foi gravado por Nora Ney no LP “Tire Seu Sorriso Do Caminho, Que Eu Quero Passar Com A Minha Dor”, em 1972, pela Som Livre.

QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE
Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão

Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

1 thoughts on “Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito satirizaram as “homenagens” a sambistas

  1. “A poesia é uma forma de expressão artística caracterizada pela subjetividade, utilizando linguagem conotativa e figuras de linguagem para evocar emoções, reflexões e múltiplas interpretações. Não há uma única maneira de “ser”, mas sim uma diversidade de formas, estilos e abordagens.”

    Mas a beleza dos versos tem uma natureza inexplicavel`- ela nasce da alma e não se conforma a nenhuma regra!

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