Moraes deixou de ser magistrado quando “substituiu” as leis pelo interesse político

Cid: juiz do próprio TSE era informante sobre o paradeiro de Moraes |  Metrópoles

Moraes já mostrou que não tem vocação para ser juiz

J.R. Guzzo
Estadão

O jurista Marco Aurélio Mello, que passou 31 anos de sua vida como ministro do Supremo Tribunal Federal, sugere que seu ex-colega Alexandre de Moraes procure ajuda profissional de algum praticante das ciências psicológicas – e presumivelmente com urgência.

É para o seu próprio bem, mas é, sobretudo, para o bem de quem lhe paga os vencimentos e tem o direito de receber dele os serviços devidos à sua função pública. Estamos pagando. Mas não estamos recebendo de volta o que o ministro tem obrigação de entregar. 

É o exato contrário. Moraes, já há anos e em modo cada vez mais extremo, vem usando o seu cargo para impor uma situação de terra arrasada na ordem jurídica brasileira. Por interesses políticos puros, simples e chocantes, substituiu a Constituição Federal por uma maçaroca de regras pessoais – e é com elas, sem o controle de ninguém, que passou a dizer o que é permitido e o que é proibido neste país. Mais do que qualquer um de seus colegas, decretou o Regimento Interno do STF como lei suprema da República. Suas decisões têm sido vitais para o fim da segurança jurídica no Brasil.

A MESMA RESPOSTA – Há seis anos, desde que começou a escalada totalitária que o transformou no maior ídolo da extrema esquerda nacional, Moraes dá a mesma resposta – exatamente a mesma – para toda crítica a ele e a seus despachos, por mais cautelosa e educada que seja: calem a boca, porque vocês não entendem nada de Direito e não sabem do que estão falando.

Não é apenas grosseiro. É falso. Ele é uma autoridade pública e pode, sim, ser criticado a qualquer momento por qualquer decisão capaz de afetar a vida de qualquer cidadão. E agora?

Ainda outro dia, teve de engolir um manifesto de 15 mil advogados denunciando as barbaridades do STF. Não dá também para sustentar que o ex-ministro Marco Aurélio é um idiota que só dá palpite infeliz.

UM EX-MAGISTRADO – Alexandre de Moraes deixou de ser um magistrado há muito tempo e se tornou uma combinação de carcereiro, operador de célula política a favor do governo Lula e falsificador-geral da legislação em vigor.

Deixou, também, de ser um caso da vida pública e passou a ser um caso clínico. Seu problema, como diz Marco Aurélio, talvez já não tenha mais de ser resolvido pelo Senado.

O que parece realmente estar faltando é um bom atestado médico.

(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)

3 thoughts on “Moraes deixou de ser magistrado quando “substituiu” as leis pelo interesse político

  1. A situação brasileira é dramática, e a dos States também

    O Brasil não tem poder de dissuasão para enfrentar Trump, que só negociará com o país após o tarifaço entrar em vigor, ao que tudo indica.

    Trump força o Brasil a uma negociação pela intimidação.

    A questão de fundo é o endividamento dos EUA, que ameaça a estabilidade fiscal do país e a dos seus parceiros comerciais.

    A dívida pública líquida americana saltou de US$ 1,5 trilhão, em 2000, para US$ 26,5 trilhões, em 2024. A dívida bruta atingiu US$ 37 trilhões (115% do PIB).

    Esse gargalo fiscal explica em parte a postura agressiva da Casa Branca no comércio internacional.

    Tarifas elevadas cumprem múltiplas funções: recolher receitas, pressionar parceiros e alimentar o eleitorado interno com gestos protecionistas.

    A Casa Branca quer transferir essa dívida para os parceiros comerciais.

    E o clã Bolsonaro assumiu a responsabilidade pelo tarifaço de 50% contra as exportações brasileiras, sob risco das eventuais consequências.

    Fonte: Correio Braziliense, Governo, 27/07/2025 – 09:01 Por Luiz Carlos Azedo

  2. Bolsonarismo aloprado está jogando a eleição de 2026 no colo de Lula

    Lula já rumava ao ostracismo, desacreditado, e o bolsonarismo aloprado, mais uma vez, lhe estendeu a mão. Bananinha e companhia resolveram se associar ao “dinamitador” global, Laranjão, e conspirar contra o Brasil.

    Em manifestações públicas e até dentro do Congresso, idiotas úteis do bolsonarismo tremulam bandeiras americanas e entoam gritos com o nome do Laranjão, comemorando seu tarifaço contra o Brasil, como se isso fosse normal, aceitável ou patriótico.

    Lá dos States, Bananinha, Paulo Figueiredo, Allan dos Santos e companhia juram ter influência sobre as decisões do bufão alaranjado. Resultado: Lula ganhou o inimigo perfeito. Um inimigo externo, caricatural e diretamente associado ao bolsonarismo.

    Ato contínuo, o próprio Bananinha e um séquito cada vez mais histérico e virulento – Marcos do Val, Sóstenes Cavalcante, Nikolas Ferreira, Magno Malta e outros do bolsonarismo delirante – partiram para o “tudo ou nada” contra Moraes.

    Querem Lula lá. Só pode ser

    Os ataques e ameaças, cada vez mais espantosos, reforçam a percepção geral – exceto a bolha aloprada – de que essa gente precisa ser mantida longe do poder. E qual seria, ao menos hoje, a única candidatura que poderia impedi-los de voltar em 2026?

    Sim. A do Barba.

    Os aloprados do bolsonarismo estão atirando a eleição de 2026 no colo de Lula. Estão fazendo “o diabo”, para que Lula vença outra vez. É impressionante como são contraproducentes.

    Fonte: O Antagonista, Opinião, 25.07.2025 14:18 por Ricardo Kertzman

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