
Charge do Clayton (opovo.com.br)
Pedro do Coutto
A reportagem publicada por Lauriberto Pompeu e Luís Amazulo em O Globo neste domingo revelou um movimento que pode redefinir o tabuleiro da sucessão presidencial de 2026: uma corrente do Centrão pressiona Jair Bolsonaro a indicar desde já um candidato à sua sucessão, antes mesmo de enfrentar eventuais desdobramentos judiciais mais graves, mas ao mesmo tempo deseja que nenhum integrante da família Bolsonaro, incluindo o próprio ex-presidente e sua esposa Michele, seja lançado à disputa.
A estratégia é clara: preservar o capital eleitoral expressivo do bolsonarismo sem carregar o peso político, jurídico e simbólico que o ex-presidente e seus filhos representam após sucessivas condenações. Trata-se de um cálculo pragmático típico do Centrão, que historicamente busca acomodar interesses e minimizar riscos, mas que nesta conjuntura envolve um dilema de difícil resolução.
OBSTÁCULOS – A ideia de um “bolsonarismo sem Bolsonaro” enfrenta obstáculos quase intransponíveis. Parte do eleitorado que se identifica com a direita o faz por devoção pessoal a Bolsonaro, e não apenas às pautas que ele defende. A simples tentativa de desvincular o movimento do líder pode provocar fraturas internas e ressentimentos entre apoiadores fiéis.
Os próprios filhos do ex-presidente, com capital político consolidado, resistem a qualquer movimento que os exclua, e Michele Bolsonaro, embora apareça em pesquisas como alternativa, não tem musculatura política ou estrutura partidária capazes de sustentar uma campanha presidencial competitiva.
Esse impasse é agravado pela ascensão de nomes de oposição fora do núcleo bolsonarista, como governadores e lideranças regionais, que podem surgir como opções mais viáveis para ocupar esse espaço de direita.
FATORES EXTERNOS – Do outro lado do tabuleiro, pesquisas recentes do Datafolha apontam uma melhora nos índices de aprovação de Lula, que amplia vantagem em cenários simulados contra candidatos da direita, inclusive Bolsonaro e sua família. Parte desse efeito decorre de fatores externos, como a tentativa de Donald Trump de pressionar o Brasil com tarifas para forçar a libertação de Bolsonaro, movimento que soou como interferência indevida e acabou reforçando a imagem de Lula como líder soberano diante de pressões internacionais.
Assim, enquanto o Centrão tenta resolver o enigma de como manter votos bolsonaristas sem carregar Bolsonaro, Lula colhe dividendos de uma conjuntura que o favorece e se projeta para 2026 com vantagem. No fundo, o dilema expõe um paradoxo: o bolsonarismo nasceu de um personalismo radical, sustentado no carisma e na narrativa de Bolsonaro como outsider, mas agora precisa sobreviver justamente sem sua figura central.
RUPTURAS – Se o Centrão conseguir construir essa transição, será um feito histórico de engenharia política. Mas, diante da força simbólica do ex-presidente junto a seus eleitores mais fiéis e da resistência da própria família, parece mais provável que essa tentativa produza rupturas do que consensos.
O tempo até 2026 dirá se a direita conseguirá encontrar um caminho de unidade ou se, fragmentada entre herdeiros diretos e nomes alternativos, abrirá espaço para a consolidação da hegemonia lulista por mais um ciclo eleitoral.
A “esquerda progressista”, que apoa ditaduras e grupos terroristas medievais e é contra o avanço tecnológico das forças produtivas, não tem este problema de disputas e divisões internas: vão embalsamar o pândego Lula.
https://www.youtube.com/watch?v=tzI4Pe_9BgM
A juventude da Organização está fazendo um esforço muito grande para resolver esta questão: tentar criminalizar as inúmeras e importante lideranças emergentes da Direita, tornando-as inelegíveis via lawfare.
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/petista-aciona-pgr-contra-nikolas-por-favorecer-lavagem-de-dinheiro/
Código Penal.
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020)
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º – A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º – A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Por que usar o ismo em Bolsonarismo? O que esse condenado no STF pregava que pudesse ter significância de doutrina ou teoria? Ou fosse tal que levasse a uma corrente de pensamento que agregasse muitas pessoas?
Acho que os seus seguidores se empolgam somente por oposição ao petismo. Para mim, os dois ismos não têm conteúdo nenhum benéfico ao povo. Um não vale a metade do outro.
Mas é assim que segue a boiada para o corte: submissa e a passos lentos.
Depois não reclamem!
Caraceterísticas do Lulobolsonarismo:
– falta de projeto de país;
– eleitoreiro, ganhar as eleições é sua única causa. revezam nos governos sem que notemos a mudança;
– culto à personalidade de líderes populistas, sem qualquer capacidade de gestão;
– apoio a ditaturas e ditadores;
– conivente com a corrupção;
– impossiblitado de pensar e resolver os problemas estruturais do país;
– metafísico-idealista;
– negacionismo científico etc.
A Organização Petista tem expertise no trato com o Centrão.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59243116
“BOY” VÊ A GRANDE CHANCE DE SE LIVRAR DO EX-MITO
Dono do PL praticamente, o ‘Boy de Mogi’ anda exultante com a possibilidade de se livrar de vez do ex-mito que vinha tentando assumir, ele, o controle do abarrotado cofre do partido.
O ‘Boy’ não vê então a hora de se livrar do ex-mito e de deixar de transferir mensalmente o expressivo valor do ‘salário’ dele.
Só bônus, nada de ônus
Ao “Boy”, o ex-mito só interessa para puxar votos para os candidatos do PL, como se fosse um Tiririca.
De resto, “Boy” quer é distância do ex-mito, por achá-lo incontrolável, intragável e insuportável.
O resto da família, “Boy” acha que controla sem maiores problemas. E já está tentando enfiar a Micheque de vice na chapa de Tarcísio.
Acorda, Brasil!
Bolsonaro não vai indicar nenhum candidato para 2026. Tarcínico, perca a esperança.
Jair vai esticar a corda, até o último minuto do segundo tempo, na prorrogação é claro, aguardando a Anistia e a possibilidade dele concorrer em 2026. Aliás, Bolsonaro seguirá o mesmo roteiro de Lula em 2018, que só indicou Fernando Haddad nos extertores dos finalmente para concorrer a presidência, o que atrapalhou em muito a sua campanha.
Bolsonaro fará o mesmo, cozinhando o governador Tarcínico em banho maria.
O candidato a presidência pelo PL é Bolsonaro. O plano B é o senador Flávio Bolsonaro. Michele Bolsonaro é carta fora do baralho para disputar a presidência. Bolsonaro tem um plano para ela, que é a candidatura ao Senado por Brasília em dobradinha com o governador Ibaneis Rocha, no seu segundo mandato e a vice Celina Leão, que vai disputar o governo de Brasilia.
Muitos perguntam: E o governador Tarcísio? Errou muito e vai pagar pelos erros, disputando a reeleição para governador de São Paulo, que ele abandonou para lutar nos bastidores pela candidatura presidencial.
Sobre Bolsonaro e Tarcínico, posso afirmar que para um cacique político é melhor o adversário de outra tribo ganhar, do que um correligionário, que vá trair lá na frente para virar novo cacique.
Leonel Brizola apoiou a candidatura de Garotinho a governador do Rio de Janeiro, o campista venceu e depois traiu o padrinho político. Conversando com Leonel na sede do PDT na Rua Sete de Setembro no Centro do Rio, ele ne disse: “A Política ama a traição, mas abomina o traidor”.
A propósito, é o que Bolsonaro vem acusando seu ex- ajudante de Ordens, Coronel Mauro Cid, de traidor. Tenho minhas dúvidas, de quem traiu quem, entre Bolsonaro e Cid. Acho que foi chumbo trocado.
Sobre o pleito presidencial de 2026, ainda é cedo para prognósticos. A política é como uma nuvem, mudando de forma constantemente, como dizia Magalhaes Pinto, o banqueiro soberano da vida política brasileira.
Gosto de citar, o imponderável da vida humana. São aqueles fatos, alheios a nossa vontade e que podem acontecer a qualquer momento, embaralhando o jogo político com novas cartas da política e da vida.
O eleitor votou em Bolsonaro em 2018 porque não queria a volta de Lula/ Haddad. Em 2022, o eleitor votou em Lula, porque não quiz a volta de Bolsonaro.
E agora em 2026? É a pergunta de 1 milhão de dólares.
O Centrão, de olho na eleição da Câmara e do Senado, diante do desgaste na imagem de Bolsonaro, vem dando sinais de que está a procura de um candidato viável para chamar de seu. Os líderes do Centrão pensam em Tarcísio, mas, o desgaste do governador tem assustado os caciques da Direita. Primeiro ele botou na cabeça, o boné vermelho de Trump com a inscrição MAGA( MAKE AMERICAN GREAT AGAIN).
Recentemente, pronunciou discurso inflamado no palanque do sete de setembro na Av. Paulista, chamando Alexandre de Morais de ditador da Toga, além de atacar o Judiciário, um Poder injusto segundo Tarcínico.
Aquele perfil moderado, tão ao gosto do Centrão, pegou muito mal para Tarcínico. Todos ficaram com a certeza, de que a luva moderada do Tarcísio, não coube na mão dos centristas, que mandam no Congresso.
Aquelas figuras do Legislativo, sem ideologia, nem lá nem cá, já procuram um candidato alternativo, que pode ser Ratinho Junior, Romeu Zema ou Ronaldo Caiado ou alguém que surja no cenário político, cavalo paraguaio, que na rabeira do páreo, possa crescer e cruzar a linha de chegada, se elegendo novo Presidente.
Tudo pode acontecer ou até mesmo não acontecer nada.