
Anos após embates na Lava Jato, Zanin julgará Moro
Ana Pompeu
Folha
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) será julgado por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) em outubro. O colegiado inclui Cristiano Zanin, que foi advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos casos da operação Lava Jato.
Como juiz titular 13ª Vara Federal de Curitiba, Moro conduziu o processo do tríplex de Guarujá (SP), que levou o petista à prisão por 580 dias. O caso a ser analisado no próximo mês foi incluído no plenário virtual em sessão marcada para começar em 3 de outubro e seguir até 10 de outubro.
DECLARAÇÕES – O processo foi aberto depois de declarações do parlamentar de abril do ano passado, quando viralizou nas redes sociais um vídeo em que o ex-juiz aparece falando a interlocutores sobre “comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes”.
A acusação também pede a perda do mandato do senador, caso condenado a pena superior a quatro anos. O ex-juiz aparece em uma festa junina conversando com outras pessoas. Uma voz feminina, ao fundo, diz: “Está subornando o velho”.
Moro, então, responde: “Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Depois, ele pega um copo contendo, aparentemente, vinho quente ou suco de uva.
AGRAVANTE – A denúncia foi aceita pelos ministros por unanimidade em junho. De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República) há como agravante o fato de o comentário ser contra funcionário público e a presença de várias pessoas no local.
Na sessão de recebimento da denúncia, a defesa de Moro afirmou ter sido apenas um comentário jocoso, sem intenção de ofender a honra de Gilmar. Ainda, que brincadeiras não podem gerar penalidades.
É o fim da picada!
A conversa de Joesley com Trump foi o lance que mais contou para o aceno do presidente americano a Lula
A imprensa dá crédito a diversas pessoas pelo aceno de Donald Trump a Lula, que abriu caminho para uma conversa entre ambos sobre as sanções americanas ao Brasil. Do lado da iniciativa privada, tem-se Joesley Batista, principalmente.
De acordo com a Folha, o dono da JBS foi recebido em audiência por Trump na Casa Branca, semanas antes do gesto simpático do presidente americano na ONU.
A deferência ao empresário brasileiro foi porque a JBS tem enormes investimentos nos States e, não menos importante, contribuiu com US$ 5 milhões para a cerimônia de posse de Laranjão, por meio da produtora de frangos Pilgrim’s Pride, que pertence ao grupo.
Foi a maior doação individual de uma empresa para o evento. Não se pode negar que a JBS tem profundo conhecimento sobre a arte da política.
Joesley Batista discutiu com Trump o tarifaço de 50% que continua a ser imposto sobre a carne brasileira e também a importação de celulose pelos States, outra área de interesse do empresário.
Depois da audiência com Joesley Batista, o presidente americano retirou a tarifa de 10% sobre a celulose brasileira.
Não ficou só nisso. “Ainda durante o encontro (com Trump), Joesley argumentou que as diferenças comerciais entre Brasil e EUA poderiam ser resolvidas por meio do diálogo entre os dois governos —numa mensagem de incentivo a uma aproximação”, diz o jornal.
A minha impressão é que a conversa de Joesley Batista com Trump foi o lance que mais contou para o aceno do presidente americano a Barba, sem demérito para os demais empresários que correram a Washington para fazer o que o Itamaraty não conseguiu fazer.
Se Trump e Lula se entenderem, sugiro que deixemos de lado os intermediários e lancemos o dono da JBS para presidente do Brasil.
Joesley Batista é a paz nestes tempos em que, mais do que nunca, o que fala mais alto é a grana.
Fonte: Metrópoles, Opinião, 26/09/2025 13:29 Por Mario Sabino
A conversa, em:
https://www.instagram.com/reel/DNZVseGMPTy/?igsh=dW1zOWVudzRweHRo
Minha vingança será MALÍGRINAAAAA
Lula e os mais de 40 ladrões pegos na Lava Jato
Os Vampiros Brasileiros
“Democracia” é isso:
Evidentemente, a história toda é permeada por um forte ingrediente político. Militares graduados alegam que Lula e o STF estão usando Cid como pretexto para chegar ao ex-presidente. O plano seria tornar Bolsonaro inelegível e, se possível, prendê-lo. Até aliados do presidente reconhecem que haverá um esforço para que Bolsonaro enfrente as mesmas agruras pelas quais Lula passou. “Vejo como uma maldade o que estão fazendo com o Cid, uma perseguição violenta. Ele está sendo usado para escalar (até Bolsonaro)”, diz um oficial do Exército. Essa tese não é de todo despropositada. Horas antes da demissão do general Arruda, integrantes do Executivo, como o próprio Múcio, e do Judiciário, como o ministro do STF Gilmar Mendes, trocaram mensagens sobre a melhor maneira de impedir que o ajudante de ordens do ex-presidente assumisse a nova função, sob a alegação de que a escolha de um bolsonarista de proa para chefiar um posto estratégico a apenas 200 quilômetros de Brasília era arriscada. O Supremo, por exemplo, não aceitaria a ascensão de Cid, investigado também por disseminar fake news.
Vingança. Apenas vingança deste ladrão safado, com o apoio do podre judiciário. Follow the money !!!
Mais em https://veja.abril.com.br/politica/quebra-de-hierarquia-os-bastidores-da-demissao-do-comandante-do-exercito/
Publicado em 27/01/2023
O porco presidente quer o mesmo para Moro.