Eleitor precisa lembrar quem votou para aprovar a PEC da Bandidagem

Pec da blindagem. Charge de Orlando Pedroso para a newsletter desta  quarta-feira (17). A democracia brasileira nunca foi garantida: foi  construída, conquistada e, recentemente, desafiada. Pela primeira vez, os  responsáveis por uma

Charge de Orlando Pedroso (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Hora dos eleitores isentos e vigilantes colocarem na carteirinha do título de eleitor a lista com os nomes das excrescências engomadas que votaram na Câmara dos Deputados pela aprovação da PEC deles. Ou seja, a PEC da Bandidagem. Se lambuzaram de pouca vergonha.

Cretinos e cretinas que esquecem que foram eleitos para zelar e cuidar dos pleitos que melhorem a qualidade de vida da coletividade. A sociedade dará o troco nas urnas, para essa camarilha imunda e desprezível.  O voto é a mais digna e expressiva arma do cidadão. Palmas para o Senado por repudiar e jogar no lixo a imoral canalhice.  

RESPEITO A GÉRSON -Com toda admiração que tenho ao conteúdo jornalístico do Estadão, lamentei que o jornal tenha desenterrado a desprezível “Lei de Gérson”, que desmerece o eterno craque Gérson Nunes pelo medonho pecado de ter feito, há mais de 60 anos, um comercial de cigarro (editorial – Estado- 27/09- “Alguém tem vergonha na cara”).

Gérson, perto dos 85 anos de idade, é cidadão decente, amado pelos torcedores,  exemplar chefe de família, respeitado comentarista de futebol e criador do Instituto Canhotinha de Ouro, que cuida, em Niterói, Rio de Janeiro,  de centenas de crianças e adolescentes. com futebol, ensino, alimentação e saúde.

Quanto ao editorial em si, endosso os aplausos dirigidos ao promotor de justiça aposentado, Jairo de Luca, por recursar no contracheque um infame, indecente e imoral penduricalho de 1,3 milhão de reais. Jairo é merecedor de um busto nos principais tribunais do país. 

O NOVO BONNER – A meu ver, Heraldo Pereira, por merecimento, carisma, respeito e competência, é quem deveria substituir William Bonner na apresentação do Jornal Nacional.

E para terminar a coluna de hoje, um “poemeu” sobre a vida:

Vontade
Ultrapassei dois lados da vida.
O da dor insaciável
e o da alegria devassa.
Encontrei no caminho
a insolência incurável da aflição.

11 thoughts on “Eleitor precisa lembrar quem votou para aprovar a PEC da Bandidagem

  1. Seu Vicente, um eleitor pobre toca o voto por uma cesta básica, ou saco de cimento, ou telha eternit.
    A pobreza é o garantidor de muitos políticos, dá muitos votos. Epa!

  2. Porque o voto é necessário?
    Ora pois, diria Nhô Victor, meu saudoso contador de causos e avô materno:
    Porque é o necessário AVAL “viabiliza-dor” de uma revezado sistema de corruptos e tidos desassemelhados, como “iluminada e apátrida casta”!

  3. Vontade

    Ultrapassei dois lados da vida.
    O da dor insaciável
    e o da alegria devassa.
    Encontrei no caminho
    a insolência incurável da aflição.

    Sensacional….

    Uma salva de palmas para o Sr. Limongi..

    aquele abraço

  4. “Cretinos e cretinas que esquecem que foram eleitos para zelar e cuidar dos pleitos que melhorem a qualidade de vida da coletividade.”

    Certamente, sobretudo lá pra cima…

  5. Execrável sobre todos os aspectos essa PEC da Bandidagem aprovada na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Hugo Motta deveria ter vergonha de sair nas ruas por ter apoiado esse habeas corpus para proteger bandidos, que entram na política para se locupletarem com o dinheiro das Emendas Parlamentares.
    No Senado, também, alguns senadores, uma minoria do PL queriam essa PEC aprovada.
    O senador pelo Rio, lembrem dele na hora de votar em 2026, prezados cariocas, o senador Flávio Bolsonaro, declarou que a PEC da bandidagem era para a sobrevivência dos parlamentares, acuados, segundo ele, pelo STF.

    Só os pobres poderiam ser investigados e presos, os senhores deputados e senadores estariam protegidos pelo corporativismo parlamentar.

    O Congresso virou a casa da mãe Joana, a casa de costas para o povo, um passaporte para enriquecimento ilícito e a entrada de representantes do crime organizado se a PEC da bandidagem fosse aprovada.

    A voz das ruas, que protestaram em todas as capitais, botou um medo danado nesses calhordas, que seriam transformados em castas privilegiadas acima da Constituição e do Código Penal. Então, o Senado rejeitou por unanimidade essa PEC absurda por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça.

  6. Os calhordas que votaram na PEC da Bandidagem destinada a proteger quem se apropia do dinheiro das Emendas Parlamentares, uma cópia do Orçamento Secreto, tiveram a audácia de aprovar também o voto secreto, logo, se conclui, que os deputados consideram que transparência só serve para os outros, para eles, os espertos deputados, tudo é secreto e na calada da noite.

    Uma vergonha tão grande, que a permanência de Hugo Motta na presidência da Câmara vai se tornando insustentável. Conseguiu ser pior do que Severino Cavalcante, um estadista comparado a Hugo Motta, que é refém de Arthur Lira, Sóstenes Cavalcante e Altineu Cortes, esses dois, infelizmente, eleitos pelo Rio de Janeiro Janeiro. Sóstenes de Madureira e Altineu de São Gonçalo.

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