
Gilmar passou a ser alvo das conversas de Eduardo
Bela Megale
O Globo
Uma declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi o estopim de uma carta enviada pelo deputado republicano dos Estados Unidos Rich McCormick ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. No documento, o parlamentar fez questionamentos sobre o cumprimento das sanções impostas pela Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
O objetivo da carta foi aumentar a pressão sobre as instituições financeiras do Brasil para que o magistrado e sua esposa, Viviane — que também foi sancionada —, tenham todas as transações financeiras e contas bloqueadas, inclusive no Brasil.
SEM EFEITO – Na última quinta-feira (2), em um evento em Lisboa, Gilmar Mendes disse que o entendimento dos bancos brasileiros é que a Lei Magnitsky não teria efetividade sobre as instituições nas operações em território nacional.
Após a declaração do decano do STF repercutir nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro procurou Rich McCormick, que é seu aliado nos EUA, e articulou a iniciativa.
Na carta endereçada ao Tesouro dos EUA e à Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC), o deputado americano fez perguntas como: “Quais são as obrigações específicas que se aplicam a instituições financeiras, fundos e gestores de ativos dos EUA quando um ministro sancionado permanece ativo na Suprema Corte do Brasil?”.
QUESTIONAMENTO – O parlamentar ainda questionou se “o OFAC emitirá orientações para governos aliados, organismos multilaterais ou partes interessadas do setor privado para reforçar padrões globais de conformidade diante dessa situação extraordinária”.
Como informou a coluna, o ministro Gilmar Mendes também passou a ser alvo das conversas de Eduardo com autoridades da gestão Donald Tump. Desde a semana passada, Eduardo passou a tratar com os americanos sobre o decano do STF. As falas públicas e nas redes sociais do ministro em defesa de Alexandre de Moraes, assim como os elogios à manifestação popular contra a PEC da Blindagem e da anistia, colocaram Gilmar como novo alvo do filho de Jair Bolsonaro.
O grupo de Eduardo Bolsonaro traça um roteiro tendo o decano do STF como alvo, similar ao de Alexandre de Moraes. Dois meses depois de sancionar o magistrado, os EUA incluíram sua esposa, Viviane, na Lei Magnitsky. O parlamentar e seus aliados têm conversado com as autoridades dos EUA também sobre familiares de Gilmar Mendes, como sua esposa Guiomar, que é advogada e sócia de um escritório de advocacia.
Não adiantará nada essa histeria.
Tudo continuará normal aqui no Brasil.
O brasileiro é um forte, nunca se dobrou aos gringos que quiseram domá-lo.
Mas isso é para quem estudou História ao menos até a sexta série.
Esse ” meliante e traidor ” da Pátria ainda deputado federal Eduardo Bolsonaro , age como a galinha que fugiu do galinheiro , mas chega a hora em que terá que voltar para o galinheiro , culminando com o seu abate , líquido e certo .
Mas o que esta faltando para cassar o mandato politico desse meliante ?