Partidos do centrão reclamam de demissões e retaliação
Raphael Di Cunto
Folha
O governo começou a demitir na última sexta (10) indicados políticos de deputados que votaram contra a MP (medida provisória) do aumento de impostos, numa primeira ação para retaliar os integrantes da base governista que não têm seguido as orientações do Palácio do Planalto.
Cinco superintendentes regionais de ministérios ligados ao MDB e PSD foram exonerados. Um integrante do Planalto diz que os aliados foram alertados de que essa votação era decisiva, e que aqueles que se posicionassem contra a medida provisória fariam a opção de sair do governo.
EXONERAÇÃO – As primeiras consequências apareceram no Diário Oficial da União, com a exoneração dos superintendentes do Ministério da Agricultura no Pará, Paraná, Minas Gerais e Maranhão. No Ministério dos Transportes, a superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de Roraima perdeu o cargo.
As demissões causaram insatisfação principalmente no PSD, de acordo com deputados ouvidos pela Folha. Um líder da sigla classificou a ação do governo como pouco inteligente e sem sentido, já que a sigla foi a segunda com maior apoio à MP, atrás apenas do PT.
O PSD orientou voto contra a medida provisória, numa ação coordenada pelo presidente do partido, Gilberto Kassab. Já MDB declarou voto a favor. Ambas as bancadas racharam, no entanto. No PSD, foram 20 votos a favor do governo e 18 contra. No MDB, 16 votos governistas e 14 contra.
ESTATAIS – De acordo com parlamentares, as exonerações também alcançaram estatais, como Correios e Caixa Econômica Federal, com demissões em cargos de assessoria e administração regional. A saída de funcionários comissionados dessas empresas não é publicada no Diário Oficial.
A medida provisória era uma das principais apostas do governo Lula para manter a arrecadação crescendo em 2026 e evitar necessidade de corte de despesas e investimentos no ano eleitoral. Ela tinha impacto previsto de R$ 20 bilhões no Orçamento, e agora o Executivo terá que encontrar outras fontes de receita ou então reduzir seus gastos.
A derrota, por 251 votos a 193, levou o governo a retaliar aliados que foram infiéis, partidos que se dizem na oposição e tinham cargos também foram afetados, a exemplo de indicados do PP e do PL na Caixa, como revelou o Painel.
DESTITUIÇÃO – Aliado do vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), Rodrigo de Lemos Lopes foi destituído da vice-presidência de sustentabilidade e cidadania digital, conforme anunciou o banco em comunicado ao mercado. Em seu lugar, assumirá de forma interina Jean Rodrigues Benevides, diretor executivo de sustentabilidade e cidadania digital.
José Trabulo Junior, consultor do presidente do banco, Carlos Vieira, desde 25 de setembro de 2024, foi retirado do cargo também. Ele é aliado do presidente do PP, Ciro Nogueira, como mostrou a Folha. Piauiense, Trabulo integrou ainda o Conselho Fiscal da Caixa Corretora, uma das subsidiárias do banco, e foi diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no governo Bolsonaro.
Outros alvos, de acordo com integrantes do governo, devem ser pessoas indicadas por políticos do União Brasil e do PP. As duas siglas anunciaram o desembarque do governo e trabalham para fortalecer uma candidatura adversária à do presidente Lula (PT) em 2026.
PUNIÇÃO – Na quarta (8), dia de votação da medida provisória, PP e União Brasil puniram Celso Sabino (União Brasil) e André Fufuca (PP) pela decisão de permanecer nos ministérios do Turismo e do Esporte. Eles foram afastados de cargos de direção, e Sabino enfrentará um processo de expulsão da sigla.
Apesar desse movimento, políticos do União Brasil e do PP mantêm controle de estatais como a Caixa Econômica Federal, a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a Telebras e diretorias dos Correios, além de diversas indicações em cargos regionais dos ministérios.
A estratégia do governo Lula é contar com parte do centrão em sua campanha de 2026, assim como ocorreu há quatro anos. A demissão dos infiéis, segundo os governistas, é o primeiro passo para essa limpa e para fortalecer quem de fato estará ao lado do petista na eleição presidencial.
Acordo de Paz Israel e Hamas
Trump, Macron, Sánchez, Starmer e Meloni viajarão ao Egito na segunda-feira (13) para cúpula de paz em Gaza
Presidente dos EUA comandará a reunião com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi; líderes de mais de vinte países participarão do encontro
Barba, que se jacta em ganhar o Nobel da Paz, não foi convidado para o encontro, ao que parece, nem mesmo para servir o cafezinho.
Licença…
1) Hoje é o Dia dedicado à Divina Maria, Nossa Senhora Aparecida, que ela e suas poderosas Energias do Bem abençoe a todos (as) incluindo nossa amada Terra Brasilis…
2) Não sou católico, mas reverencio a Egrégora de Luz da referida, com todo o respeito Ecumênico…
“A defesa da democracia é uma tarefa cotidiana”
O Ato de 11 de agosto de 2022 na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, foi “o mais expressivo gesto da sociedade civil em defesa da democracia e contra o golpismo de Jair Bolsonaro”, segundo o editor da Revista “Insight Inteligência”, o cientista político Christian Lynch.
“Quem confunde tutela autoritária com salvação pública prepara o terreno para o estado de exceção permanente. Se as instituições vacilam, cabe à sociedade ocupar a linha de frente – com voz, voto, organização e vigilância cotidiana. A defesa da democracia é uma tarefa cotidiana. Em tempos que correm, ou a defendemos de pé ou assistiremos, de joelhos, a sua erosão”.
Análise de Oscar Vilhena e Arminio Fraga
Fonte: O Globo, Opinião, 12/10/2025 04h30 por Merval Pereira
Sem o mensalão, a Organização busca outras formas de subjugar o Legislativo, inclusive lançando mão do autoritarismo do seu braço judicial, o STF.
A Organização Petista vive da extorsão da sociedade, trata-se de uma força totalitária, reacionária, atrasada, que, para passar como “defensora da Democracia e dos pobres” precisa submeter a tudo e a todos aos seus interesses escusos.
Seu projeto é dominar os 3 poderes, submeter as instituições para que possa assaltar os cofres públicos, sem medo de ser feliz e, inclusive, vendo quem a condena, ser tido como bandido.
Trata-se de um estorvo que mantem o Brasil atrasado socioeconomicamente em 50 anos, no mínimo, pois sobrevive da extração da mais valia absolutíssima da Indústria da Miséria.
Carniceira, que necessita da decadência do povo pra sobreviver s ser votada.
Vejam o inútil e pândego Lula, admitindo que tem que manter o povo na miséria pra continuar desgovernando o país e fazendo valer os interesses criminosos das oligarquias cleptopatrimonialistas.
https://www.instagram.com/reel/C0sIVyIrXz7/
Pilantra, vagabundo!
O projeto de 30 anos de assalto dos cofres públicos e extorsão da Sociedade da Organização Totalitária.
https://www.osul.com.br/projeto-do-pt-preve-30-anos-no-poder-com-maioria-no-stf-eliminacao-do-mp-e-controle-das-forcas-armadas/
“Pente-fino” talvez também devesse ser feito no Escândalo do INSS
O escândalo no INSS é uma fraude envolvendo descontos indevidos nas aposentadorias e pensões de milhões de beneficiários, orquestrada por entidades que não prestavam os serviços prometidos.
Investigações apontam para a participação de associações e indivíduos ligados a esses acordos, com suspeitas de desvio de mais de R$ 6 bilhões e pagamentos de propina.