Aprovação da verba extra mostra que Haddad não manda nada
Guilherme Balza
G1
A aprovação no Senado de R$ 30 bilhões para modernização das Forças Armadas, fora da meta fiscal, ocorreu após uma articulação capitaneada pelo Ministério da Defesa que envolveu do Palácio do Planalto ao Partido Liberal. A previsão de R$ 5 bilhões anuais em despesas por seis anos desagradou o Ministério da Fazenda.
O dinheiro deverá ser usado em ações para modernizar o Exército, a Marinha e a Força Aérea Brasília, incluindo programas como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro e a compra de caças suecos Gripen.
APROVAÇÃO – O texto foi aprovado na quarta-feira (22) no plenário do Senado, com 57 votos favoráveis e apenas quatro contrários, e foi enviado à Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ), mas foi aprovado na forma de um texto alternativo apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso.
A costura pela aprovação foi conduzida pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que negociou diretamente com senadores governistas e da oposição. O ministro recebeu o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem despachou sobre o tema em mais de uma oportunidade nas últimas semanas.
O assunto chegou a ser discutido por Múcio com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) no meio do ano. Na ocasião, Haddad se posicionou contra a exclusão desses gastos da meta fiscal. De lá para cá, o tema não foi mais tratado pela equipe econômica.
CONTRAPARTIDA – Haddad chegou a pedir, como contrapartida, que houvesse empenho da cúpula militar em aprovar a reforma da previdência dos militares. A proposta foi enviada à Câmara em dezembro de 2024 como parte de um pacote de controle de gastos.
A matéria não tem sequer relator indicado e não avançou na Casa. O texto também prevê o fim da “morte ficta”, instrumento que permite o pagamento de pensão a familiares de militares expulsos das Forças Armadas.
GASTOS – Reportagem do jornal “O Globo”, com base em dados da Instituição Fiscal Independente do Senado, mostrou que os gastos fora da meta chegaram a R$ 140 bilhões desde 2023.
A conta inclui os recursos para atender as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, o pagamento de precatórios herdados da gestão Bolsonaro e o ressarcimento dos aposentados lesados no escândalo do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), entre outras despesas.
“Mesmo levando em conta que esses números incluem o pagamento de dívidas de governos anteriores, vamos ter no final do mandato um resultado fiscal melhor do que meus antecessores em todos os indicadores”, disse Haddad à GloboNews.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O governo de Lula vai entrando na reta final e cada vez se confirma mais que o ministro da Fazenda não manda nada e se tornou um fantoche nas mãos de Lula da Silva. O famoso arcabouço fiscal se tornou uma espécie de calabouço fétido, onde o ministro Haddad está prisioneiro das decisões pessoais de Lula. Não manda mais nada. Nem mesmo o garçom do gabinete obedece às suas ordens. (C.N.)
Tem que dar o que eles pedem. Pois, o general fo molusco comprou as ordens, missão dada missão cumprida
Os militares merecem cada centavo!
Eles nos livraram desse lixo demoníaco!
Só por isso, merecem o triplo!
Pago satisfeito!
A TI também deveria agradecer e todos nós, idem.
O enxofrado, acabaría com a porr@ toda!
Vocês tem alguma dúvida, disso?
Só existiria a jovem pan!
🤣🤣🤣
José Luis