Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense
No começo de seu governo, Jair Bolsonaro temia um impeachment, por causa do escândalo das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa fluminense, no qual estaria envolvido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho, então deputado estadual. A saída foi entregar a articulação política de seu governo ao Centrão e, consequentemente, o orçamento de investimentos do governo ao Congresso.
Vem daí as dificuldades de Lula, que se elegeu sem maioria no Congresso e teve que negociar sua governabilidade com o Centrão.
FALHA NA ESTRATÉGIA – Lula ainda tenta recuperar o poder que tinha nos mandatos anteriores, mas não consegue. Sua alternativa vem sendo confrontar o Congresso e negociar, mas essa é uma via de mão dupla, porque o Centrão faz a mesma coisa, com vantagem de ser o pêndulo que aprova as propostas de governo e/ou derruba seus vetos.
De quebra, ainda barganha a ocupação dos ministérios para os quais são destinadas a maioria das emendas parlamentares. Ou seja, sua estratégia esbarra na correlação de forças no Congresso.
A sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abriu espaço para que a oposição saísse do isolamento. Lira é um defensor aberto do semipresidencialismo, que é uma resposta às críticas de que o Congresso quer controlar o Orçamento da União, mas não assume a responsabilidade quanto aos êxitos das políticas públicas. Diante de um Congresso adverso, Lula indica ministros que lhe são leais ao Supremo Tribunal Federal (STF).
JOGO PERIGOSO – Esse jogo é muito perigoso para a democracia. Além da paralisia na execução das políticas públicas e da dispersão de recursos, desgasta a política e os partidos.
A renovação do Parlamento é cada vez mais obstruída na montagem de chapas pela cúpula dos partidos, internamente, e pela “disparidade de armas” entre quem já tem mandato e quem não tem, na disputa eleitoral propriamente dita.
As emendas ao Orçamento e o grande aparato dos gabinetes parlamentares, além da concentração de recursos do fundo eleitoral, fortificam a “partidocracia”, o que pode provocar nova reação da sociedade, como ocorreu em junho de 2013.
Sr. Newton
O Brasil Voltou..!! como disse o Maior Ladrão que o Mundo Já Viu.
Rio bate recorde de internações por dengue e prefeito declara epidemia da doença
Em todo o país, os números também são altos. São 43,7 mil casos registrados, com 24 óbitos confirmados e 163 em investigação
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/rio-bate-recorde-de-internacoes-por-dengue-e-prefeito-declara-epidemia-da-doenca,e6d976ea0cb5e542af21e66229bd47b42vngojmb.html?utm_source=clipboard
Sr. Newton
Com os dois discursos ontem, um alcoólico e o outro carregado de colesterol, o Ladrão quer colocar fogo no Páis.
O Sr. assistiu o discurso do Maior Ladrão que o Mundo já Viu e da Maior Baleia Assassina do Brasil.??
Os dois estão brincando com fogo…
E os bilhões que Toffoli e Lewandowski estão jogando na privada?
Está tudo anestesiado ou corrompido.