Carlos Newton
É nos tempos de guerra que os grandes diplomatas se revelam e se destacam. Lula da Silva sonhava em ser um líder mundial e esquecer ter passado merecidos 580 dias na cadeia, onde havia muito tempo livre para raciocinar sobre os erros de seu passado nebuloso no regime militar, quando traía os amigos sindicalistas e prestava serviços remunerados à Polícia Federal, comandada em São Paulo pelo delegado Romeu Tuma.
É claro que Lula poderia ter saído da cadeia melhor do que entrou, mas o petista – que diz ter-se tornado “uma entidade”– infelizmente é desprovido de autocrítica.
ASCENSÃO E QUEDA – Na ditadura, Lula cresceu no movimento sindical e foi usado pelo general Golbery do Coutto e Silva para neutralizar a volta do trabalhismo do PTB, quando Leonel Brizola teve autorização para retornar ao país.
Lula saiu-se tão bem com a criação do PT que conseguiu chegar à Presidência da República, onde se equilibrou a contento, até ser descoberta a maquiagem contábil criada por seu ministro Guido Mantega, que motivou as pedaladas fatais à sucessora Dilma Rousseff.
Na mesma época, a Lava Jato mostrou quem era Lula na realidade e ele acabou “passando uma temporada numa colônia penal”, igual ao Charles Anjo 45 de Jorge Benjor.
LIMPAR O PASSADO – Graças ao apoio do Supremo Tribunal Federal, que decidiu usá-lo politicamente para neutralizar as insanidades do presidente Jair Bolsonaro, Lula foi libertado em 2019 e dois anos depois conseguiu recuperar os direitos políticos, sem ter sido considerado inocente, numa manobra jurídica de altíssima criatividade, com a grife de Gilmar Mendes, um dos ministros que se confessa amigo pessoal dele e até frequenta o Palácio da Alvorada.
De volta ao poder, Lula continua disposto a limpar seu passado, através de demonstrações pirotécnicas no exterior. Não é má ideia. Muito pelo contrário, trata-se de meta até fácil de ser alcançada, com a ajuda de seu personal trainer Celso Amorim, expoente da chamada turma dos barbudinhos do Itamaraty. Mas Lula não obedece ninguém,
SEM NEUTRALIDADE – Mas o problema é o próprio Lula. Para se notabilizar no exterior, ele precisa participar de todos os grandes acontecimentos mundiais, exibindo a neutralidade dos mestres da diplomacia. Mas isso ele não sabe fazer e não vai aprender nunca, devido à excessiva vaidade.
Começou bem no caso da Ucrânia, mas logo se estabacou, devido à opção preferencial por Putin. Agora, na nova guerra da Palestina, mais uma vez mostra que não sabe ser neutro e infantilmente fica do lado dos palestinos. Resultado: o sonho acabou e Lula da Silva jamais será líder de coisa alguma no exterior.
Nos livros de História, ficará marcado como o primeiro criminoso condenado por corrupção e lavagem de dinheiro que conseguiu chegar ao poder no Brasil
###
P.S. – O mundo precisa de um grande político que seja mestre em diplomacia e atue como um pacificador. Mas não é Lula nem será Joe Biden ou Emmanuel Macron. Esse grande político infelizmente não existe. (C.N.)
O único bem que Lula fará ao Brasil será MORRER. O Brasil retrocede a todo momento,só a MORTE deste VERME dará a nossa Pátria a esperança de dias melhores.
Uai, estimado amigo, não é o experiente embaixador “celsoamorim” que conduz “nosso (dele) guia” nesses espinhosos e complexos assuntos? Tô bobo! Abraço.
Exatamente, amigo De Marco, o problema é que Lula não aceita sugestões, julga que sabe tudo de tudo.
Abs.
CN
Por falar em neutralidade, apoiar Palestinos (não confundir com Hamas) inocentes, buscando uma alternativa à guerra contra um grupo de terroristas, para mim é algo humanitário.
Há quem apoie incondicionalmente Israel. Será só porque o ódio à lula embota a razão? Freud talvez tivesse a resposta para isso.
Calma CN, “O GRANDE” vem ai e está sendo forjado com tudo que não presta, para ser conhecido como” O HOMEM DO PECADO”, vulgo Anticristo e pelo visto suplantará a alma mais honesta.
geraaaaaaaaaaaaaaaaldo!!!
Dá-lhe, Geraldo !!! KKKKKKKKKKKKKKK
Vai ver que esses missivas que defendiam Palestinos contra os métodos de Israel eram todos, como dizem alguns, comunistas ou pessoas más.
https://archive.org/details/AlbertEinsteinLetterToTheNewYorkTimes.December41948
https://jacobin.com.br/2023/10/quando-albert-einstein-denunciou-o-genocidio-palestino/
Israel está praticando terrorismo e genocídio na Faixa de Gaza, matando indiscriminadamente, civis, entre os quais mulheres e crianças. E todo humanista tem que denunciar esse governo terrorista, assim como denuncia o terrorismo do Hamas contra os israelenses, aí também incluídos mulheres e crianças.
Infelizmente há muita tendência , Renato. Israel nunca cumpriu resoluções da ONU. Brasil apoia criação da Palestina como apoiou criação de Israel. E se os 580 dias de prisão foram merecidos, o quantos dias mereceriam um Geddel, ou mesmo o Bolsonaro, verdadeiro genocida ?
Até 1.880 , a população palestina era formada por muçulmanos (85%), cristãos (10%) e judeus (5%). Viviam em paz. No final do século XIX, os judeus europeus, cansados da perseguição cristã (o caso Dreyfus foi a gota d´água), arregaçaram as mangas e iniciaram um movimento para conseguir sua terra de volta. Por ironia, com o apoio de uma super potência cristã, finalmente, em 1948 eles conseguiram. E quem pagou a conta foi o povo palestino.
A realidade é que Israel tem que limpar aquela imundície e isto tem um preço muito alto.
PS: Leio a décadas aqui na TI, antes jornal, que está certo proibir a PM subir morros ou comunidades para evitar morte de inocentes.
Não é espanto nenhum saber que traficantes atirem em transeuntes toda vez que a polícia invadir seus recintos; e, depois mandem a comunidade “tocar terror para conseguir o objetivo midiático.
PS2: O Hamas fez/faz o mesmo, ao se esconder sob escolas, mesquitas e hospitais. E, coitado de quem reclamar.
Achas certo, então, no caso de Gaza ou qualquer outro local, como as favelas, que a limpeza, como dizes, possa incluir pessoas inocentes, não importando o número de mortes?
Excelente texto caro C.N., diz tudo. O Stalinácio saiu do xadrez como entrou, ignorante como sempre. Ajudado pelos comparsas da suprema corte retomou o trono como sendo seu. Aí o desbunde total começou, e parece não ter hora para acabar. Infelizmente as Margareth Tatcher e os Ronald Reagan não existem mais, sobram patéticos como o Macron e tiranos como o Putin e os Maduros da vida, vida que está cheia deles, infelizmente.