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Blinken, secretário de Estado dos EUA, já está horrorizado
Roberto Nascimento
Segunda-feira passada, dia 13, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez um desabafo: ”Já morreram palestinos demais!”. Pela importância do cargo de Secretário de Estado, que nos EUA funciona como um superchanceler, com poderes especiais, especialmente em tempo de guerra, a afirmação soa como uma ordem.
Por coincidência ou não, durante a semana as Forças de Defesa de Israel reduziram sensivelmente os ataques, que estão destruindo a imagem de Israel perante o mundo e propiciando um novo crescimento do antissionismo ou antissemitismo.
UM BASTA – Até os Estados Unidos já se convenceram de que os crimes de guerra já foram longe demais. A Faixa de Gaza está sendo destruída por bombas devastadoras, que derrubam prédios em questão de segundos.
É ponto pacífico de que o governo de Israel, com suas ações bélicas, excedeu-se em sua reação contra o Hamas e está praticando sucessivos crimes contra a humanidade. Trata-se de uma limpeza étnica, um massacre sem precedentes.
O objetivo de caçar e matar os radicais do Hamas passou a segundo plano. Os terroristas não estão sendo encontrados, mas, os mortos na população indefesa – crianças, mulheres, idosos e doentes – já passam de 12 mil, sem contar outros cerca de 3 mil desaparecidos, enterrados nos escombros dos prédios.
SEM ATENDIMENTO – Os hospitais das maiores cidades da Faixa de Gaza estão sendo destruídos ou já ficaram absolutamente sem função, por falta de remédios, insumos, combustível, água, enfim, falta tudo. Os doentes morrem sem condições de serem atendidos.
O mundo assiste a tudo, incrédulo. Nada detém o primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, nem apelos, nem pressões. Quer expulsar todos os palestinos da Faixa de Gaza, aqueles, que sobreviverem aos ataques indiscriminados, que iriam para o Egito, na Península do Sinai. Mas o governante egípcio, general Abdel Fattah el-Sisi, é contra. O que fazer?
E bebês decepados? E mulheres estupradas? E crianças utilizadas como escudo do Hamas? Não é demais também não?
É demais sim, João. O Terrorismo não é a solução para nada. Mas, um crime não justifica outro crime ainda maior.
A humanidade está retrocedendo em velocidade impressionante. A violência, o massacre está em toda parte.
O Bibi, primeiro ministro de Israel, praticamente deixou o Hamas ganhar a eleição na Faixa de Gaza, impondo uma derrota a Autoridade Palestina, que controla a Cisjordânia. Por que? Claro, a Autoridade Palestina sempre procurou a coexistência pacífica com Israel, desde o Acordo de Camp David, patrocinado por Bill Clinton, Yasser Arafat e Isac Rabin. Estava previsto o Estado Palestino no Acordo.
Os grupos de extrema direita de Israel, assassinaram o primeiro ministro Ythizac Rabin.
Bibi não quer nem ouvir falar em Estado Palestino, porque pretende ocupar ainda mais, a área da Cisjordânia com colonos judeus. O Hamas não será destruído pelo governo de Bibi Interessa, que permaneça atuante, como a justificar a negativa de um Estado Palestino.
A pressão dos Estados Unidos e países da Europa para que seja estabelecido, o quanto antes, a emergência do Estado Palestino, deu o combustível para a negociação pela libertação dos 220 reféns em poder do grupo terrorista Hamas e o cessar fogo na Faixa de Gaza.
Milhares de Judeus marcharam de Telaviv para Jerusalém, e acamparam em frente da residência oficial de Bibi, num percurso de 50 k, para exigirem esforços do governo visando a libertação imediata dos reféns judeus.
Parabéns ao povo judeu, que sabe o significado da Democracia e da luta pelos seus direitos. Nenhum governo, nenhum troglodita vai transformar a maior Democracia do Oriente Médio em mais uma Ditadura, que fere de morte a Liberdade e o Direito de ter opinião. É preciso banir os golpistas como Trump e o maluco argentino, Milei, que fala com seu cachorro morto.
Boa resposta amigo Roberto Nascimento. Não preciso mais responder. Bom domingo
Infelizmente toda está desgraça vem de muitos séculos atrás, onde energias de ódio permanece em todas estas áreas, o que vemos atualmente são ambos os lados cultivando uma vingança milenar, o único caminho seria a diplomacia onde a ONU seria fundamental protagonista.
Concordo Mylcio, porém, a ONU apenas recomenda. As Resoluções da ONU não são cumpridas pelos países membros.
Cinco países, detém o Poder de Veto.
Israel e Rússia não estão cumprindo as Resoluções, para um cessar fogo na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
Enquanto, esses países não pararem com os conflitos regionais, vamos vivendo com a ameaça de uma Terceira Guerra, que pode acabar com a vida na Terra.
Se a China invadir, Taiwan, a República Democrática da China, os Estados Unidos vão entrar na guerra. Ambos têm um arsenal de mísseis atômicos, que se disparados um contra o outro, vão causar um estrago monumental.
Subscrevo o artigo de Roberto Nascimento.
Abs.
Muito, muito, muitíssimo obrigado, Nelio Jacob.
Os Estados Unidos, enviam por ano para Israel, 4 bilhões de dólares para sustentar a máquina de guerra. A partir de outubro, Biden enviou recursos adicionais. Quem banca, define a estratégia. Então, a matança de palestinos e as imagens da cidade de Gaza em ruínas, vem prejudicando a candidatura de Joe Biden a reeleição. Trump vem ganhando percentuais nas pesquisas.
Espero um cessar fogo por esses dias. Será bom para todos e principalmente para Biden. Trump não pode voltar de jeito nenhum. Seria um desastre para os EUA e consequentemente para o mundo, devastado por guerras e ditaduras.
Trump tentou uma vez, quase conseguiu. Vai tentar novamente.
Já pensaram, numa Ditadura em vigor nos Estados Unidos? Impensável.
1) Prezado Roberto Nascimento, vc escreve muito bem.
2) Concordo plenamente !
Obrigado Antônio Rocha. Admiro muito os seus comentários.
Escreva mais, porque é um serviço que prestamos aos leitores.
Cenário de crise a vista no nosso vizinho portenho.
Javier Milei venceu a eleição presidencial da Argentina.
O Bolsonarista argentino, fala com seu cachorro morto, quer acabar com o Banco Central e privatizar as baleias e a costa Argentina.
É uma tragicomédia.
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
Bertolt Brecht
Tetsuo Oish, excelente citacão de Bertol Brechet.
Por causa dele, quase fui expulso da Universidade na década de 80, com fulcro no Decreto 477.
Guerras, Ditaduras, só servem aos Donos do Poder. Lutam por territórios, pela terra, que depois caem sobre seus rostos frios e inertes.
Cometem crimes contra a humanidade, genocídios em massa, como na Segunda Guerra Mundial.
Hitler deu cabo a vida, para não sofrer na prisão ou enforcado. Josef Mengele, o médico monstro alemão, fugiu para a Argentina e lá foi amparado pelo governo peronista. Estava se tornando perigoso, foi para o Paraguai sob a proteção do ditador Alfredo Strossener. Por fim, terminou seus dias em São Paulo, em Bertioga. Seus crimes hediondos ficaram impunes.
O historiador Gary J. Bass, relata no livro, O Julgamento de Tóquio, os horrores da brutalidade japonesa, na Segunda Guerra.
Marcha da morte com a matança de milhares de filipinos. Morte e experiências genocidas a lá Mengele contra os chineses. Estupro e assassinato de mulheres chinesas em Nanquim, além de atrocidades sistemáticas contra prisioneiros de guerra. O primeiro ministro e ministro da guerra do Japão, Hideki Tojo, foi condenado por crimes de guerra e enforcado em 1946.
Entretanto, surpreendentemente, o Imperador Hirohito foi poupado pelos julgadores de Tóquio, porque os EUA temiam a reação do povo japonês, muito identificado com o monarca, além da culpa pela matança cruel, levado a cabo com o lançamento das bombas atômicas contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Akira Kurosawa, no filme RAN, um clássico do cinema japonês, expôs a crueldade do monarca Giro, personagem que mandou decepar a cabeça da esposa, atendendo o pedido da amante, que depois tocou fogo no palácio por vingança pela morte de familiares.
Ninguém aprendeu nada, com os exemplos da história recente.
Mylcio, o ódio naquela região não é milenar. Em 1870, na Palestina, a sua população vivia em harmonia ( 85% de muçulmanos, 10% de cristãos e 5 % de judeus).
Senhor João Batista Pereira , achas pouco o fato de Israel invadir e ocupar a Palestina por mais de 40 anos , matando , mutilando , estuprando , roubando e escravizando seu povo ?