Marcello Averbug
O Globo
No momento em que Lula da Silva completa o primeiro ano de mandato, torna-se oportuno destacar a escassez de políticas públicas entusiasmantes anunciadas ao longo desse período. Embora seja inegável o nível satisfatório de inflação e compreensível o modesto crescimento da economia, falta ímpeto empreendedor ao governo.
Até agora, o único objetivo explicitado claramente por um ministro foi o déficit zero, mesmo assim sob contestação dentro do próprio PT. Apesar de ser cedo para avaliar o resultado desse objetivo, Fernando Haddad tem o mérito de haver proposto algo concreto.
PAIRA UM MARASMO – No âmbito dos demais ministros, paira um marasmo enfadonho. Duas alternativas podem explicar esse fato: a) o governo vem trabalhando sem divulgar suas atividades; ou b) o governo encontra-se emaranhado numa rotina infrutífera. Se a primeira alternativa é verdadeira, então as autoridades federais vêm se omitindo em manter a população informada sobre o que realizam.
É espantoso que o combate à pobreza e à iniquidade social, tão enfatizado durante a campanha eleitoral, ainda não tenha sido alvo de políticas públicas de caráter estrutural. O repertório do presidente sobre esses temas esgotou-se em seu primeiro mandato.
Na realidade, não obstante ser classificado como de esquerda, Lula comportou-se como um conservador em seus nove anos de poder, promovendo insuficiente avanço favorável às classes de menor renda. Bolsa Família e elevação do salário mínimo não bastam como instrumentos para perseverante melhora da equidade social.
MÁ GESTÃO – Nada de relevante foi anunciado em áreas essenciais como educação, saúde, meio ambiente, ciência e tecnologia, energia, transporte coletivo e Previdência Social. O BNDES prossegue em sua longa abstenção como inspirador de caminhos desenvolvimentistas. Ademais, a existência de 38 ministérios constitui um atentado aos princípios de boa gestão.
Há incógnitas para 2024: quanto a polarização nacional vai interferir nas eleições municipais? Em termos de política externa, a péssima imagem internacional decorrente da presença de Bolsonaro no Planalto foi substituída pela expectativa positiva resultante da eleição de Lula.
No entanto, embora perdure o prestígio mundial do presidente, constatam-se sinais de desapontamento ante posições por ele adotadas. O Brasil ainda não encontrou o tom adequado para dialogar com o mundo.
FALANDO DEMAIS – Outro fator que vem danificando o desempenho do presidente é a abundância de declarações inconvenientes, equivocadas e prejudiciais a seu próprio governo.
Essa prolixidade lembra o fato ocorrido na Cúpula Ibero-Americana de 2007, de que participaram o rei Juan Carlos I da Espanha e presidentes de países da América Espanhola. Em vista das inoportunas interrupções do venezuelano Hugo Chávez aos discursos dos demais presidentes, Juan Carlos I perdeu a paciência e exclamou: ¿Por qué no te callas?
Há ocasiões em que a mesma pergunta deveria ser feita ao presidente Lula.
Lula (drão): ‘Se tem gente com fome, tem gente comendo demais’.
Sr. Newton
E o pior de tudo que ele nem enxergou o Tone Montanha no seu Ministério…
Um dos melhores garfos que compõe o quadro de Ministros do Ladrão…
O Três Digitos está á caminho de um dos maiores e melhores Restaurantes do Planeta., com direito, á lagostas, camarões, salmão, bacalhau, e outras iguarias que só os marajás comem..
E ainda com direito o tomar vinhos e champagne francesa com 50 mil euros ás garrafas.
Picanha com cerveja não entra no cardápio, isso é coisa de pobre.
Que os 120 milhões de famitos comam picanha e tomem cerveja…
Até o próximo artigo, se o Ladrão não acabar com o Brasil antes…
Grande Abraço.
AGM
Sr. Newton
Trabalhou pouco e endividou o Páis com mais um rombo…
Será que o tapete do Egito está nessa conta.?
Lula termina 2023 com rombo próximo de R$ 145 bi nas contas
Presidente começou o ano com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) prometendo um deficit inferior a R$ 100 bilhões, que acabou não se cumprindo…
https://www.poder360.com.br/economia/lula-termina-2023-com-rombo-proximo-de-r-145-bi-nas-contas/
Governo aumenta projeção de rombo para 2023 e passa a prever déficit de R$ 177,4 bilhões
E a picanha e cerveja para os 120 milhões de famintos fica mais distante do prato e do copo…..
Dá-lhe Comuna Cachaceiro.
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” Em termos de política externa, a péssima imagem internacional decorrente da presença de Bolsonaro no Planalto foi substituída pela expectativa positiva resultante da eleição de Lula.”
Na politica externa o ótimo relacionamento dele fica publico e notório que se dá entre países de esquerda e também com ditadores do mesmo naipe.
Ele é muito aceito entre presídios e grupos extremistas como o Hamas.
Se Marcello Averbug não for de direita, basta que ele espere pelos cúmplices e narradores do larápio (da TI) que todo será explicado, com ênfase nas realizações durante todo o ano.
… “tudo será explicado” …
Não reclamem! Quanto menos Lula “trabalhar” melhor pro Brasil.
Vai Lula, vai viajar…
Sem dúvidas a pessoa mais capacitada para pelo menos tentar realmente desenvolver o país seria o Ciro Gomes, mas na impossibilidade deste, diante de um congresso hostil, conservador e de direita sabotando o governo a todo momento, das amarras do teto de gastos e dos limites que um governo de frente ampla impõe, é o que temos pra hoje.
E se levar em conta a terra arrasada herdada do último governo, não fez pouca coisa.
O texto só serve para satisfazer o ego dos bolsonaristas. Quem trabalhou muito foi Bolsonaro fazendo lives semanais para a bolha, atacando as urna eletrônicas, os outros poderes, fazendo motociatas e viajando muito para o Emirados Árabes. Tudo isso dá trabalho.
Em um ano Lula fez mais que Bolsonaro em 4 anos. Alias Bolsonaro não fez nada de bom, de ruim dá para escrever um livro, mas não adianta enumerar, os bolsonarista fingem que não sabe.
Lula pegou o país com um Orçamento engessado, sem dinheiro para nada, numa crise de tentativa de golpe com os órgãos aparelhados, com uma divida dos precatórios, que Bolsonaro deu o calote. Lula já mandou pagar os mais de R$ 90 bilhões dos precatórios. O repasse para recompensar as perdas do ICMS, está prevista na lei complementar 201, de 2023, sancionada em outubro. De acordo com o texto , a União deve repassar um total de
R$ 27 bilhões aos Estado e ao DF até 2025. Bolsonaro fez gentileza com o dinheiro dos governadores dos Estados para baixar o preço dos combustíveis e o governo Lula é quem vai repassar esses R$ 27 bilhões do ICMS aos Estados.
Resumindo: Os índices econômicos, financeiros e sociais, reponde por um ano do governo Lula. O resto são narrativas na tentativa de querer igualar o governo Lula ao de Bolsonaro. Impossível
Entre 40 anos de narrativas e mentiras, poucos se mantem leais ao calhorda, gente de discernimento duvidoso!