Em 2024, Lula vai encarar um Congresso hostil e a complicada eleição municipal

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Charge do Edra (Arquivo Google)

José Benedito da Silva
Veja

Diz o folclore político que todo governante ganha do eleitor – e eventualmente até dos adversários – uma espécie de trégua no primeiro ano de mandato, ainda mais se chegar ao cargo em um momento difícil. Foi o que ocorreu com o presidente Lula da Silva, que começou a sua gestão sob os escombros do 8 de Janeiro, o que lhe garantiu certa união política e institucional para encaminhar os seus assuntos mais urgentes.

Mas 2024 pode ser um tanto diferente. Primeiro, porque é ano de eleições municipais. E em ano de disputa nas urnas, a solidariedade política tende a diminuir. Lula já deixou claro, mais de uma vez, que a corrida pelas prefeituras é prioritária, não só para o PT, mas para o seu governo.

ELEGER PREFEITOS – Conquistar o maior número de prefeituras em cidades importantes pode ajudar a pavimentar o caminho para um bom desempenho na renovação do Congresso em 2026 e em uma eventual reeleição ao Planalto.

E isso não será fácil. Lula aposta no seu carisma e nas realizações de seu governo para alavancar candidatos aliados, como ocorreu em 2004, quando, logo após chegar pela primeira vez à Presidência, o PT conquistou nada menos que nove das 27 capitais na eleição municipal.

A estratégia de usar programas de bastante impacto eleitoral como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) esbarra na dificuldade com que o governo vem atuando para manter as contas públicas equilibradas.

FURAR OS TETOS – Lula e o PT já disseram mais de uma vez que podem deixar de lado parte dos compromissos fiscais para não colocar em risco os gastos públicos planejados para o ano que vem. O próprio Fernando Haddad, ministro da Fazenda, já foi avisado disso, tanto por Lula quanto por dirigentes do seu partido. Novas trombadas entre o ministro da área econômica e os cardeais do petismo na hora da eleição não serão nenhuma surpresa.

Outro ponto complicado para Lula será costurar as alianças nas principais cidades enquanto tem que liderar um governo que tem nada menos que dez legendas na Esplanada e uma base completamente instável no Congresso.

As cotoveladas entre os partidos nos grandes municípios tendeM a aumentar e, claro, azedar as relações tanto no governo quanto no Parlamento – e estas não foram um mar de rosas no primeiro ano de mandato.

6 thoughts on “Em 2024, Lula vai encarar um Congresso hostil e a complicada eleição municipal

    • Abrólhos! “No poço, do abismo”, mais que 580 dias!
      https://www.biblegateway.com/passage/?search=Apocalipse%2020&version=VFL Os mil anos
      20 Depois vi descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. 2 Ele agarrou o dragão, isto é, a antiga serpente, que é o Diabo ou Satanás, e o prendeu por mil anos. 3 O anjo o jogou no abismo, o fechou e selou a entrada sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que se completassem os mil anos. Depois disto será necessário que ele seja solto por um curto espaço de tempo. 7 Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão. 8 Ele vai sair e enganar as nações que estão espalhadas por toda a terra, isto é, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a guerra. E elas serão tão numerosas quanto a areia do mar. 9 Elas marcharão pela superfície da terra e cercarão o acampamento do povo de Deus e também a cidade que ele ama. Mas virá fogo do céu e as devorará. 10 O Diabo, que os tem enganado, será jogado no lago de fogo e enxofre, onde também se encontram o monstro e o falso profeta. Ali eles serão atormentados de dia e de noite para todo o sempre.

  1. Juíza Ludmila deixa o Brasil e denuncia Moraes nos EUA
    Juíza ameaçada de morte no Brasil busca refúgio nos EUA após ser abandonada pela magistratura.

    Em mensagem publicada na plataforma LOCALS, juíza ameaçada de morte no Brasil busca refúgio nos EUA após ser abandonada pela magistratura. Leia na íntegra a mensagem em português do texto em inglês que ela publicou no Instagram:
    “Deixei meu amado Brasil em 2022.
    Mantive tudo em segredo por mais de um ano.
    Esta foi a minha segunda véspera de Ano Novo nos Estados Unidos da América, terra da liberdade onde escolhi viver, e que gentilmente me acolheu e protegeu da ditadura que miseravelmente se apoderou do meu país.
    Passei todo esse tempo reorganizando minha vida, e agora é hora de revelar o que aconteceu.
    Sou oficialmente um juíza brasileira em asilo político nos Estados Unidos.
    Eu era um juíza ativa quando desembarquei em solo americano. Silenciosamente, continuei a desempenhar meu trabalho por videoconferência, cumprindo a agenda diária do tribunal criminal. Suportei em silêncio todo tipo de difamação a respeito da minha conduta profissional, pois ainda não podia revelar que não morava mais no Brasil.
    No dia da minha saída do cargo, permaneci em silêncio sobre minha condição de asilada política, pois ainda estava obtendo documentação. Além disso, ainda tinha bens no país, e era necessário salvaguardá-los.
    Todo esse enredo envolvendo atos persecutórios praticados pelo Supremo Tribunal Federal, especificamente por Alexandre de Moraes, bem como pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), foi meticulosamente documentado e entregue às autoridades americanas.
    Da mesma forma, narrei em detalhes o desprezo dessas entidades pela minha segurança física e como maliciosamente usaram minha situação de risco pessoal para atacar minha honra.
    Meus alunos e apoiadores não precisam mais se preocupar; suas identidades não estão mais acessíveis ao Brasil.
    Já estou em contato com juristas e jornalistas americanos. Espero, daqui, fazer o que vocês já não podem fazer daí.
    Cada conta de mídia social bloqueada, cada ataque do STF, cada abuso de poder, cada ameaça, mesmo que virtual, será usada em meus processos nos EUA e também será entregue à mídia estrangeira e profissionais da justiça que acompanham meu caso.
    Qualquer um perseguido por ditaduras que escolha permanecer no país é forçado a encolher o cauda entre as pernas e permanecer em silêncio para se proteger. Esse não é o meu caso.
    Contem comigo.
    Que Deus salve nosso país desses tiranos de toga que sequestraram nossa liberdade.”

    https://ludmilagrilo.locals.com/post/5077740/meu-ex-lio-nos-estados-unidos

  2. Só “os tio” não! Toda a serviu “fraterna” parentela, sempre pronta a cumprir uma agenda que não interessa aos brasileiros deles “desassemelhados”!

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