Marcelo Copelli
Após um ano do registro de adulteração de balanços no emblemático caso das Americanas S.A., um dos maiores escândalos da história corporativa do país, o episódio ainda hoje não revela em detalhes o mecanismo através do qual tudo aconteceu. Um rombo bilionário, mas cuja dimensão não é conhecida, já que durante o ano de 2023 a empresa não publicou nenhum balanço trimestral.
O reconhecimento da fraude fez com que o valor de mercado da grande varejista passasse de R$ 10 bilhões em janeiro de 2023, para R$ 783 milhões atualmente. Um tombo de 92,7%. A empresa engatinha em seu processo de recuperação judicial na tentativa de reconquistar parte do seu antigo império, mas ainda, nem de longe, enxerga uma luz no fim do túnel.
QUEDA – A rede de lojas físicas da companhia caiu de 1.882 unidades em dezembro de 2022 para 1.759 pontos até novembro de 2023. Além disso, a empresa viu o número de clientes ativos encolher em mais de 7,5 milhões no respectivo período. Aquela que era a quinta maior varejista do país conseguiu esconder durante anos um calote bilionário do mercado de crédito e de grandes bancos.
Foram abertos inquéritos administrativos, processos sancionadores e mais de duas dezenas de procedimentos de análise. Porém, nada veio a público de forma minuciosa a respeito da classificada fraude continuada por pelo menos uma década. E tal fato reflete-se, consequentemente, sobre a confiança do investidor financeiro no Brasil.
Evidentemente que todo o processo investigatório exige cautela e sensatez. Mas, ao mesmo tempo, é preciso que as articulações sobre o caso se desenvolvam de forma mais ágil, até mesmo para evitar a repetição de casos semelhantes e manipulações no mesmo sentido. Neste cenário, é fundamental o amplo conhecimento através dos órgãos de regulação e fiscalização a respeito dos canais que permitiram as chamadas “inconsistências contábeis”. Sem isso, não haverá avanços.
Enquanto as falcatruas estiverem sendo encobertas pelo ladrão cachaceiro, ou melhor, pelo sistema progressista que o comanda, vai ficar tudo como está. Isso o Xandão do PCC não classifica como “ameaça a constituição”. Por que será?
Senhor João Batista Pereira , não sei se estas acompanhando o evento negativo no ” Equador ” ou ouviu o discurso de seu Presidente , apontando a necessidade de se reformular o estado , inclusive eliminando os juízes desonestos que contribuíram para o aumento da criminalidade no país , tal como esta acontecendo no Brasil , onde os juízes do STF , STJ e demais tribunais do país , se associaram e se aliaram aos criminosos , vede o caso de um traficante Brasileiro preso no exterior e deportado hoje para o Brasil , sendo que ao chegar , a juíza mandou que o soltassem no mesmo dia em que chegou .