A educação midiática será fundamental no combate às fake news

Charge do Niniu (Arquivo do Google)

Marcelo Copelli

O início do último ano foi marcado não apenas pela posse do novo presidente da República, Lula da Silva, caracterizando a interrupção do período de retrocesso e aniquilação das políticas públicas promovidas pela gestão anterior, bem como pelos atos contra a democracia alavancados por bolsonaristas, sejam eles os ditos patriotas usados como massa de manobra, mas também por financiadores ocultos e que agiam covardemente nos bastidores do cenário nacional.

Todo esse contexto ratificou a imperativa necessidade de educação midiática como política pública para o país Brasil, ultrapassando o simples combate à desinformação ou categorização das chamadas fake news. É preciso esclarecer de forma mais contundente as dinâmicas das falsas notícias e o papel da comunicação de modo amplo e determinante. O debate torna-se fundamental para a sociedade e para a manutenção do sistema democrático.

PAPEL DAS MÍDIAS – Faz-se então necessária uma compreensão sobre o papel das mídias na conjuntura nacional, viabilizando verdadeiramente a constituição de uma autonomia crítica, o entendimento das dinâmicas de desinformação, permitindo  a percepção do papel das plataformas no processo de divulgação das falsas notícias. É preciso que a população esteja habilitada a acessar, avaliar, analisar os diversos conteúdos apresentados e ao mesmo tempo construir um pensamento crítico em relação às mídias.

Com isso, e somente assim, será possível capacitar os receptores das notícias, de forma analítica, sobre os conteúdos e os seus processos de produção.  Com a educação midiática a sociedade passará a dispor de forma concreta os instrumentos para entender como funciona a propaganda e quais as suas estratégias de persuasão e de condução do nosso olhar apenas para determinadas percepções.

Longe de ser um simples conjunto de ferramentas para lidar com as mídias ou uma maneira de controlar os conteúdos em circulação, a demanda se insere como elemento de política pública que pauta o direito à informação como direito humano fundamental.

9 thoughts on “A educação midiática será fundamental no combate às fake news

  1. Fake News, interessa exclusivamente à poder politico esfacelado, servo de quem domina a mídia, justamente com essa finalidade: Tornar instituições desmoralizadas e desacreditadas, visando alcançar aquela uníssona e mundial “protocolar idéia”!
    Acorda, Marcelo!

  2. Já escrevi e escrevo de novo, o lugar desse cara é no Brasil 247. Será que ele já esqueceu a fábrica de dossiê secretos do pt, um expoente nesse assunto era o Mercadante

  3. Cabe recordar o que estão fazendo de forma bitolada com a educação do Rio de Janeiro.

    Estão obrigando meninas a se distanciarem de suas amigas e colegas e sentarem obrigatoriamente ao lado de um menino.

    Minha neta de onze anos detesta isso e sua vontade é desrespeitada e ela vai para a escola pública desanimada, pois sabe da imposição de se afastar das amigas e colegas e ser obrigada a se sentar ao lado de algum menino chato, sem liberdade para escolher.

    Tem cabimento transformar a educação de crianças e adolescentes em um monte de ideologia de gênero e nenhuma formação técnica, científica e humana?

    Onde está o melhor interesse da criança nessa imposição?

    • Presado Pedro

      Desde quando a escola educa? Desde o momento em que pais e mães se transformaram em simples fazedores de crianças”!

      A escola, faz muito, virou depósito de crianças!

      Com a criação da escolinha (escola infantil a partir de meses), o “estado” e professores despreparados, passaram a “educadores”.

      A partir dai, a escola tornou-se maior divulgadora de conceitos, preceitos e tomaram conta da juventude!

      Onde ficaram os valores morais, éticos e dos princípios?

      Quem entendeu ou não quis entender, agradeceu ao estado o local criado não para ensinar, escolarizar, mas para criar seus filhos!!!

      E ainda existe espaço para piorar.

      Fallavena

  4. Convence-te:
    “Para que teríamos inventado e inspirado aos cristãos toda essa política, sem lhes dar os meios de penetrá-la, para que, senão para alcançar secretamente por não poder, como raça dispersa, alcançar diretamente?
    (2) Isso serviu de base à nossa organização da franco-maçonaria secreta(3), que ninguém conhece e cujos desígnios não são sequer suspeitados pelos tolos cristãos, atraídos por nós ao exército visível das lojas, a fim de desviar os olhares de seus próprios irmãos.”
    Capitulo XI https://www.islam-radio.net/protocols/indexpo2.htm
    P: A culpa é de quem não tendo opção e votando, necessariamente AVALIZA esse criminoso sistema???

  5. Mais um advogando a mordaça nas redes sociais fundamentado em falácias. Fake news não se combate com mais doutrinação, “lavagem cerebral”, mas com verdade, mas verdade verdadeira, não as oriundas da mídia chapa branca de hoje, com os “gabinetes do ódio” tipo Mynd 8, e muito menos com checadoras de fato que não checam nada, porque não tem isenção. A liberdade de expressão não pode ser amordaçada com a premissa de estarmos “combatendo as fake news”, a “desinformação”, censura é ótimo em ditadura, será que é isto que queremos implantar aqui? Se é que ela já não se instaloui.

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