Em meio a terríveis dificuldades, o povo ainda consegue brincar o carnaval

SP cancela Carnaval de rua em 2022 após elevação de infecções por Covid e  Influenza

No entanto é preciso cantar, mais que nunca é preciso cantar

Everaldo França de Ferro

O carnaval chegou, não aquele carnaval das nossas machinhas maravilhosas, esse passou. Difícil comemorar alguma coisa por aqui. Vivemos momentos de ”egos”, em que as elites se acham acima das instituições. Sejam elites do alto clero ou elites do baixo clero, é arrepiante como nos exploram esses formidáveis donos das verdades.

Estão sempre à frente do Direito e das instituições com os chamados “arranjos constitucionais”, através dos quais continuam a “corrigir perdas”, encher de penduricalhos os carros alegóricos do desfile de suas fantasias, sem jamais se preocupar com os problemas do povo.

COMO REMEDIAR? – Todos sabem que “prevenir é melhor do que remediar”, mas é impossível qualquer tipo de prevenção quando já chegamos ao final do túnel.

Não existe carnaval sem povo, por exemplo. Assim, a escola de Samba Beija-Flor vai para a Sapucaí sendo remunerada pela Prefeitura para homenagear Maceió, onde mais de 20 mil famílias estão afundadas nas ganâncias do capitalismo “sal-gema”, que espalha altos prejuízos e distribui baixas indenizações, exatamente como as tragédias semelhantes a Brumadinho, Faixa de Gaza etc.

FREIOS E CONTRAPESOS – As elites da alta corte operam os chamados “freios e contrapesos dos Poderes da República”, em busca de interesses particulares que se sobrepõem ao interesse coletivo.

As elites das organizações criminosas também vivem no mesmo caminho, tirando bens e vidas dos cidadãos, para satisfazerem seus desejos. 

Daí a pergunta, como brincar carnaval nesse clima? Mas o povo sempre encontra uma maneira de se divertir e esquecer um pouco a realidade.  

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