Protestos pró-Palestina: alunos de Columbia não se dispersam após prazo de ‘ultimato’

Além das prisões, estudantes enfrentam suspensões e expulsões

Pedro do Coutto

Em Nova York, estudantes da Universidade de Columbia manifestaram-se contra a situação a que são expostas os que se opõem aos ataques contra o que se passa na Palestina. Os protestos se espalham por outras cidades americanas, criando um clima absolutamente contrário às ações que estão se desencadeando em Gaza, sem perspectiva de um cessar-fogo.

Desde a última semana, várias universidades tem sido palco de manifestações contra o genocídio palestino cometido por Israel na Faixa de Gaza. Tudo começou com uma ocupação estudantil do campus da Universidade de Columbia, levando em seguida a ocupação de mais de  uma dúzia de universidades. Os universitários da Columbia, uma das mais prestigiadas do país, iniciaram o movimento exigindo que a instituição rompesse laços com empresas que lucram com o conflito. Eles pedem também um cessar fogo imediato e ruptura de parcerias com universidades israelenses.

REAÇÃO – Na última quinta-feira, a administração da universidade reagiu à ocupação chamando a polícia, que prendeu 108 estudantes. A última vez que a polícia havia entrado no campus e prendido estudantes foi em 1968, durante manifestações contra a guerra do Vietnã. Em Yale, 45 estudantes foram presos por invasão, na New York University, a polícia prendeu mais de 150 manifestantes que protestavam.

A repressão, porém, surtiu efeito contrário, pois a ocupação voltou ainda maior, e professores da Columbia se juntaram aos manifestantes no que se tornou um mar de barracas e bandeiras palestinas. A universidade fechou o campus e apenas estudantes passaram a poder entrar e sair. A universidade decretou o prazo de meia-noite para que os estudantes se retirassem. Do lado de fora, centenas de manifestantes se aglomeraram em vigília para evitar a desocupação. A universidade voltou atrás.

“A Universidade Columbia tornou-se palco de crescentes conflitos. Alguns estudantes denunciam violações humanitárias atribuídas ao governo de Israel e demandam ações drásticas da universidade, como o término de parcerias com instituições israelenses e a suspensão de projetos, como a criação de um centro global em Tel Aviv. Por outro lado, a administração da universidade enfrenta dificuldades para gerenciar as tensões e buscar consenso”, apontou o estudante brasileiro na Universidade de Columbia e presidente do Observatório Internacional da Juventude.

PRAZO – Ontem, o registro de que os estudantes da Columbia mantinham-se firmes e não haviam dispersado os acampamentos da manifestação pró-Palestina após o fim do prazo dado pela direção da faculdade, às 15h nesta segunda-feira. Em uma espécie de “ultimato” aos estudantes, a direção de Columbia ameaçou suspender imediatamente quem não dispersasse as manifestações. Além da ameaça de suspensão, a direção da universidade disse que os estudantes que participaram dos protestos se tornaram inelegíveis para completar o semestre letivo em boa situação em decorrência das punições.

Segundo o jornal “New York Times”, ainda é incerto qual será a próxima medida a ser tomada pela universidade para tentar dispersar os manifestantes após o fim do prazo do “ultimato”. Ao que tudo indica, a questão torna-se a cada dia mais complexa e longe de qualquer entendimento.

7 thoughts on “Protestos pró-Palestina: alunos de Columbia não se dispersam após prazo de ‘ultimato’

  1. Pouco se fala sobre esse assunto, o que torna o esse fato interessante pois a dita “democracia” nos EUA é boa quando as pessoas falam a mesma lingua. Se vc for do contra, ganha porrada de graça.

    Isso de certa forma mostra que os futuros eleitores do EUA não são tão pro Israel quanto se imagina. Apesar dos EUA darem sinal verde para Israel arrebentar com Rafat e não escalar o conflito contra o Irã, a coisa não é tão simples assim.

    A guerra tem suas armas e estão batendo forma na economia de Israel. Existem fortes protestos contra Netanyahu, ele é corrupto e será preso assim que largar o poder. 20% do pib de Israel esta sendo gasto com essa guerra e pior, talvez seja o novo normal na região. Israel ser atacada por mísseis balisticos, mar vermelho fechado , pessoas abandonando Israel e o pais entrando em uma guerra sem fim no seu proprio território.

  2. Pois é , com todo seu poder de fogo , Israel é incapaz de lidar com produto de sua cria Hamas , por isso esta matando , massacrando e exterminando ” tudo e todos ” , ás cega que encontra pela frente , tudo para proteger suas autoridades ” sadomasoquistas e corruptas ” , que em nada beneficiará o povo Israelense , ou seja , terão que trabalha mais e dobrado , sob o terror de estado , imposto pelas próprias autoridades Israelenses , isso é liquido e certo , com o agravante de que os USA e OTAN , irão ocupar as terras Palestinas , que Israel esta limpando e liberando em ” Rafah ” , tanto é que já estão construindo um porto no local , sob a desculpa de facilitar a entrega de ” víveres ” ao povo Palestino .

  3. Caro Pedro e D+, para assimilar conhecimentos, conforme:
    “A subliminar que acompanhou a Barca “Colon”, dos imigrantes Joinvillenses!
    http://leaoacordado.blogspot.com.br/2011/12/simbolismo-linguagem-secreta-dos.html
    “Logotipos de Partidos”:
    “Três símbolos principais da Irmandade são a tocha iluminada, a rosa vermelha e a pomba(Columba). Os símbolos dos três principais partidos políticos do Reino Unido que servem à estrutura encabeçada pela Rainha são a tocha iluminada (Conservadores), a rosa vermelha (Trabalhadores) e a pomba (os Liberais Democratas)! Apenas uma coincidência, nada com o que se preocupar.
    – “Dagon & Isis
    O peixe simboliza o signo de Peixes e também o legendário Rei da Babilônia, Nimrod, que era descrito como um peixe. A pomba simboliza a parceira dele, a Rainha Semiramis, e isto é mais simbolismo reverso. Enquanto a pomba significa paz para a maioria das pessoas, simboliza morte e destruição para a Irmandade. Essas reversões permitem que eles usem seus símbolos em público de uma maneira que ninguém entenda. O Sinn Fein, o braço político do IRA na Irlanda do Norte, tem uma pomba como seu símbolo por esta razão.
    É este simbolismo da pomba que nos dá o nome fictício de Christopher Columbus (Cristóvão Colombo) que na realidade costumava assinar o nome Colon. O nome Columbus foi inventado como ainda mais simbolismo da Irmandade. Os romanos adoravam uma deidade que eles chamavam de Vênus Columba, Vênus a Pomba. Vênus e pomba são associados com a Rainha Semiramis na Babilônia. A palavra pomba em francês ainda hoje é Colombe. (De Gaulle foi buscado para presidir a França e faleceu em 9 de novembro de 1970, na cidade de Colombey-les-Deux-Églises, vítima de um aneurisma cerebral. Encontra-se sepultado em Colombey- …)
    Columba também é uma deusa “Aphrodite” que simboliza o negativo, morte e destruição, aspectos da energia feminina.

    Columbia
    Conseqüentemente nós temos British Columbia, Columbia Pictures, Universidade de Columbia, Columbia Broadcasting (CBS), a nave espacial Columbia(implodida) e o Distrito de Columbia no qual eles colocaram Washington DC.
    Você só tem que dar uma olhada em alguns dos nomes de lugares ao redor de Washington para ver onde de onde eles se originam. O lugar mais óbvio é Alexandria na fronteira do Distrito de Columbia, em Virgínia (a rainha virgem – Isis, Semiramis). E, a propósito, olhe para os logotipos dessas organizações Columbia. A Columbia Pictures têm a dama segurando a tocha iluminada, a Universidade de Columbia tem a tocha iluminada, e a Columbia Broadcasting (CBS) tem o olho, o olho que tudo vê.
    Cetros Reais
    Pombas podem ser vistas em cima de cruzes Maltesas nos cetros da Rainha da Inglaterra nas cerimônias dela. Cetros e cajados eram símbolos de poder no Egito antigo.”
    PS. Daí, passamos a “entender” Colombia e seu livre e “exporta-DOR” comercio para as Américas e demais rincões “importa-DORES”.
    https://www.facebook.com/share/p/6ed3E43hiCwenvrg/?mibextid=oFDknk

  4. Mestre Pedro do Couto tem uma memória extraordinária ao descrever as manifestações dos estudantes, em maio de 1968 contra a guerra do Vietnam,também uma matança indiscriminada das tropas americanas contra os vietnamitas. Até bombas de napalm foram lançadas e queimavam o corpo todo da população civil.

    É um alívio para o mundo, a volta do espírito da paz e um não a guerra dos estudantes da América.
    Que lição, esses estudantes pacifistas dos EUA, estão dando ao mundo. Feno então

    É preciso dar um fim, ao genocídio das tropas do governo de Israel, contra a população palestina. Beijamim Netaniyau não tem nenhum apreço pelo ser humano.

    Dizem, que o corrupto primeiro ministro, faz essa matança,n para permanecer no Poder e eleger Donald TRUMP, inviabilizando a reeleição de Joe Biden.

  5. Os protestos estudantis nos EUA, contra o sofrimento da população palestina, os massacres, as valas coletivas, os bombardeiros nos hospitais, a morte de mais de 14 mil crianças, a fome, a falta de água, de moradia, isso tudo é desumano, cruel, terrível.

    Deve se espalhar pelas capitais da Europa, porque o espírito da juventude americana sempre foi considerada o farol do mundo.

    Prender os manifestantes, até agora mais de 1000 presos, depõe contra a liberdade de expressão, que tanto criticam no Brasil.

    Um certo grupo aqui, no Brasil, se manifestou também, em showmício, balançando a bandeira de Israel. Duas nações e dois comportamentos diferentes. A vida é assim, cada um entende uma realidade a partir de um contexto político.

    O resultado dessa epopéia da guerra, aponta para a derrota de Joe Biden nas eleições de outubro. Donald Trump está rindo a toa, com as dificuldades enfrentadas por Joe Biden. Vai ser muito difícil, reverter os ventos contrários da realidade americana. Extremismo da direita Republicana e aversão aos imigrantes. América primeiro é o lema dos Conservadores. Donald Trump soube interpretar o inconsciente dos americanos raiz.

    Biden está numa sinuca de bico, que lhe foi colocada por Netaniyau. Está preso no labirinto, que entrou por conta própria.

  6. No labirinto e presos encontram-se Biden, Lula e todos os demais alçados, pelos chefes “khazarianos” tb de Netanyahú, ora pois, subalternos a mesma máfia que multilateralmente com seus prepostos, faz do mundo um joguete!

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