Antônio Gois
O Globo
Há dois domingos, uma rara organização que reúne palestinos e judeus dispostos ao diálogo promoveu uma singela manifestação no campus da Universidade da Califórnia, onde, trocando insultos, de um lado estavam acampados manifestantes pró-palestina e, de outro, militantes pró-Israel. O pequeno grupo marchou no meio gritando “em Gaza e Tel-Aviv, todas as crianças merecem viver”, e foram acompanhados por integrantes de ambos os lados.
Esse singelo relato foi feito pela rabina Sharon Brous, em entrevista na semana passada à CNN dos Estados Unidos.
CAMINHOS POSSÍVEIS – O exemplo é inspirador de caminhos possíveis para a resolução pacífica de conflitos, mas, sejamos realistas, os ventos – lá, aqui e ao redor do mundo – sopram em direção oposta.
Um sintoma dessa doença global é justamente a escalada de tensões nas manifestações pró-palestina em universidades americanas. A mobilização de estudantes em defesa de seus direitos ou em apoio a causas mais amplas é um sinal de vitalidade democrática. Mas, com frequência, há situações – como a atual – em que os limites são testados.
Há casos nítidos de abuso da liberdade de expressão quando, por exemplo, protestos são direcionados a um grupo populacional e pregam a violência contra indivíduos. Mas há sempre zonas cinzentas.
IMPOR LIMITES – Uma reportagem do New York Times da semana passada tratava justamente da dificuldade das universidades americanas em estabelecer até que ponto legítimos atos contra as ações de Israel na guerra descambavam em discurso antissemita.
O Brasil pode não ter chegado – ainda – exatamente a esse nível de tensão em torno da guerra em ambientes acadêmicos, mas já tivemos também relatos de intolerância nesse tema, como na ocasião em que o professor Michel Gherman teve que abandonar um debate na PUC-Rio após ser hostilizado por alunos que discordaram dele.
E, infelizmente, não nos faltam exemplos de intolerância em outros assuntos. No início do ano passado, por exemplo, um grupo de estudantes achou razoável exigir que a ex-deputada Janaina Paschoal fosse impedida de reassumir suas funções de professora na Faculdade de Direito da USP.
SEM INTOLERÂNCIA – Conforme argumentam Steven Levitsky e Danial Ziblatt em “Como Salvar a Democracia”, um teste infalível para distinguir se estamos mesmo prontos para defender valores democráticos está na resposta a comportamentos intolerantes ou violentos em seu próprio campo.
“É fácil ser contra os autoritários de outro lado do espectro político. (…) Mas o que dizer dos elementos antidemocráticos que surgem dentro de nosso próprio partido?”
O pior que pode acontecer num ambiente escolar e acadêmico é o conflito entre visões de mundo resultar em violência.
SEM DEBATE – A segunda pior consequência seria professores evitarem o debate sobre temas críticos com receio – por vezes bem fundamentado – de que alunos ou colegas não estejam preparados para divergir de forma civilizada.
A diversidade – de ideias e de grupos – nos torna mais inteligentes, tolerantes e criativos. Mas o que está em jogo não é apenas a excelência acadêmica. A democracia depende de nossa capacidade de resolver disputas de forma pacífica.
Conflitos fazem parte da natureza humana, e escolas e universidades são os melhores ambientes para aprendermos a lidar com eles de forma construtiva ou, ao menos, de maneira não destrutiva.
A questão é tirar a mentirada da cena política, tipo democracia do capital velhaco dos donos de partidos, e as ditaduras dos me$mo$, e colocar no lugar das me$ma$ a Democracia de verdade, Direta, com Meritocracia, o poder e o governo direto do povo para o povo, baseada no mérito das pessoas e não na supremacia do dinheiro que a tudo compra, e muito menos na violência, tem que ser forja e celeiro, permanentes, de novas lideranças bem formadas, desde o berço, em escolas de qualidade a serem escolhidas nossos representantes que nos encham de orgulho e não de vergonha. A diversidade – de ideias e de grupos – nos torna mais inteligentes, tolerantes e criativos. Mas o que está em jogo não é apenas a excelência acadêmica. “A democracia depende de nossa capacidade de resolver disputas de forma pacífica. Conflitos fazem parte da natureza humana, e escolas e universidades são os melhores ambientes para aprendermos a lidar com eles de forma construtiva ou, ao menos, de maneira não destrutiva. “
Quem manda “lá”(MÁFIA KHAZARIANA), faz submeter-se o resto do mundo, embora a estratégica e surrada retórica conntrária, utilizada pelos demais prepostos para tanto DITATORIALMENTE alçados e conforme:
https://www.resistir.info/palestina/teologia_da_seguranca.html
“Dendos”, em:
https://mpr21.info/fracasa-la-maquinaria-sionista-de-relaciones-publicas/
Abrólhos!
Se queres conhecer àquelas “possessões” vá rápido, pois:
Esse chamamento ou reunião “sionista” iniciado em 1948, terá como consequência:
“A palavra do Altíssimo foi-me dirigida nestes termos: “Filho do homem, a casa de Israel tornou-se para mim escória. São todos (como) o cobre, estanho, e ferro, chumbo no cadinho: são escória de prata. Por isso, eis o que diz o Altíssimo Criador Já que todos vós sois escórias, vou reunir-vos em Jerusalém. Do mesmo modo como se ajunta no meio do forno a prata, o cobre, o ferro, o chumbo e o estanho, e como se atiça o fogo sobre eles para os fundir, do mesmo modo, no furor da minha cólera, eu vos amontoarei todos juntos lá para vos fazer fundir. Eu vos reunirei e atiçarei sobre vós o fogo do meu furor, para vos fazer fundir em Jerusalém. Semelhantes à prata, que se funde no cadinho, sereis fundidos no meio da cidade, e assim reconhecereis que sou eu, o Criador, que desencadeei sobre vós o meu furor”. A palavra do Altíssimo foi-me dirigida neste termos: “Filho do homem, dize a Jerusalém: És uma terra que não recebeu nem chuva nem aguaceiro, na estação da cólera. Há em teu seio uma conspiração de príncipes. Como um leão que ruge, que arrebatam a presa, eles devoram as pessoas, tomam-lhes os bens e as riquezas e multiplicam as viúvas. Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro; fecham os olhos para não ver os meus sábados; no meio deles a minha santidade é profanada. Seus chefes lá estão como lobos que despedaçam a presa, derramando sangue, perdendo vidas para tirar proveitos. Seus profetas cobrem tudo com uma argamassa: tem visões de mentira e oráculos enganadores. Dizem: Eis o que diz o Altíssimo, quando o Criador nada disse. A população da terra se entrega à violência e à rapina, à opressão do pobre e do indigente, e às vexações injustificáveis contra o estrangeiro. Tenho procurado entre eles alguém que construísse o muro e se detivesse sobre a brecha diante de mim, em favor da terra, a fim de prevenir a sua destruição, mas não encontrei ninguém. Por isso vou desencadear sobre eles o meu furor e exterminá-los no fogo da minha exasperação; farei cair sobre eles o peso de sua conduta – oráculo do Altíssimo Criador.”
PS. Ouça, Weiss, o Rabino como um raio fala sobre quem domina àquelas terras e cuja considerada escória, será passada no cadinho(fundição)!
https://youtu.be/1OQpJOrZkGE?si=MwdjNO5ZYEij52mz
É realmente difícil de se entender como os EUA chegaram a este ponto, o radicalismo tomou conta das universidades americanas, lá o “espírito” de academia sumiu, evaporou. Tolerância? Nem pensar, e depois pensar que vivemos em um país do terceiro mundo, onde a violência é regra geral mas que “ainda” não tomou conta das universidades.
Se estão semeando a discórdia, quem lucra com isso?
O “planta-dor”!