Preocupado com queda de popularidade, Lula vai para mais um difícil teste no Sul

Lula diz que “não persegue nenhum governador ou prefeito” e promete nova  visita ao RS

Lula diz que não persegue nenhum governador ou prefeito

William Waack
Estadão

Nascido em grande medida do repúdio do eleitorado ao candidato adversário, o governo Lula 3 continua tendo grandes dificuldades para entender a razão do que ele mesmo descreve como problema de popularidade. É o próprio Lula.

O presidente tem desconcertado aliados históricos e velhos companheiros de jornada pela morosidade com que joga num campo onde sempre se considerou o maior craque, o da articulação e negociação políticas. Talvez ainda não consiga compreender o quanto esse campo mudou – além das regras do jogo.

PERCEPÇÃO DOS FATOS – Além disso, Lula 3 sofre de maneira cada vez mais acentuada com um fenômeno clássico da política, que é o da percepção dos fatos. Em grande parte do público ela não tem sido aquela que o governo esperava em relação a dados da economia, emprego e, principalmente, preços e impostos.

Imperam os “sentimentos” de que está tudo caro e a economia parada. E não a leitura racional de números tidos como fatos auspiciosos. O “agora vai” que pudesse ter motivado mais gente além do eleitorado fiel a Lula foi substituído pelo “agora vai para onde?”, que é um sentimento de dúvida sobre o futuro.

Vale o mesmo até para a percepção da reação do governo à imensa catástrofe no Rio Grande do Sul. Não ajudam governo algum, muito menos o de Brasília, as emoções trazidas pela percepção de que “desamparo” é uma sensação ligada a governos e órgãos públicos, enquanto a de “união e solidariedade” surge exclusivamente do esforço de milhares de cidadãos anônimos.

SEM REAÇÃO – Tragédias dessas proporções expõem o despreparo tradicional do poder público quando se trata de planejamento e esgarçam ao extremo sua capacidade de reação limitada por falta de recursos humanos e materiais.

Escancaram todo tipo de vulnerabilidade, incluindo as fiscais, ou seja, causa uma enorme preocupação o esforço suplementar imposto aos cofres públicos para enfrentar esse tipo de emergência – e o socorro é imperativo, não importa o que custe.

A extensão da catástrofe é de tal ordem a ponto de ter impedido até aqui o surgimento de um “comandante”, de uma instância “central” capaz de avaliar, coordenar, dirigir – o próprio governo do Estado fica pequeno diante do tamanho da destruição e das dificuldades que já se antecipam por prazos bem longos.

LONGE DEMAIS – Enquanto isso, Brasília – de novo, uma questão de percepção – parece tão distante, não importam as expressões compungidas das principais figuras do mundo político (incluindo do STF) sobrevoando áreas alagadas.

Situações complexas como a atual, cuja essência está nas emoções e no subjetivo da política, agravadas por uma tragédia, não são apenas um dificílimo teste de popularidade para o personagem político Lula.

O verdadeiro teste é o da sua estatura.

8 thoughts on “Preocupado com queda de popularidade, Lula vai para mais um difícil teste no Sul

  1. A popularidade do ladrão está nas feiras e mercados.

    Se algum jornazista tiver a coragem de sair de seus Apts-Mansões com varanda gourmets escrevendo seus artigos gordurosos cheios de colesterol e babando pelos cantos da boca, vai saber o real motivo do derretimento do seu idolo corrupto….

    Vão lá ver as donas de casa reclamando dos preços dos alimentos….

    Até o Imortal reclamou ao vivo do preço da banana….

    Fora, Ladrão

    Bora, Lirão, bota esse ladrão prá correr…..

  2. Loola vai deixar de ser ladrão por decurso de prazo.
    No dia da prescrição vai ser uma festança de arromba, o show da Madona a que rebola seus fundilhos mundo a fora, perto da festa do $talinácio vai parecer festa de gafieira.

  3. Poxa estou pasmo , com toda essa tragédia , o governador Eduardo Leite , do Rio Grande do Sul e diversos prefeitos locais , ainda conseguem tempo e espaço para fazer intrigas , proselitismo político difundindo mentiras , só espero que ao chegarem os recursos financeiros a serem liberados pelo governo federal em socorro ao RS e seu povo , não aconteça o mesmo que aconteceu no Estado do Rio de Janeiro , quando das enchentes na região serrana , quando o governador do RJ , prefeitos e políticos locais , literalmente roubaram ” impunemente ” os recursos financeiros liberados pelo governo federal , para socorrer o povo e recuperar as cidades atingidas , que tanto fez/faz falta a população .

  4. Loola quer pessoalmente ser a salvação da lavoura gaúcha com o dinheiro dos contribuintes, como se fosse dele.
    Isso me lembra a Corrida Maluca onde Trambique o cachorro do Dick Vigarista ficava monologando, medalha medalha medalha…
    $talinacio, o Curro, só pensa em popularidade, popularidade popularidade. Está um azougue por falta dela, lá no sul ele vai roer beirada de sino.
    O cavalo que ele viu no telhado era uma égua.

  5. Mas qual é a ” façanha ” do governador do RS Eduardo Leite , aplicou para se chegar a altíssima cifra de 19 Bi de reais para recuperar o estado , se nem sequer as necessidades básicas da população foram atendidas , sendo que o estado encontra-se totalmente alagado e o povo desalojado .

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