William Waack
CNN
Como se previa, os efeitos do furacão Trump nos Estados Unidos bateram aqui no hemisfério sul. E deram ao governo Lula a sensação de que tem de fazer alguma coisa do lado das despesas ao cuidar das contas públicas.
Visto apenas pela perspectiva doméstica, já faz bastante tempo que se espera que o governo equilibre as contas cuidando também de reduzir despesas. Na verdade, espera-se desde que o governo começou.
TUDO ERRADO – Na metade do mandato, os cálculos aparentemente não deram certo — e trata-se dos cálculos sobretudo políticos.
A expansão dos gastos sociais não garantiu a popularidade que o governo esperava colher neste momento. E os resultados das eleições municipais indicam dificuldades para as presidenciais de 2026.
No meio disso tudo, vem a vitória de Trump nos Estados Unidos. Que aperta a situação de Lula e não é por conta de ideologia. É a pressão por uma economia brasileira mais protegida da inflação americana, que se espera que suba com Trump. Com dólar mais caro e protecionismo comercial.
LULA NÃO CEDE – Ministros têm se utilizado desse argumento para tentar convencer o presidente da necessidade de corte de despesas. Mas Lula até aqui não parece convencido. E as razões são políticas.
Ele acha que a demanda por reduzir gastos não passa de conspiração de agentes de mercado para tornar seu governo impopular. Continua agarrado ao dogma — sem qualquer pé na realidade — de que gastos sociais não são gastos, são investimentos. E ainda não terminou de calcular se perde mais politicamente fazendo cortes ou não.
O risco está aumentando. E de fazer pouco, muito tarde.
Qual o salário e penduricalhos do executivo, legislativo e judiciário? Se compararmos com a realidade da massa salarial brasileira como suportar as benesses dessa casta que mama nas tetas da nação? Isso sem contar o dinheiro drenado dos cofres públicos pela corrupção… Realmente o Brasil é uma carreta desgovernada que segue ladeira abaixo.
O povo é quem perde Waack, aquele que o senhor odeia com todas as forças.
“Só podia ser coisa de ‘preto””
“Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk”
A Globo e seu TURN AROUND…
8 Anos são uma eternidade na política.
E dois anos também…
Uma sugestão para o corte de gastos:
O teto remuneratório dos donos do Estado brasileiro.
Não é apenas infiltração, telha quebrada…
Construíram arranha céus pesados em cima da estrutura precária e sem base.
Tributar ainda mais é um remendo que deveria ser limitado pelo princípio do não confisco.
Ao contrário, resolvem colocar adicional de produtividade de mais de doze mil para cada fiscal de tributos.
Até Lavoisier já teria perdido a sua brilhante e insubstituível cabeça (Lagrange) com tamanha carga tributária na França do século XVIII.