Dino e Moraes estão mantendo fervuras políticas em fogo alto demais

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e Alexandre de Moraes, do STF

Flávio Dino e Moraes agitam o Supremo durante recesso

Josias de Souza
do UOL

Observadores apressados imaginaram que o recesso do Judiciário e do Legislativo serviria para jogar água fria nas fervuras nacionais. Mas não foi por diversão que Flávio Dino e Alexandre de Moraes abriram mão de suas férias no Supremo Tribunal Federal.

Um dia depois de ter sido intimada por Dino a abrir novo inquérito sobre emendas orçamentárias, a Polícia Federal recebeu ordem de Moraes para recolher novamente ao xilindró o ex-deputado Daniel Silveira.

TEMPO QUENTE – Com dois despachos, Dino e Moraes esquentaram num intervalo de 24 horas as cabeças de Arthur Lira, da falange do centrão, de Bolsonaro e dos cumplices do alto-comando do golpe.

Para dançar um tango e movimentar o recesso de Brasília, não basta a vontade de um par de relatores do Supremo. É indispensável uma manobra orçamentária aloprada. Ou um desatino de bolsonarista viciado em cana.

O que Dino e Moraes sinalizaram é que estão atentos aos movimentos do salão. Para desassossego dos que foram ao recesso, os ministros contam com a companhia do procurador-geral da República Paulo Gonet, outro que revelou a disposição de trabalhar nas férias.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Trabalhar nas férias é ótimo e dá um bom exemplo ao país, O problema é que Dino e Moraes, com apoio de Gonet, estão se acostumando demais a interpretar e refazer o espírito das leis. E isso é uma indignidade. (C.N.)

10 thoughts on “Dino e Moraes estão mantendo fervuras políticas em fogo alto demais

  1. Designados, à serviço e garantidos por quem assim os permite e apoia!
    PS. Mas, de quem seria, a indelével e quase imperceptível digital?

    • Aos “manchados” os lembretes:
      Ora pois e segundo: Há que se ter uma “linha editorial”, que não poderá ser transposta(atrapalhada=toldada), porque:
      “Para dirigir nesse rumo nosso exército de jornalistas, deveremos organizar essa obra com cuidado muito especial.Sob o nome de escritório central de imprensa, organizaremos reuniões literárias, nas quais nossos agentes dirão, sem que ninguém desconfie, a palavra de ordem e os sinais. Discutindo e contradizendo nossa iniciativa de modo superficial, sem penetrar no âmago das questões, nossos órgãos entreterão vaga polêmica com os jornais oficiais, a fim de nos dar os meios de nos pronunciarmos mais claramente do que o poderíamos fazer nas nossas primeiras declarações oficiais.

      Esses ataques desempenharão ainda o papel de fazer com que nossos súditos se julguem garantidos de falar livremente; isso dará, demais, a nossos agentes motivo para dizerem e afirmarem que os órgãos que se declaram contra nós nada mais fazem do que falar a toa, pois que não podem achar verdadeiras razões para refutar seriamente nossas medidas.

      Tais processos, despercebidos da opinião pública, porém seguros, certamente atrairão para nós a atenção e a confiança pública.Graças a eles, excitaremos e acalmaremos, conforme for preciso, os espíritos, nas questões políticas, persuadindo-os ou desanimando-os, imprimindo ora a verdade, ora a mentira, confirmando os fatos, ou contestando, segundo a impressão que fizerem no público, apalpando sempre prudentemente o terreno antes de dar um passo…Venceremos infalivelmente nossos adversários, porque eles não terão à sua disposição órgãos em que se possam pronunciar até o fim, devido as medidas a que já aludimos. Não teremos necessidade de refutá-los profundamente…

      Refutaremos enérgicamente em nossos órgãos oficiosos os balões de ensaio lançados por nós na terceira categoria de nossa imprensa, em caso de necessidade.

      Já agora, nas formas do jornalismo francês, pelo menos existe uma solidariedade franco-maçônica. Todos os órgãos da imprensa estão ligados entre si pelo segredo profissional; semelhantes aos antigos augures, nenhum de seus membros revelará o segredo de suas informações, se não receber ordem para isso. Nenhum jornalista ousará trair esse segredo, porque nenhum deles será admitido na órbita da literatura, se não tiver uma mancha em seu passado; essa mancha seria imediatamente revelada. Enquanto tais manchas forem conhecidas somente por alguns, a auréola do jornalista atrairá a opinião da maioria do país e ele será seguido com entusiasmo. (10).”
      – “Os falastrões inesgotáveis transformaram as sessões dos parlamentos e as reuniões administrativas em prélios oratórios. Jornalistas audaciosos e panfletários cínicos atacam diariamente o pessoal administrativo. Os abusos do poder, finalmente, prepararão a queda de todas as instituições, e tudo será destruído pela multidão enlouquecida.”
      -Os direitos que inscrevemos nas constituições são fictícios para as massas ; não são reais. Todos esses pretensos “”direitos do povo” somente podem existir no espírito e são para sempre irrealizáveis. Que vale para o proletário curvado sobre seu trabalho, esmagado pela sua triste sorte, o direito dado aos falastrões de falar, ou o direito concedido aos jornalistas de escrever toda espécie de absurdos misturados com cousas sérias, desde que o proletariado não tira das constituições outras vantagens senão as miseráveis migalhas que lhe lançamos de nossa mesa em troca dum sufrágio favorável às nossas prescrições, aos nossos prepostos e aos nossos agentes? Para o pobre diabo, os direitos republicanos são uma ironia amarga: a necessidade dum trabalho quase cotidiano não lhe permite gozá-los ; em compensação, tiram-lhe a garantia dum ganho constante e certo, pondo-o na dependência das greves, dos patrões e dos camaradas.”
      https://radioislam.org/protocols/indexpo2.htm

          • Nos limites deste livro não cabe o texto completo dos famosos Protocolos. Vamos, portanto, resumi-los em 22 itens. Por eles se verá como é magistral o programa de bolchevização do mundo, para melhor escravizá-lo e fazê-lo cair sob o domínio inconteste de Israel-Messias:

            1° – Corromper a juventude com o ensino subversivo.

            2° – Destruir a vida de Família

            3° – Dominar os indivíduos pelos seus vícios.

            4° – Envilecer as artes e prostituir a literatura.

            5° – Minar o respeito pela religião, desacreditando na medida do possível os sacerdotes com anedotas escandalosas a seu respeito, encorajando a alta crítica no sentido de aluir os alicerçadas, crenças e provocando cismas ou disputas no seio da Igreja.

            6° – Propagar o luxo desenfreado, as modas extravagantes e as despesas fúteis, eliminando gradualmente a faculdade de gozar das coisas sadias e simples.

            7° – Distrair a atenção das massas por meio de diversões populares, jogos e competições esportivas, divertindo o povo para impedi-lo de pensar.

            8° – Envenenar os espíritos por meio de teorias nefastas; arruinar o sistema nervoso com uma barulheira incessante; e enfraquecer os corpos com uma propagação do vírus de várias enfermidades.

            9° – Criar o descontentamento universal e provocar ódio e desconfiança entre as classes sociais.

            10° – Despojar a Aristocracia de suas velhas tradições e de suas terras, gravando estas de impostos formidáveis, forçando-a a contrair dívidas. Substituir a nobreza de sangue pela dos negócios e estabelecer por toda a parte o culto do Bezerro de Ouro.

            11° – Envenenar as relações entre operários e patrões com greves e locautes (do inglês lockout), eliminando qualquer possibilidade de acordo para uma cooperação frutuosa.

            12° – Desmoralizar as classes superiores por todos os meios e provocar o furor das massas a vista das torpezas e tolices dos ricos. “13° – Permitir a indústria que esgote a agricultura e gradualmente transformar a indústria em especulação louca.

            14° – Encorajar a propaganda de todas as utopias para deixar o povo atarantado num labirinto de ideias impraticáveis.

            15° – Aumentar os salários sem benefício para o operário, porque, ao mesmo tempo, o custo de vida é majorado.

            16° – Fazer surgir incidentes que creem suspeitas internacionais; empeçonhar os antagonismos entre os povos; fazer desabrochar os ódios e multiplicar os armamentos ruinosos.

            17° – Conceder o sufrágio universal para que os destinos das nações caiam nas mãos de gente sem valor.

            18° – Derrubar todas as Monarquias e estabelecer por toda a parte Repúblicas; intrigar, afim de que os cargos importantes sejam confiados a pessoas que tenham podres e que possam ser dominadas pelo receio de escândalo.

            19° – Abolir gradualmente qualquer forma de constituição para que o Bolchevismo as substitua com seu despotismo absoluto.

            20° – Organizar vastos monopólios em que sossobrarão todas as fortunas, quando soar a hora da crise política.

            21° – Destruir toda estabilidade financeira, multiplicar as crises econômicas e preparar a bancarrota universal. Parar a marcha da indústria. Fazer degringolar todos os valores. Concentrar todo o ouro do mundo nas mãos de algumas pessoas. Deixar grandes capitais estagnados. Em um momento dado, suspender todos os créditos e provocar o pânico.

            22° – Preparar a agonia dos Estados, esgotar a humanidade pelos sofrimentos, angústias e privações.

            Tudo o que aí está se tem desenrolado ano a ano no mundo, como em obediência a uma disciplina secreta. Como poderiam os Protocolos, depositados no British Museum, em 1905, se fossem falsificados, adivinhar tudo o que tem ocorrido e vai ocorrendo dia e noite?”
            https://desatracado.blogspot.com/2016/02/protocolos-dos-sabios-de-siao-onu-nova.html#:~:text=13%C2%B0%20%2D%20Permitir,tempo%2C%20o%20custo

  2. País vive sob a ditadura do inquérito de Moraes sem data para acabar

    Há quase seis anos o Brasil não tem uma Constituição. Em vez disso, tem um inquérito policial como a sua lei máxima – e contra o qual não é possível recorrer a nada e a ninguém, nunca. Chamam isso de democracia.

    A Constituição hoje em vigor do Brasil é o inquérito policial 4781 do STF – uma depravação legal criada no dia 14 de março de 2019 pelo ministro Dias Toffoli, para ocultar a publicação de suspeitas de corrupção a seu próprio respeito, e entregue desde então à execução do ministro Alexandre de Moraes.

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 28/12/2024 | 09h00 Por J.R. Guzzo

    • Desculpe minha intromissão, mas se o país estivesse seis anos sem “essa” constituição, teríamos alcançado um outro nível civilizatório, institucional e econômico.

  3. Não seria o caso de trazer de volta e reempossá-lo na chefia do MPF o procurador ” aloprado e serviçal ” ex-pgr Augusto Aras , ao menos moralizaria esse bordel chamado Brasil , tal como fez com muito ” afinco e dedicação ” no governo de JMB , seu patrono .

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