Atenção! Ainda existe quem defenda a coexistência de israelenses e palestinos

Palestinos caminham em uma estrada de terra repleta de escombros de edifícios destruídos no bairro de Shujaiya, na Cidade de Gaza, em 7 de outubro, no primeiro aniversário da guerra em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo palestino Hamas

A guerra continuará até o final dos tempos? Claro que não.

Ari Roitman
O Globo

O presidente Lula fez duas declarações extraordinárias sobre o conflito no Oriente Médio: disse que a contraofensiva israelense em Gaza foi o maior massacre no planeta desde 1945 e que Israel matou 42 mil mulheres e crianças. Como ambas são falsas, é triste ver um líder democrático espalhar fake news como um “patriota” da internet.

Alguns dizem que foram meros lapsus. Não faria muita diferença (valei-me, São Sigmund!), mas Lula, claro, não é o único. Uso seu exemplo para chamar a atenção para aqueles que, com o propósito de combater Israel e seus governos, acabam insuflando o antissemitismo. Caso exemplar é o ex-deputado José Genoino, que sugeriu um boicote aos judeus no Brasil — esquecendo que o nazismo não começou com as câmaras de gás…

FECHAR OS OLHOS – Por que será que os progressistas, que costumam combater todo tipo de preconceito, preferem fechar os olhos ao antissemitismo?

O conflito no Oriente Médio, em última instância, é uma disputa territorial entre dois povos que reivindicam a mesma terra — a terra dos respectivos ancestrais.

Mas esse conflito tem três lados. Além dos extremismos — israelense e palestino — hoje dominantes, cujo projeto é o extermínio físico do oponente, há um terceiro lado: os que defendem a coexistência de dois Estados. E condenam os intolerantes, cujos atentados, sequestros e bombardeios indiscriminados atingem sobretudo a população civil.

LONGE DE ARAFAT – Infelizmente, a maior parte da esquerda optou por apoiar o terrorismo islâmico, esquecendo que essas organizações atuais estão muito longe dos grupos laicos e nacionalistas do tempo de Arafat — que foram dizimados por elas. Hamas e Hezbollah não defendem a causa do Estado palestino.

Defendem, seguindo as diretrizes do Irã, a destruição de Israel. E de toda a civilização ocidental, pois seu objetivo final é impor as leis corânicas ao mundo. Preparem-se mulheres e homossexuais, liberais e progressistas!

Os franceses, tantas vezes vítimas do terror islâmico, apelidaram isso de islamo-gauchisme — que traduzo, na mesma linha irônica, como marxismo-jihadismo…

CONTAS A PRESTAR – Muitos não são tão explícitos como Genoino e se contentam em formular narrativas distorcidas do conflito. Multiplicam as maldades de Israel — como fez Lula — e omitem ou justificam as dos palestinos.

Sejamos claros: os dois lados têm muitas contas a prestar no que se refere a decência e direitos humanos.

Mas denunciar os massacres em Gaza sem mencionar as atrocidades cometidas pelos palestinos tem uma intenção: demonizar Israel — e, com isso, queira-se ou não, fomentar o antissemitismo.

ANTISSEMITISMO – Ora, mas criticar Israel é antissemitismo? Claro que não — eu mesmo sou muito crítico ao governo extremista e expansionista desse país e sempre defendi a criação de um Estado palestino.

Mas nem por isso apoio a destruição de Israel e a limpeza étnica (“do rio ao mar…”), como fazem tantos porta-vozes da esquerda.

Entendo que Israel é um país de refugiados, e, do ponto de vista macro-histórico, o povo judeu é um dos que mais precisam de um Estado nacional.

7 thoughts on “Atenção! Ainda existe quem defenda a coexistência de israelenses e palestinos

  1. “A Décima Terceira Tribo de Arthur Koestler.”

    “Arthur Koestler, um conhecido escritor judeu, realmente sentiu o calor dos judeus em 1976 quando publicou o que se tornou um livro sensacional sobre Khazar e os judeus. Seu livro, A Décima Terceira Tribo, apareceu em hebraico e inglês, mas mesmo tendo entrado na lista de mais vendidos do The New York Times, as livrarias judaicas o proibiram.

    Pode-se entender por que a nação judaica tinha medo da pesquisa explosiva de Koestler quando você lê o livro. É uma pesquisa abrangente da história khazariana, e nela Koestler mostra como essa história se encaixa com a dos judeus. Koestler escreve:
    “A grande maioria dos judeus sobreviventes no mundo é de origem do Leste Europeu — e, portanto, talvez principalmente de origem khazar. Se assim for, isso significaria que seus ancestrais não vieram da Jordânia, mas do Volga, não de Canaã, mas do Cáucaso, outrora considerado o berço da raça ariana; e que geneticamente eles são mais intimamente relacionados às tribos huno, uigur e magiar do que à semente de Abraão, Isaac e Jacó. Se esse for o caso, então o termo “antissemitismo” se tornaria vazio de significado, com base em um equívoco compartilhado pelos assassinos e suas vítimas. A história do Império Khazar, à medida que lentamente emerge do passado, começa a parecer a farsa mais cruel que a história já perpetrou.”
    Koestler era um judeu sionista, e ele não acreditava que seu livro bem pesquisado prejudicaria a capacidade dos judeus — que ele sabia por sua pesquisa serem de origem turco-mongol khazar — de continuar em seu domínio da nação de Israel. Ele estava incorreto a esse respeito. A ciência do DNA validou o trabalho de Koestler, e agora a nação judaica está nua diante do mundo inteiro, um mundo que cada vez mais vê a nação de Israel como uma aberração na história, um excelente exemplo de um povo brutal manipulando a opinião pública e usando violência e mentiras para se apoderar de terras que nunca foram suas.

    Texe Marrs

    Fontes mencionadas disponíveis no Clube do Livro 📚

  2. Quando a ideologia passou a dominar as questões entre judeus e palestinos a solução encontrada foi a matança.
    O canalha e velhaco do Barba, não tem bagagem moral para julgar essa causa.
    O seu bestialógico se limita a esses arroubos cretinos.
    Seu bestialismo deveria fiar restrito ao
    seu mundo e seu partido.

  3. Arafat,o defensor dos palestinos vivia pedindo ajuda financeira ao mundo,era defendido por Lula,PT e MST. Após sua morte deixou de herança BILHOES DE DOLÁRES.O maldito não fazia nada pelos palestino além de usa-los para rouba-los.

  4. Chamar esse cara de líder democrático é uma piada, só louco falam isso. Os gregos devem estar se revirando nos tumulos com essa afirmação. O Mao e os regime que se instalou depois da guerra do Vietnam, mataram muito mais.

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