Fernanda Trisotto e Daniela Amorim
(Broadcast)
O Ministério do Planejamento e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram nesta quarta-feira, 29, nota conjunta em que decidem, “em comum acordo”, suspender temporariamente a iniciativa da fundação privada IBGE+. O IBGE tem autonomia administrativa, mas é subordinado ao Planejamento, por isso receberá apoio, via lei orçamentária, para a formulação do Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola.
Como o Estadão/Broadcast vem mostrando, há meses o IBGE vive uma crise interna provocada por inúmeras razões, incluindo a criação da fundação de direito privado IBGE+.
MANIFESTAÇÃO – Contra o que apelidaram de “IBGE paralelo” e o “autoritarismo” de seu criador, Marcio Pochmann, servidores do órgão realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira, 29, em frente à sede do instituto, na região central do Rio de Janeiro (saiba mais abaixo).
A suspensão foi anunciada poucas horas depois de Pochmann ter dado entrevista defendendo a criação da fundação como fonte para financiar as pesquisas.
Na nota conjunta, o Ministério do Planejamento e o IBGE informam que resolveram “em comum acordo, suspender temporariamente a iniciativa da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+), proposta apoiada pelo MPO, para o desenvolvimento institucional e a ampliação das fontes de recursos para o IBGE”, diz o texto.
MODELOS ALTERNATIVOS – Os órgãos afirmam que, diante desse desafio, estão sendo mapeados modelos alternativos que podem implicar em alterações legislativas, “o que requererá um diálogo franco e aberto com o Congresso Nacional”.
O Planejamento e IBGE esclareceram ainda que “qualquer decisão que oportunamente for tomada seguirá o debate no IBGE e com o Executivo e o Legislativo”.
Sobre o aperfeiçoamento institucional, a nota ressalta que o IBGE foi reconhecido como Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT). Por isso, vai elaborar sua Política de Inovação, conforme determinação da Lei de Inovação para ICTs, com a instituição de um comitê próprio, composto por servidores de todas as diretorias e membros das superintendências.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Pochmann foi desautorizado pela ministra Simone Tebet, que não participou da nomeação dele. Agora, tornou-se um presidente “pro tempore” – ou seja, por algum tempo, que não manda mais nada e precisa se demitir o mais rápido possível, cada ainda tenha alguma dignidade, ou vergonha na cara, como dizia o historiador Capistrano de Abreu. (C.N.)
Pelo menos alguém nesse governo tomou alguma atitude.
Com certeza foi Lula que mandou ela fazer isso.
Se ela fez isso contra a autorização do Lula, Pochmann vai voltar com corda total!
Essa é minha garota!!!
👍👍👍
Um abração,
José Luis
Lula está se desmilinguindo a olhos vistos
Embora não surpreenda, mas impressiona como Lula perde credibilidade e vê governo desmilinguir-se.
Poder que imaginava ter se esvai: tenta muitas vezes ‘mandar’, mas já ‘nem sempre é obedecido’. Para ficar só em episódios mais recentes.
“36 deputados de partidos ditos aliados assinam pedido de impeachment de Lula.
Ao todo, parlamentares de cinco siglas da base do PT apoiam o texto.
O pedido de impeachment de Lula já tem até o momento 117 signatários.”
“Kassab diz que Haddad é um ministro fraco.” Talvez nem fosse necessário dizer, tão à vista que isso está.
Se sustentaria no cargo distribuindo dinheiro público?
Bolsa Família, Emendas Parlamentares, Desonerações Tributárias, Juros Mínimos do Plano Safra etc.?
Governo Lula se desmancha
Galípolo atesta desmanche do governo Lula e deterioração da economia com elevação da Selic para estratosféricos 13,25% e indicação de que ainda aumentará mais a taxa.
O Lula é um cadáver insepulto que fede e não governa. Toda a semana um fato novo que corrobora a tese do impeachment. Aliás, o que resta do Lula deveria criar mais um ministério chamado Corpo de Bombeiros, pois o que tem de fogo amigo para ser apagado não está para principiante.
Governo fim-de-feira.
É muita gente medíocre amontoada nos ministérios.
Com destaque pros desocndenados.