
Trump fala em ‘morte’ do bloco após ameaçar países com tarifas
Pedro do Coutto
Em meio à ofensiva do presidente americano, Donald Trump, contra o Brics, a Presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.
“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Joanesburgo em 2023, a Presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, diz o documento.
GUERRA COMERCIAL – A medida contraria os interesses do governo dos Estados Unidos, que iniciou uma verdadeira guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e o alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país. Antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar. Por sua vez, o documento da Presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.
O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.
Será necessário que o Brasil deixe mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local, uma vez que também não quer criar atritos com os EUA. Até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar ? É preciso que isso seja dito.
HEGEMONIA – Os Estados Unidos buscam preservar a sua hegemonia econômica global, que tem no dólar como moeda internacional uma das suas principais vantagens. Por outro lado, os países do Brics defendem que o uso de moedas locais para o comércio traz benefícios econômicos e reduz fragilidades externas, pois os países não precisariam recorrer sempre ao dólar para o comércio exterior.
Há muito o que se fazer para enfrentar esse período Trump. Se, de fato, o Brics conseguir avançar em facilitar o comércio interno dentro do bloco, à revelia das tarifas impostas, avançando nos descontos de transações de crédito e no financiamento do comércio em moedas locais, podemos ter um avanço significativo. O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial.
A regulação da Inteligência Artificial é outra agenda da Presidência brasileira no Brics. No documento que detalha as prioridades da Presidência brasileira, o país se compromete ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional.
TARIFAS – O anúncio de Donald Trump sobre a criação de tarifas recíprocas para países que impõem taxas de importação sobre produtos dos EUA, como o etanol brasileiro, reforça a sua estratégia de reduzir os déficits comerciais e implementar o ‘American first’. Porém a medida acirra ainda mais a tensão comercial, especialmente entre os membros do Brics, ameaçados de taxas de até 100% e que já vêm enfrentando desafios relacionados à competitividade e ao uso do dólar.
O impacto das tarifas poderá desestabilizar ainda mais as economias emergentes, como o Brasil, elevando o valor do dólar e prejudicando a balança comercial. Além disso, esse movimento pode levar o Fed a subir os juros, o que agravaria a fuga de capitais para os EUA e afetaria a estabilidade econômica global.
INFLAÇÃO – Com a possibilidade de uma guerra comercial em grande escala, a inflação global tende a aumentar, especialmente nos EUA. Isso pode dificultar ainda mais o trabalho do Federal Reserve em atingir sua meta de inflação de 2%, já que a elevação dos custos de insumos básicos tende a pressionar os preços, forçando o Banco Central a adotar uma postura mais cautelosa e a realizar novos aumentos de juros.
Para o Brasil, essa situação pode resultar em uma valorização do dólar e na desestabilização das relações comerciais, prejudicando a competitividade das exportações e afetando o fluxo de capitais internacionais. O aumento das taxas de juros nos EUA atrai investidores para os títulos públicos americanos, valorizando o dólar frente a outras moedas e criando um cenário de instabilidade para economias emergentes como a brasileira. As próximas semanas podem ser decisivas neste cenário internacional de incertezas e confrontos.
Corrupção em outra moeda será pior que em “irreais”?
A nova moeda será lastreada no dólar, nascendo pois desvalorizada. E se chamará o E$cambau, pois sua estrutura mercantil será o escambo.🤥🙄
Brics que arque com projetos cancelados pelo Trump. Chega de parasitismo!
Trump e Paz decididamente não cabem numa mesma frase
O picareta do Zelensky ficou ‘pendurado na broxa’, com a intempestiva ‘decisão’ de Trump de ‘acabar’ com a guerra ‘dando’ territórios ucranianos para Putin e cortando remessas de dinheiro e armas dos EUA para Ucrânia.
Observe-se que Trump fala em ‘acabar com a guerra’ entre russos e ucranianos, e não em ‘estabelecer a Paz’ – coisas que, embora se pareçam, não seriam exatamente iguais, convenhamos.
Trump não precisa se preocupar. No que depender de Lula não será criada nenhuma moeda no Brics em substituição ao dólar.
Lula fala demais, faz discursos que já ninguém mais suporta, mas não tem nenhuma competência para isso.
Vira nada, como quase tudo o que ele anuncia.
No Mercosul, por exemplo, praticamente nenhum país mais perde seu tempo com Lula, ainda mais depois que a Von der Leyen encaminhou o acordo a partir da União Europeia.
Lembrete:
A ideia de se ” reduzir ou substituir ” o uso do dólar norte-americano nas transações comerciais entre os países do norte da África por uma moeda própria lastreada no ouro , partiu do então Presidente da Líbia Coronel Muammar Al-Kaddafi , por isso foi derrubado e assassinado pelos EUA , ou seja , lançou a semente que agora esta germinando em vários países , por isso o desespero do governo norte-americano em impedir qual aconteça , arrastando a economia dos EUA para o precipício .
O ouro legítimo está acumulado em bunker, na Suiça!
Adendos, em:
Onde houver guerra, “PIRATAS” visam jóias e OURO, extraidos de anéis, alianças, dentes, moedas e outras formas em toneladas, à exemplo do “Ouro das Filipinas, do WTC, do Iraque, da Líbia, da Venezuela, da Alemanha e depois de amanhã, do Brasil, conforme “digitais”, em: https://youtu.be/cPHCOKK0HpI?si=UVNML6w7UdtQbX3M
Aguardemos, os “eventos”!
“A “recusa” torna impossível para os alemães descontinuarem seus insistentes pedidos sobre o retorno do ouro. A seguir, seguiram-se argumentos mais significativos, como por exemplo a força da natureza. Em Outubro deste ano a Costa Leste continental dos EUA foi assolada pelo furacão Sandy. Nova York também foi atingida. Os conspirologistas começaram a fazer sugestões de que o furacão foi “feito pelo homem”, de que alguém precisava disso e de para este alguém importante o cofre-forte subterrâneo do Federal Reserve Bank of New York, em Manhattan, era o principal alvo a ser demolido, destruído ou inundado. A reportagens dos media estado-unidenses referentes ao assuntos são um tanto confusas. Exemplo: o Daily Bail, que faz parte do império CNBC, publicou em 30/Outubro/2012: “Numa conferência de imprensa convocada às pressas, o presidente do Fed, Ben Bernanke, anunciou segunda-feira à noite que a explosão da Con Edison em NYC havia destruído completamente o cofre-forte subterrâneo que mantinha todas as reservas ouro da Alemanha, anulando dessa forma todas as recentes tentativas alemãs de repatriação do ouro… Jon Hilsenrath, do WSF, informa que as reservas de ouro não estavam seguradas”.
Além disso, alguns peritos dizem que não houve furação das barras. Os media sob o controle do Federal Reserve criaram uma “imagem de informação” (“information image”) do desastre natural. Na realidade, segunda-feira houve apenas rajadas de vento misturadas com vento e chuva fina em Nova York enquanto o furacão continuava a comportar-se violentamente alhures. A Internet apresenta múltiplas fotografias cómicas feitas por amadores americanos a mostrarem a “natureza tornada selvagem”. Segundo informação oficial as baixas mortais foram 13 nos EUA e Canadá. Tente verificar isso, especialmente se outro país estiver envolvido! Exemplo: na pequena cidade russa de Krymsk as baixas mortais do desastre natural foram 150-170. Por falar na explosão da Con Edison e das milhões de pessoas deixadas sem electricidade, há base sólida para acreditar que foi “fabricada pelo homem”. Uma espécie de 11/Set em “miniatura”.
É uma pena que nenhuns novos pormenores relativos ao cofre-forte de Manhattan tenham sido divulgados. Mesmo o Federal Reserve System nunca anunciou pormenores reconfortantes a dizer que estava tudo certo, que os cofres-fortes foram reparados, que o ouro seria devolvido. Silêncio agourento. A Alemanha tão pouco disse uma palavra. Há alguma coisa no ar. Aparentemente Bernanke não tem intenção de devolver o ouro aos alemães. Ou, talvez, não haja nada para devolver?
Que outros “desastres naturais” podem estar na forja? Alguém nos EUA parece ser experiente em encenar “desastres” desta espécie. Por exemplo: o 11/Set de 2001. Este evento pode indirectamente influenciar a questão do ouro alemão, bem como a manutenção nos cofres-fortes do Federal Reserve New York. Primeiro, depois de as torres gémeas do World Trade Cententer terem sido deitadas abaixo, umas poucas toneladas de ouro armazenadas no subterrâneo desvaneceram-se (eram privadas, não pertenciam a qualquer estado). Segundo, mesmo sob as ruínas alguns documentos, relativos à investigação de transacções ilegais de ouro do Federal Reserve e da CIA, desapareceram misteriosamente. A investigação foi travada em consequência. ”
“O Bundesbank, o possuidor das reservas oficiais de ouro, estava na primeira linha de defesa. O parlamento não tinha suficiente autoridade para lançar os procedimentos de repatriação. Ele relutantemente começou a fazê-los só depois de o Tribunal Federal Alemão tomar a decisão e fazê-lo efectuar uma auditoria das reservas mantidas no exterior pela transferência de pequenas partes do metal de volta para casa a fim de serem fundidas e reformadas para barras padrão para testar a sua autenticidade. Na totalidade os planos pedem a repatriação de 150 toneladas ao longo dos próximos três anos para verificar a qualidade e o peso das barras de ouro.
O Federal Reserve System, que guarda o ouro nacional em cofres-fortes, tornou-se a segunda linha de resistência à Alemanha. A princípio a oposição foi verbal. A CNBC, por exemplo, um media influenciável, foi utilizada. John Carney, Editor Sénior da CNBC.com, publicou um editorial que continha uma declaração integrante. Dizia: “Não importa nem um pouco se o Federal Reserve Bank of New York realmente tem ouro do banco central alemão ou se o ouro é puro. Desde que o Fed diga que está ali, ele é tão bom como se estivesse ali para todos as finalidades práticas para as quais possa ser colocado. Ele pode ser vendido, alugado (lease out), utilizado como colateral, empregado para eliminar passivos e contado como capital bancário da mesma fora quer exista ou não”. E acrescentou: “Como mencionei acima, para quase todas as finalidades operacionais imagináveis, a existência real do ouro em Fort Knox ou no cofre-forte por baixo da sede do FRBNY na Liberty Street é irrelevante. Aqui a contabilidade é o que realmente importa. Desde que o Fed diga que o Bundesbank possui X toneladas de ouro, o Bundesbank pode actuar como se possuísse o ouro – mesmo se o ouro tiver sido engolido no buraco de um verme galáctico comedor de ouro”. Segundo ele, “estou certo de que os responsáveis do Bundesbank entendem isto bastante bem, muito embora o Tribunal de Contas Alemão não entenda. Não há nada a ser ganho com a inspecção do ouro. Se ele está todo ali e puro, não há diferença em relação a uma ausência não descoberta. Mas se o ouro não estiver ali, bem, poderia seguir-se a calamidade quando a confiança nos depósitos de ouro do banco central se evaporasse instantaneamente”. “