Carlos Newton
Há meses que a imprensa amestrada anuncia a vergonhosa cassação do senador Sérgio Moro (União Brasil/PR) e chega a publicar pesquisas sobre os candidatos mais prováveis para substituí-lo quando fosse feita a eleição suplementar, e até Michelle, mulher de Bolsonaro, estaria no páreo.
Mas quando surgiu o primeiro voto, do desembargador Luciano Falavinha, começou a decepção. Com uma explicação eminentemente técnica e minuciosa, exibindo irrefutáveis cálculos contábeis, o relator arrasou as acusações contra o parlamentar, demonstrando que nenhuma delas tinha o menor cabimento.
DEU EMPATE – No segundo dia de julgamento, a imprensa amestrada teve um alívio e voltou à carga. O neodesembargador José Rodrigo Sade, recentemente nomeado por Lula (PT), deu um voto a favor da cassação e inelegibilidade, concordando com todas as acusações que tinham sido juridicamente demolidas pelo relator Falavinha. Vazio e sem argumentos fáticos, o voto de Sade foi verdadeiramente masoquista, pois exibiu uma grande fraqueza de caráter.
O julgamento foi retomado nesta segunda-feira após o voto da desembargadora Claudia Cristina Cristofani que acompanhou o relator, Luciano Carrasco Falavinha, e defendeu a inocência do ex-juiz federal.
Na sustentação, a desembargador Claudia Cristina Cristofani, a magistrada defendeu que as acusações de abuso de poder econômico devem ser feitas de forma comparativa. “Eu vou votar acompanhando o relator e vou dizer o porquê: ficaram definidas duas premissas pelo TSE sobre abuso de poder econômico na pré-campanha. Em gastos acima da média dos demais candidatos e que esse gasto excessivo deve ser grave quantitativa e qualitativamente” — afirmou.
GASTOS DO PARTIDO – A desembargadora assinalou também que os maiores gastos apresentados são referentes a duas contratações com empresas que são referentes ao Podemos e não à candidatura de Sergio Moro e foram pautadas em documentos particulares da ex-sigla do senador.
Em seguida, Julio Jacob Junior pediu vista ao processo, mas o desembargador Guilherme Frederico Fernandes Denz adiantou seu voto, também contra a cassação.
“Eu também concluí que não houve abuso de poder econômico”, disse, acrescentando que “as provas apresentadas foram muito frágeis”. E acentuou que, mesmo no voto divergente de Sade, ele reconhece que os ilícitos não ficaram caracterizados e constata-se que não houve aporte ilegal de recursos.
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P.S. – O placar está três a um, favorável ao senador e ainda faltam os votos de três desembargadores eleitorais. O julgamento continua nesta terça-feira, e Moro já pode abrir o champagne, porque ainda há juízes na República de Curitiba, ao contrário do que acontece em Brasília. Na capital, como se sabe, de uns anos para cá os juízes se transformaram em torcedores de futebol e marcam pênaltis a todo momento, apitando mais do que chefe de bateria em escola de samba. (C.N.)
Vão virar gandulas, ou roupeiros!
Ainda bem que temos, neste País esculhambado, JORNALISTAS (POUCOS) DE VERDADE, que não deixam a vaca entrar no brejo, totalmente…
Parabéns, mais uma vez, Sr. C.Newton pelos ótimos esclarecimentos, colocados com maestria.
Gratíssimo pelo apoio, amigo Ricardo Lemos.
Abs.
CN
No final vão dizer que o que vale é julgamento do TSE e que os do TRE nada vale, igual aconteceu com Lula e outros.
1) Se Moro vencer é um forte candidato à Presidência da República no próximo pleito.
2) Anotem… disse-me Garuda, o pássaro mitológico do Budismo-Hinduísmo…
Teflon, é antiaderente!
Lula precisa desistir de sua vingança pessoal.
Isso só lhe faz mal.
Senhor Carlos Newton , tinhas razão quanto a possível absolvição do senador Sérgio Moro , pelos juízes de Curitiba , mas não se deve comemorar antecipadamente , pelo fato de que a cama de Sérgio Moro , já esta feita no TSE para derruba-lo , tal como aconteceu com o então deputado Dellagnol .
Os molestados pela Lavajato vão usar os mesmo recurso dos molestados pelo regime militar, a retaliação.
O TSE vai dar no Moro a mesma injeção que deu na cabeça do Dellagnol