Carlos Newton
O advogado, jornalista, analista judiciário aposentado do Tribunal de Justiça (RJ), compositor e poeta carioca Paulo Roberto Peres, é uma pessoa muito especial, de rara sensibilidade.
Peres sempre gostou de poesia, mas se entusiamou depois de conhecer Rubem Braga, quando trabalhamos juntos na Revista Nacional, que circulava aos domingos numa cadeia de jornais nas capitais dos estados, com a maior tiragem do Brasil. Braga mantinha uma coluna chamada “A Poesia é necessária”.
Modestamente, eu era diretor da revista, criada por Mauritônio Meira, que tinha outros grandes craques, como Joel Silveira, Sebastião Nery, Mister Eco, Roberto Paulino, Gilse Campos,Evanir Fonseca, os chargistas Nássara e Willy, e muitos mais. A gente era feliz e não sabia. E assim Paulo Peres se tornou um tremendo poeta, graças a Rubem Braga.
NUVENS, ATELIÊ DO VENTO
Paulo Peres
A caneta do vento escreveu
Poemas de Nuvens
O cinzel do vento esculpiu
Mulheres de Nuvens
O pincel do vento pintou
Jardins de Nuvens
A caneta, o cinzel e o pincel
São veios infindos do vento
Qual estro nos astros vagueiam
Raios de sonhos tangentes
Nuvens no céu,
Ateliê do vento,
No colo da mãe natureza
1) Eu lembro desta revista dominical, compra sempre e lia…
2) E eu, modestamente, me tornei aprendiz de memorialista lendo Pedro Nava…
1)… comprava sempre…. o Jornal do Commércio, a revista era encartada, e lia,,,
2) Paulo Peres é um grande poeta, já disse isso aqui e repito …
Paulo é ser humano especial. cativante e solidário. excelente poeta. saúde para ele.
O Sr. Carlos Newton deveria escrever um livro , sobre toda esta esplêndida vivência, curtida ao lado de tanta gente interessante.
Conta alguns “causos” (mineirês), pelo menos, para nos deliciarmos, na leitura, dos mesmos…
Abraço.
Falta tempo, amigo Ricardo Lemos.
Editar a Tribuna dá uma trabalheira enorme, de manhã, á tarde e á noite. Sobra pouco espaço para as recordações.
Forte abraço,
CN