Polícia Federal encontrou o problema que Bolsonaro finge não ver na conspiração 

Bolsonaro critica prisão preventiva de seus auxiliares

Bolsonaro admite ter enviado a mensagem ao empresário

Bruno Boghossian
Folha

Anos de blindagem devem ter deixado Jair Bolsonaro mal-acostumado. Sem embaraço, o ex-presidente admitiu que enviou ao empresário Meyer Nigri, no ano passado, uma mensagem que atacava a credibilidade das eleições e pedia ao aliado que repassasse “ao máximo” o texto.

“Eu mandei para o Meyer, qual o problema?”, questionou Bolsonaro, em conversa com a Folha. O ex-presidente é um especialista no uso de perguntas retóricas para fazer pouco caso do risco de pagar pelos próprios atos (“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”).

NOTÍCIAS FALSAS – Desta vez, será mais difícil sustentar o deboche. A Polícia Federal já encontrou “o problema”. Além de disparar absurdos em público, Bolsonaro também era uma metralhadora de notícias falsas em conversas privadas. Abastecia aliados e estimulava a disseminação de mentiras sobre as eleições, fornecia matéria-prima para o golpismo e espalhava mensagens que falavam em guerra civil.

As provas coletadas pelos investigadores são elementos concretos de materialidade sobre o papel de Bolsonaro na incitação de uma insurreição.

O então presidente usava sua autoridade para ampliar o alcance de informações falsas que corroíam a credibilidade das eleições e serviriam de munição para ataques golpistas.

TRAMA DO TSE – Os contornos dessa cadeia são nítidos no caso da mensagem que o ex-presidente confessou ter enviado, insinuando a existência de uma trama liderada pelo TSE. Segundo a GloboNews, logo depois do disparo, o texto foi reproduzido em páginas de aliados de Bolsonaro. Meses mais tarde, eles usariam aqueles argumentos num movimento golpista.

A PF também encontrou mensagens distribuídas por Bolsonaro que citavam um conflito violento como possível consequência daquela campanha de desinformação. “O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil”, dizia um dos textos, obtido pelo UOL.

Sobram provas de que o então presidente era um integrante ativo de uma conspiração que pretendia derrubar o governo eleito e culminou nos ataques de 8 de janeiro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Note-se como o ex-presidente se comporta como um completo idiota. Ele próprio se encarrega de confirmar provas materiais que seriam apenas circunstanciais. Bolsonaro poderia alegar que a mensagem teria sido postada por algum assessor mais dedicado, digamos assim, mas fez questão de confirmar que ele mesmo tomou a esdrúxula iniciativa. E assim fica cada vez mais difícil defendê-lo. (C.N.)

8 thoughts on “Polícia Federal encontrou o problema que Bolsonaro finge não ver na conspiração 

  1. Acho que ele está khgandi e andandi, pra essas lorotas, pois tudo que fazem é cumprir determinado e autorizado script e então, a responsabilidade fica com o
    “emana-dor” e incógnito “vácuo”!

  2. QUANDO OS CRISTÃOS NÃO PODEM MAIS ALTERAR A BÍBLIA ELES ALTERAM SEU DISCURSO, SUA NARRATIVA, SUA FALÁCIA, SUA VOZERIA!
    Quem conhece bem os 6 mil da história das religiões globais, a partir das primeiras ideias religiosas registradas em tábuas de argila da mesopotâmia, sabe muito bem que o cristianismo nada tem de original, a não ser uma trajetória de plágios, adaptações, ajustes às circunstâncias biopsicossociais e socioeconômicas de cada período civilizatório, sem se importar desavergonhadamente de mudar suas narrativas e discursos políticos e revolucionários, de acordo com suas ambições administrativas, governadoras, dominadoras. (L.C. Balreira).
    Quem conhece bem, passo a passo, a história cínica, farsante, arrogante, prepotente, anticientífica, maniqueísta, subversiva, controladora, manipuladora, dominadora, tirânica, escravagista, sanguinária, do cristianismo no decorrer desses últimos 2 mil anos, entende perfeitamente que tudo aquilo que os cristãos atribuem aos falsos profetas e a Satanás cabe perfeitamente no perfil de Jesus Cristo! (L.C. Balreira).

    • Há “dendos”, em:
      Abrólhos!
      “Estudos Impressionantes
      A POLÊMICA E JOVEM LETRA ‘ J ‘ JOTA
      Este é um assunto até pouco tempo tabu, ou totalmente desconhecido. Nunca se ouvia ninguém questionar a respeito da Santa Bíblia ou dos Santos nomes Jesus e Deus, nome cegamente adorados, e jamais questionados.
      Estranhamente ninguém procurava saber de onde veio estes nomes, e todos incontestes confiavam nas traduções católicas da Bíblia (que aliás, até hoje, muita gente pensa que é protestante).
      Bem, se a Bílblia é católica e seus tradutores são respeitados padres e bispos!
      Vamos olhar apuradamente para a história da letra J – A inicial do nome – Jesus!
      J (jota) é a decima letra do nosso alfabeto e também a mais recente. Surgiu a partir da letra I a do alfabeto dos semitas, que viveram antigamente da Síria e na Palestina. O desenho da letra semítica, provavelmente era um adaptação de um hieróglifo. (símbolo figurativo egípcio) que representava uma mão. Os gregos utilizavam este símbolo e passaram-no aos romanos. No final da Idade Média, quando dois ou mais ii, eram escritos juntos, os escribas geralmente acrescentavam uma perna a última letra. Mais tarde esta perna passou a indicar o J inicial.
      Durante o século XVII o “i” no início de uma palavra era escrito com uma perna, o J surgiu a partir destas formas, e tornou-se um símbolo do som Jê. Veja alfabeto.
      Empregos. Nas classificações. J ou j minúsculo designa o que vem em décimo lugar. Na numeração romana J tinha o mesmo valor de I (maiúsculo).Em física J é símbolo de joule.
      Pronúncia. Em português, a letra J representa o som produzido quando a passagem do ar se faz através de uma estreita fenda, entre o dorso da língua e o palato duro, havendo vibração das cordas vocais como em jovem. No latim, no alemão e nas línguas escandinavas, o J representa o som I. No espanhol, o J representa um som aspirado. Enciclopédia Barsa pag. 4505.
      Até a época relativamente recente, o J não se diferenciava do i . Nos manuscritos medievais, porém, fez-se costume alongar a letra i, especialmente quando em inicial. Nesta posição tinha geralmente o valor de consoante, valor que se convencionou definitivamente representada pela forma alonga, em qualquer posição.
      O J (jot) e o V, que não existia em latim, se designa como “letras ramistas” do nome do humanista francês Pierre de La Remé ou Petrus Ramus.
      Historicamente o J português provém, principalmente:
      A- De um i consoante latino: iacere – jazer; iocu- jogo; maietati – majestade.
      B- Dos grupos di e si , quando seguidos de vogal: hodie – hoje; invidia – inveja; basiu – beijo; laesione – aleijão.
      Em física é a abreviatura de jule – unidade de energia e trabalho.Enciclopédia Barsa pag. 403
      No período clássico (século I a.C.), o alfabeto já estava em vias de consolidar-se com suas 21 letras originais (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, V, X) e as letras gregas (Y, Z) usadas em palavras dessa origem. Esse alfabeto chegou até nossos dias com pouquíssimas alterações (algumas para se adequar às necessidades fonético-fonológicas de cada língua).
      Petrus Ramus
      A reforma, datada da Renascença, do erudito Petrus Ramus acrescentou as letras J e V. Vamos às explicações: os romanos não conheciam os fonemas “j” (de jato) nem “v” (de vida). Como consequência essas letras não existiam. Por outro lado, a letra I representava tanto uma vogal quando uma consoante, ambas pronunciadas da mesma forma, sendo que o I consoante equivale ao nosso “i” semivogal. De igual modo, a letra V, escrita cursivamente como u, representava tanto a vogal quanto a consoante (também equivalente ao nosso “u” semivogal). A partir de Ramus, o “u” vogal passou a ser representado por U/ u e o “u” consoante, V/v; assim como o “i” vogal, I/i e o “i” consoante, J/j. Apenas com o tempo foi que surgiram os fonemas “v” e “j”.
      http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/
      OUTRAS FONTES:
      História
      O J foi originalmente uma versão alternativa à letra I. A distinção tornou-se evidente a partir da Idade Média. Pedro de la Ramée (c. 1515 – 26 de Agosto de 1572) foi o primeiro a distinguir explicitamente as letras I e J representando sons diferentes. Originalmente, estas letras representavam /i/, /iː/, e /j/; mas as línguas românicas desenvolveram novos sons que vieram a ser representados utilizando o I e o J, daí a atual distinção na pronunciação destas duas letras.
      Em português o som utilizado para a letra J é o /ʒ/ (jarro, janela, jota), assim como no francês e no romeno. Em todas as línguas germânicas, excetuando o Inglês que utiliza /dʒ/ (just), o som utilizado para a letra J é o /j/ (como ja em alemão ou como no ditongo i na palavra ideia). Este fato também se verifica em albanês, e nas línguas urálicas e eslavasque utilizam o alfabeto latino, como por exemplo em húngaro, finlandês, estoniano, polaco e checo. Também o sérvio, língua eslava, adotou o J no seu alfabeto cirílico, com o mesmo propósito. Foi devido a este padrão linguístico, que a letra minúscula /j/ foi adotada pela Associação Fonética Internacional, como representante deste som.
      Em castelhano o J pronuncia-se /x ~ h/ (como ajo que significa alho); este som desenvolveu-se a partir do som /dʒ/. Em francês o antigo som /dʒ/ é agora pronunciado como /ʒ/, tal como em português.
      Na língua italiana moderna, apenas palavras em latim ou palavras estrangeiras têm a letra J. Até ao sec. XIX, o J era utilizado em vez do I, em ditongos como substituto para o último –ii , e em grupos vocais como em Savoja; esta regra era bastante rigorosa no que tocava à escrita.
      Linguistas da Alemanha e da Europa Central também utilizaram o J em algumas transliterações, de línguas eslavas que utilizam o alfabeto cirílico. Em particular, o “Е” em russo é por vezes transliterado para “je”, o “Я” é transliterado para “ja” e o caracter “Ю” para “ju”.
      Muitos nomes em Português começam com a letra J, como José, João, Jaime, Jacinto, Jorge, Jeremias, Joel, entre outros. Três dos doze meses do ano começam com a letra J, Janeiro, Junho e Julho. Devido ao fato de o J ser o último caracter a ser adicionado ao alfabeto latino, poucas cidades em Portugal e no mundo, têm os seus nomes a começar com esta letra. Casos particulares são por exemplo Joanesburgo, Jacarta e Jerusalém.
      A letra J (jota) é a única que não está presente na tabela periódica.
      A letra J é uma consoante palatal, fricativa sonora. Designa o mesmo som de G. No sentido palatal.
      schossland1 31 de janeiro de 2019 20:03
      J=10=2
      E= 5=1
      S=19=2
      U=21=2
      S=19=2
      74×9=666
      A soma dos valores aplicados às letras (74), multiplicada pela soma total do algarismos das citadas letras(9) resultam em 666, o número atribuido à Besta (espírito do êrro) à quem TODOS(Ap.17:17)(sociedades secretas) dariam um reino (mesma idéia), enriquecendo com esse “Bezerro de Ouro” levado em andores por adoradores incautos.”

      https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0Kh1XQKNwDftBAgz1FChdoYbLuBsrgxmQRwZ5Q5rgcQGjSv6bscYoqedEmTJB5Dcal&id=100002475765956&mibextid=Nif5oz

  3. Excelente matéria do jornalista Bruno Boghossian, fazendo um resumo da desgraça que Bolsonaro foi para o Brasil.

    O currículo de Bolsonaro como militar, vereador deputado Federal e presidente, demostrou despreparo, grosseria e uma pessoa má e de maus princípios.

    Bolsonaro, vai ficar na história como o pior presidente do Brasil, mesmo assim, tem uma turma, que vendo a desgraça que Bolsonaro foi para o Brasil, o apoia até hoje.
    Os semelhantes se atraem.

  4. Senhor Carlos Newton , não seria mais ” lógico e sensato ” , o ex-presidente jair bolsonaro ter denunciado a ” trama e conspiração ” , dos ministros/juízes do STF para soltar , anular todos processos e condenações , restabelecendo os direitos políticos do condenado Luis Inácio da Silva , ao invés de fazer acordo com o STF ?

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