![What cutting USAID could cost the U.S. — and how China, Russia may benefit](https://media-cldnry.s-nbcnews.com/image/upload/rockcms/2025-02/250204-ethiopia-usaid-mn-0950-5555c2.jpg)
Usaid é a maior fornecedora de alimentos a países pobres
Felipe Bailez e Luis Fakhouri
Folha
Na última segunda-feira (3), Elon Musk, que conduz o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) na gestão Trump, anunciou que pretende fechar a Usaid, a principal agência do governo americano responsável por administrar programas de ajuda e desenvolvimento internacional.
O presidente Donald Trump ordenou o congelamento de pagamentos e a suspensão massiva de funcionários, resultando no fechamento do site da Usaid e na tentativa de integrá-la ao Departamento de Estado.
TEMA CENTRAL – Esse evento rapidamente se transformou em tema central de discussão no ecossistema de mensagens da direita bolsonarista brasileira, onde mais de 100 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram monitorados pela plataforma Palver vêm intensificando uma narrativa que associa a Usaid a uma suposta interferência com intenções golpistas nos rumos políticos do Brasil.
De acordo com essa narrativa, a agência estaria envolvida em manobras para influenciar decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até mesmo para silenciar vozes críticas por meio da censura em redes sociais e aplicativos de mensagens.
Essa narrativa sustenta que a Usaid desvia recursos dos impostos dos Estados Unidos para financiar operações de influência e censura que favorecem determinados interesses políticos.
VITÓRIA DE LULA – Assim, os defensores dessa tese afirmam que, se a agência não estivesse “financiando” tais redes, o resultado das urnas seria outro e o presidente Jair Bolsonaro, retratado como vítima de interferência externa, teria se mantido no poder.
É possível detectar uma ampla disseminação através de mensagens de uma fala de Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado do primeiro governo Trump. Sua fala é utilizada como prova central dessa interferência, afirmando que, “se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE são acusados de adotar decisões que, em conluio com a Usaid, contribuíram para silenciar os apoiadores de Bolsonaro, enquanto Alexandre de Moraes é descrito como um instrumento desse aparato, apoiado por agentes ligados à instituição.
ATÉ SOROS… – A suposta rede de influência se estende também a figuras internacionais como George Soros, apontado como o grande financiador por trás de uma rede de ONGs que colaboram com a Usaid para promover uma agenda globalista, e a Bill Gates, cuja fundação é citada como uma fonte de apoio a projetos controversos alinhados a essa suposta política de censura.
O governo Biden é acusado de manter e financiar instituições que facilitam essa interferência externa, em oposição às iniciativas de Trump e Musk.
Victoria Nuland, por sua vez, é citada como peça chave que teria participado de intervenções em governos estrangeiros, “escolhendo” novos gabinetes antes mesmo de derrubar os antigos.
NÓS E ELES – Essa articulação retórica é reforçada por uma linguagem intensamente emotiva, com termos agressivos como “verme” e “golpe dos golpes”, que dividem o debate político em dois campos antagônicos: “nós”, os patriotas defensores da soberania, e “eles”, os supostos agentes de uma conspiração global.
A repetição incessante de links e referências a vídeos e artigos – na maioria das vezes sem verificação – contribui para uma polarização que fragiliza o debate público, misturando informações distorcidas a críticas legítimas sobre a influência estrangeira na política.
Ao refletir sobre essas acusações, é fundamental lembrar que a narrativa que coloca a Usaid como a grande vilã da interferência política e da censura é, antes de tudo, uma adaptação de teorias conspiratórias antigas, agora recontextualizadas para se adequar ao discurso da extrema direita.
RETÓRICAS ALARMISTAS – Em um momento em que a confiança nas instituições é essencial para a consolidação da democracia, o debate público deve se fundamentar em evidências verificáveis, e não em retóricas alarmistas que apenas ampliam a polarização.
Afinal, a verdadeira soberania não se conquista com teorias conspiratórias, mas com o fortalecimento das instituições e do espírito democrático.
Valdemar quer Bolsonaro no páreo em 2026
O presidente do PL Valdemar Costa Neto, ex-presidário e que já teve como principal puxador de votos do partido o Tiririca, e que, depois, passou a ter Bolsonaro com essa função ampliada na sigla, luta com unhas e dentes para anistiar o ex-mito há tempo de participar da colheita de votos em 2026, também conhecida como eleição.
Bolsonaro “puxador de votos” a caminho da anistia
Deputados e senadores do centrão e de oposição, interessados unicamente em serem reeleitos em 2026 (e que se dane o país!), vão anistiar o Bolsonaro “Puxador de Votos”, usando os invasores de 8/1 apenas como massa de manobra e conteúdo de discursos.
Na verdade, esses deputados, senadores e os donos de partidos não estão nem aí com o destino de bolsotários e patriotários condenados, presos ou ainda sendo processados. Eles querem é se reeleger em 2026, e que se dane o resto! e precisam, para isso, de Bolsonaro como “puxador de votos” que é, indubitavelmente.
Acorda, Brasil!
Senhor Panorama , essa camarilha , crápulas e bandidos querem tão somente interromper as investigações e processos contra seus comparsas envolvidos na trama golpista de 08/01/2023 , já identificados .
O que está havendo nos EUA é algo de uma profundidade enorme, que marcará todos os países do mundo e até a Ciência da Administração Pública.
Em menos de um mês, de posse da mais avançada tecnologia informacional, jovens engenheiros (que nos deixam com vergonha de nossa juventude massacrada por uma lavagem cerebral com ideias jurássicas, extemporâneas, acrítica, inerte, improdutivas e alienadas) com seus laptops e muita formação educacional, inteligência e absolutamente contemporâneos massacraram a encruada burocracia estatal, que resistiu aos mais variados métodos de Administração Pública, inclusive a última, a Gerencial, que nem a Dama de Ferro, Margaret Thatcher, deu-lhe vida longa, dado o boicote daquela.
Estamos vendo uma mudança radical de paradigma, com o Executivo colocando a burocracia nos eixos, tendo que estar a serviço de quem foi eleito pela vontade popular, independente de que seja centro, direita ou esquerda.
E, mais, revelando que os EUA estava sofrendo da praga da corrupção. Achávamos que era só por aqui, em que se erguem estátuas pra corruptos. Neste aspecto estavam perdendo pra China, que aplica pena de morte pros assaltantes do povo e que já mandou centenas de milhares de pilantras pro xilindró. Não fazem nada por pura ideologia, miséria da filosofia, buscam se desenvolver, crescer economicamente e reafirmar sua hegemonia, que estava sob risco dado o laissez-faire do governo capenga Biden, que permitiu a transformação da Administração Pública num lupanário, sem controle algum. Inclusive financiando a ganância “burguesa” corrupta e criminosa da assim chamado “esquerda”, que defende os pobres, roubando-lhes o pão, pelo mundo afora, inclusiva a brasileira, de caráter muito duvidoso.
O mundo esperava mais um governinho que desse continuidade ao anterior e que ficasse angalobando o povo, sem qualquer ação significativa que estabelecesse novos rumos.
Por estarmos acostumados às passagens mornas de governo pra governo, vide Lula/Dilma/Temer/Bolsonaro/Lula, pensáramos que seria igual nos EUA, com Biden saindo e Trump entrando, sem que se notasse que houvera a transição. Ledo engano.
O que “significaria uma volta do fascismo e do nazismo”, conforme nosso amorfo e lero-lero Presidente, Lula, vaticinou, estamos assistindo um verdadeiro tsunami, sem que houvesse a possibilidade de reação do status-quo, que agora bramem feito cachorro que caiu da mudança, desejando a volta da era da Máquina de Escrever e de seus memorandos.
Odiado pela esquerda improdutiva, que faz apologia da miséria e vive da seiva que lhe extrai, Musk e Trump, o “nazi-fascista louco, não tiraram da cartola tal solução, é algo muito consciente, planejado, desenhado e escrutinado.
É normal que até agora não se esteja entendo o que se passa, acostumados que estamos com o pasmaceira, o lero-lero, a engalobação, corrupção, atraso, descompromisso e inércia de nosso governos bananeiros.
Aqui e ali, ainda que sem as verbas da USAID, vê-se um ou outro jornalista cantando a pedra.
O Juiz chamado de corrupto por Musk, que tenta parar o bó.
https://x.com/amuse/status/1889694676048871471
Reportagem da Folha.
https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/estamos-tentando-baratear-alimentos-e-aumentar-sal%C3%A1rios-avisa-lula/ss-AA1yV2wZ?ocid=msedgntp&pc=U531&cvid=dfe6609f98334c4bbd94a2ee57a2a820&ei=7
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Virou mágico!
Só assistir à Fox News para entender que a Usaid torrou dinheiro do povo americano para projetos para prejudicar a direita mundo afora. A esquerda adora gastar dinheiro dos outros, só que nada de ajuda humanitária e, sim, enriquecimento próprio. Ah e a ONG que enganou o povo com a história das marmitas? Tudo petista.
È uma teoria conspiratória que vem desde 1961, JFK.
O pessoal esquece quem apoiou a ditadura desse país.
Só lembrando Vernon A. Walters.
Do lendário programa “ALIANÇA PARA O PROGRESSO”
Aliança para o Progresso – foi um programa dos Estados Unidos da América, efetuado entre 1961 e 1970, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico mediante a colaboração financeira e técnica em toda a América Latina a fim de não deixar aparecer um outro país com tendências aos ideais comunistas, como em Cuba (lembre-se que a Revolução Cubana é de 1959).
Foi um programa governamental, proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino-americanos. O discurso foi transmitido pela Voz da América em inglês e traduzido em espanhol, português e francês.