Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense
Quais eram as propostas à mesa no Conselho de Segurança da ONU, vetadas pelo voto solitário dos Estados Unidos? 1) Condenar os atos de terrorismo perpetrados pelo Hamas em Israel, em 7 de outubro; 2) apelar para libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis; 3) conclamar a uma pausa nas hostilidades a fim de permitir o fornecimento, rápido e desimpedido, da ajuda humanitária; 4) exigir o fornecimento contínuo de bens essenciais para a população civil, como artigos médicos, água e alimentos; 5) além de pedir a rescisão da ordem para que civis e funcionários das Nações Unidas evacuem toda a área em Gaza ao norte de Wadi Gaza.
Na presidência do conselho, o governo brasileiro lamentou que “o uso do veto tenha impedido o principal órgão para a manutenção da paz e da segurança internacional de agir diante da catastrófica crise humanitária provocada pela mais recente escalada de violência em Israel e em Gaza”.
PEDIDO DE CESSAR-FOGO – O chanceler Mauro Vieira já viajou a Nova York para, entre outras atividades do Conselho, presidir, dia 24, novo debate de alto nível dedicado à situação no Oriente Médio, inclusive a Palestina.
A reunião permitirá que países façam um novo chamado a um cessar-fogo e à abertura de corredores humanitários. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em contato permanente com o presidente do Egito, Abdul Al-Sisi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, tenta criar condições para que a ajuda humanitária chegue aos palestinos, e os brasileiros em Gaza possam ser resgatados.
Os bombardeios de Israel buscam, deliberadamente, forçar o êxodo da população civil da Faixa.
MAIS RADICALISMO – Biden, que enfrenta dificuldades na campanha à reeleição, soma-se à posição radical do premiê Netanyahu, que decidiu ocupar novamente a Faixa, a pretexto de liquidar o Hamas. O que está acontecendo, porém, é a ampliação da influência do grupo terrorista na Cisjordânia, o que enfraquece ainda mais a Autoridade Palestina. Uma nova intifada está em vias de ocorrer nessa região da Palestina, que é controlada militarmente pelo exército de Israel.
A situação humanitária e política está fora de controle, principalmente depois da explosão de um hospital em Gaza, que provocou centena de mortes. Segundo Israel, a causa foi um foguete disparado pela Jihad Islâmica, outro grupo terrorista palestino, que teria falhado. No mundo árabe, porém, ninguém acredita nisso.
A impotência da ONU se assemelha à situação da Liga das Nações às vésperas da II Guerra Mundial. É uma ideia boa que começa a dar errado. Os EUA não reconhecem o multilateralismo como a via mais adequada para a solução dos conflitos internacionais e insisteM na manutenção de mundo unipolar, sob hegemonia norte-americana, que já não pode se manter apenas em termos militares.
A ONU foi desmoralizada desde que foi atropelada na invasão do Iraque.
A ONU é inútil, não passa de cabide de emprego para esquerdopatas simpatizantes de tudo que não presta, “no mundo árabe ninguém acredita”, foguetes improvisados, construídos com canos de água surrupiados da rede pública, precisão zero, os terroristas do Hamas pouco se importam com os palestinos, usam-os como escudo, atacam Israel e se escondem dentre a população, covardes, atacar civis desarmados é fácil, agora é com os militares, acabou a moleza!
A ONU direciona os países para global sujeição a um governo único e interinamente policiados por desumanas patrulhas diferenciadas de suas nacionalidades!
PS. Quem será o “São Jorge” à exercer domínio sobre o “Dragão”, sem fronteiras?
1) Em vez de bombardeios precisamos de bombeiros…
2) “Mas, quem se interessa”, como, sabiamente, diz o editor CN…
Os tais “países centrais” não admitem, em hipótese nenhuma, que a ONU e seu Conselho de Segurança tenham novos membros; daí que… O planeta está se desintegrando a olhos vistos. Em que lugar os vencedores atuais (fabricantes de armas) festejarão seus polpudos lucros? Não será na Terra…