J.R. Guzzo
Estadão
Os presidentes Lula e Dilma Rousseff, somados, destruíram ao longo dos últimos vinte anos o Supremo Tribunal Federal. Lula, como ficou mais tempo na presidência, e está de volta a ela, é autor da maior parte da obra. Dos onze ministros atuais, contando aí a última indicação, sete foram colocados no STF por eles; dos outros quatro, dois são Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o que dá uma ideia de como a coisa acabou ficando.
Dilma e Lula nomearam tanto ministro que dois deles já se aposentaram, por terem batido nos 75 anos de idade; um outro morreu.
FALTA DE SABER – O traço de união entre todos os nomeados é a sua notável falta de saber jurídico, ao contrário do que a Constituição manda fazer. O resultado é que o Brasil não tem mais uma corte suprema de justiça, exigência básica de qualquer democracia séria. Tem uma penca de agentes políticos do governo – que agem unicamente em favor dos seus interesses e deram a si próprios o direito de mudar, eliminar e fazer as leis que realmente valem no país.
A nomeação do ministro da Justiça, Flavio Dino, para a última vaga que foi aberta no STF, é um momento de superação neste processo degenerativo – ele é o mais extremista dos militantes políticos de Lula, foi o pior dos seus ministros até agora e, em oito anos seguidos como governador de Estado, deixou o Maranhão com o pior índice de IDH do Brasil. É um currículo e tanto.
Mas o seu pior problema não é a incompetência. Nisso ele segue o padrão Lula de governo, um sistema pelo qual o sujeito sobe na vida através do fracasso – quanto mais prejuízo dá, mais alto chega.
COMBATE À LIBERDADE – O que torna Flavio Dino um dos políticos mais tóxicos do Brasil de hoje é a sua intransigência no combate à liberdade. Ninguém no governo Lula atacou com tanto rancor os direitos individuais e coletivos quanto o ministro da Justiça.
Quer a censura na internet. Quer a polícia fazendo repressão política. Quer que os parlamentares da oposição fiquem em silêncio. Diz o tempo todo que a liberdade “tem de ter limites” – o que, em português claro, significa que a liberdade é um vício a ser combatido. Qual a esperança de que o novo ministro do Supremo tome uma decisão a favor da livre expressão do pensamento, ou de qualquer princípio da democracia?
O radicalismo cada vez maior do STF, seus ataques ao Senado e a sua cólera ruidosa contra quem discorda de qualquer decisão tomada pelos ministros, compõem um ambiente ideal para Dino.
O QUE FAZ O STF? – Bem, o Supremo e seus apêndices absolvem automaticamente traficantes de drogas; inclusive, devolvem os iates, jatinhos e casas de praia que ganharam com o tráfico. Que lugar poderia ser mais adequado para o novo indicado de Lula?
Em seu Ministério a mulher de um dos chefes mais perigosos do crime organizado foi recebida duas vezes este ano; a culpa foi jogada pelo governo Lula nos jornalistas do Estadão que revelaram a história. Dino debocha do Congresso, ignora as suas convocações e não entrega fitas gravadas pelas câmeras de segurança do Ministério.
Foi ele que forneceu ao ministro Dias Toffoli a desculpa apresentada para anular todas as provas materiais de corrupção contra a construtora Odebrecht. Que suprema corte do planeta tem um ministro assim?
Não custa lembrar o “legado” deixado pelo Sinistrão da Liga da Gordiça……
Miséria, fome, pobreza, violência, drogas, facções….
No indicador de renda, o Maranhão fica em último lugar, com índice de 0,612. Vinte e três cidades do Maranhão estão entre as 100 cidades do Brasil com pior IDH, mas dentre as 200 cidades brasileiras com melhor IDH, nenhuma é maranhense. Dos 217 municípios, cerca de 140 possuem IDH baixo.
PS..
Quero ver as visitas do Sinistrão ao Restaurante do STF..
O que vai acontecer quando ver aqueles pratos de encher os olhos e a barriga de água.??
Senhor J.R. Guzzo (J.R. Guzzo), não foram os presidentes Lula e Dilma Rousseff, somados, destruíram ao longo dos últimos vinte anos o Supremo Tribunal Federal , mas sim , os senadores que endossaram e aprovaram a ida de pessoas desqualificadas, de má índole, desonestas para o STF e demais tribunais do país , como se no Brasil não existissem pessoas decentes e qualificadas na magistraturas do país .
Eu não excluiria ninguém.
Naquela bagaça um lava a mão do outro. Mão suja é o que não falta.
Imagina-se ou constata-se, a índole da “rapaziada”?
Quem tem medo de Flávio Dino? Os bolsonaristas defensores do golpe que a extrema direita queria implantar no Brasil.
O governo de Flávio Dino no Maranhão foi marcado pela gestão da pandemia, o Estado registrou o menor número de mortes por milhão devido a doença do covid 19 e São Luiz foi a primeira capital a vacinar pessoas de 18 anos sem comorbidade.
Flávio Dino não resolveu os vários problemas do Maranhão que se arrastam à décadas, mas diminui em muito as desigualdades sociais, por isso foi reeleito governador e eleito senador com maior número de votos, diferentemente de Bolsonaro.
Lamentavelmente Guzzo não fez parte das reuniões no Congresso para o Ministro da Justiça dar explicações de suas medidas. Os bolsonaristas foram desmascarados e humilhados por suas narrativas distorcidas. Pareciam crianças de jardim de infância, gritavam, batiam na mesa cortando a fala do Ministro
De acordo com os bolsonaristas, Ministro da justiça bom foi o Anderson Torres e na PGR o melhor foi o Aras.
Ainda bem que estamos nos livrando dessa gente cheia de ódio que vive num universo paralelo.
Não adianta espernear. Para tristeza dos bolsonaristas, Flávio Dino vai ser aprovado pelo Senado.
Nélio Jacob parece está vivendo no mundo da lua…
Parece ser bem íntimo do Flávio Dino por defendê-lo como o fez em seu comentário.
“Quem tem medo de Flávio Dino? Os bolsonaristas defensores do golpe que a extrema direita queria implantar no Brasil.” Nélio.
Eu: Quem tem medo de Bolsonaro?
Os Lulistas defensores da cleptocracia que a extrema esquerda queria implantar no Brasil. James.
Defendo Flávio Dino pela sua biografia como político e Jurista.
Você não gostou porque deve ser terraplanista, vive num universo paralelo de insanidade, defensor dos ideais criminosos de Bolsonaro.