Deu na Folha
O Ministério das Finanças de Israel projetou nesta segunda-feira (25) que a guerra em Gaza deve se estender até fevereiro de 2024. É um cálculo de tempo que leva em consideração as despesas em jogo. Segundo a pasta, o conflito contra o grupo terrorista Hamas custará mais US$ 14 bilhões (R$ 68 bilhões) aos cofres públicos nos próximos dois meses e vai triplicar o déficit orçamentário antes previsto.
A conta leva em consideração as despesas de mais dois meses de guerra no que diz respeito a segurança e despesas civis. Vice-comissário de Orçamento do ministério, Itai Temkin disse que o déficit, antes projetado para cerca de 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB), agora deve alcançar 5,9%.
AUMENTAR IMPOSTOS – Com isso, começam as discussões sobre de onde tirar o dinheiro. Está em debate, por exemplo, aumentar os impostos sobre a renda, ainda que a medida seja amplamente impopular e que o governo local tema desidratar ainda mais sua aprovação.
O chefe da pasta, Bezalel Smotrich, disse que trabalharia para evitar qualquer fardo financeiro para os cidadãos e que sua prioridade é ajudar as famílias dos mais de 350 mil reservistas convocados para lutar. “Eles deixaram tudo para arriscarem suas vidas por todos nós, e devemos fazer tudo para recompensá-los”, disse a repórteres.
Smotrich é uma das figuras mais radicais da coligação que alçou Binyamin Netanyahu novamente ao cargo de premiê. Membro do Sionismo Religioso, o ministro também teve confiada a ele a tarefa de gerir a presença de Israel na Cisjordânia ocupada, mesmo sendo um dos maiores defensores dos assentamentos judaicos.
MAIS PREJUÍZOS – É também deste território palestino ocupado de onde vêm algumas das preocupações orçamentárias. Ainda nesta segunda-feira o Ministério das Finanças anunciou que a decisão do governo de proibir a entrada de trabalhadores palestinos que vivem na Cisjordânia em Israel após 7 de outubro pode custar até US$ 830 milhões por mês.
Isso porque, desde o início deste conflito, mais de 10 mil trabalhadores da agricultura e da construção civil, em especial aqueles oriundos da Tailândia, mão de obra muito comum em Israel, deixaram o país.
Isso criou uma alta demanda por reposição, quase impossível de ser atendida em um momento no qual palestinos são impedidos de entrar e israelenses são convocados para o campo de batalha.
ATÉ A VITÓRIA – Enquanto isso, o chefe do governo, o premiê Binyamin Netanyahu, discursou ao Knesset, o Parlamento de Israel, também nesta segunda. Ele disse que o país não vai parar a guerra “até a vitória” e foi prontamente vaiado por familiares de reféns que estavam no local com camisetas e cartazes estampando os rostos dos cerca de cem civis que seguem sequestrados e mantidos em Gaza pelo Hamas.
“Não vamos parar de lutar, mas precisamos de tempo”, disse ele a certa altura, ao que ouviu dos manifestantes presentes “Não temos tempo!”, segundo relatos do jornal local The Times of Israel.
Muitos carregavam cartazes com frases como “E se fosse seu pai?” (ou seu filho ou seu irmão). Netanyahu perdeu um irmão —Yonatan, ou Yoni, como era conhecido—, em 1976, durante um entre tantos conflitos com palestinos. À época ele liderava uma missão de resgate de judeus sequestrados e levados para Uganda. Yoni morreu na ação.
PROPOSTA DO EGITO – Um novo acordo de trégua até começou a ser costurado nesta segunda no Egito, país que faz fronteira com Gaza e que, ao lado do Qatar, é um dos principais mediadores deste conflito. Mas, ao que tudo indica, fracassou.
De acordo com fontes diplomáticas que conversaram com a agência de notícias Reuters, no entanto, tanto o Hamas quanto o Jihad Islâmico, outra facção que atua em Gaza, negaram o plano em duas conversas separadas. O único ponto com o qual os grupos teriam concordado foi o de libertar mais reféns em um possível novo cessar-fogo.
Em atualização diária na tarde de segunda-feira, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas afirmou que, nas 24 horas anteriores, morreram 250 pessoas em Gaza vítimas de ataques de Israel. Com isso, o número total de mortos passa de 20,6 mil, e o de feridos, de 54 mil.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com mais dois meses de ataques, Israel conseguirá concretizar o plano de Netanyahu. A Faixa de Gaza, que tem menos de 30% do território da cidade do Rio de Janeiro, estará inteiramente destruída, sem prédios, casas, ruas e serviços essenciais de água, esgoto e energia. E haverá 2,4 milhões de refugiados, que ninguém sabe onde serão acolhidos neste feliz ano novo. (C.N.)
1) Considerando a Lei da Física… que toda ação produz uma reação, qual será a reação da Vida/Natureza aos bombardeios israelenses…
2) Podem dizer que quem começou foi o Hamás, entretanto, esta briga é milenar…
3) E esta Lei da Física é infinita, uma eterna sucessão de ações e reações…
4) Religiosos e místicos chamam de Karma, do sânscrito/hinduísmo ou carma abrasileirando…
5) Lei do Retorno e outras mais…
Um dia desses, não sei quando mas espero que ocorra, as nações terão algumas leis para todos os países!
Penso que as guerras poderão ser evitadas ou reduzidas e, principalmente, a fuga de pessoas de seus próprios países.
Deixar nas mãos dos combatentes ou de organismos frágeis e contaminados, já mostrou que os resultados são terríveis.
O organismo sério e que junte as principais nações, favorecerá a eles e aos países com mais problemas.
É difícil explicar em poucas, mas quem sabe um dia possamos debater este tema.
Fallavena
Em breve, não restará nenhuma casa ou prédio na Faixa de Gaza
“Não ficará pedra sobre pedra””..
Em breve, não restará nenhuma casa ou prédio na Faixa de Gaza
“Não ficará pedra sobre pedra””..
Seres humaninhos..!!
Em breve, não restará nenhuma casa ou prédio na Faixa de Gaza
“Não ficará pedra sobre pedra”.
Seres humaninhos..
A “khazariana” idéia, é dizimar via bomba de combustão aérea!
“Dendos”, em: https://www.espada.eti.br/n1776b.asp
Netanyahu vem mostrado ser um fascista sangrento com apoio do EUA.
O planta Terra sempre foi e continuará sendo um mundo cão. Isto está ligado a índole humana movida pela vaidade, ambição e a ganância.