Múcio se reunirá com chefes militares após as revelações de Cid sobre a trama golpista

Vídeo: “Não podemos suspeitar de todo mundo”, diz Múcio sobre encontro de  hacker com militares | Metrópoles

Revelação de Mauro Cid apanhou de surpresa o ministro

Deu no g1

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, vai se reunir com os comandantes militares nesta quinta-feira (21) para tratar de supostas reuniões golpistas que ocorreram ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da comentarista da GloboNews Míriam Leitão.

A decisão veio após informações reveladas pelos jornalistas Bela Megale, no jornal O Globo, e Aguirre Talento, no UOL, e confirmadas pelo blog da Camila Bonfim de que o ex -ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, relatou à Polícia Federal que presenciou reuniões em que Bolsonaro e militares trataram de golpe militar.

MINISTRO QUER APURAR – Segundo Míriam Leitão, o ministro disse que soube das supostas reuniões pela imprensa e não tem informações sobre elas, já que ainda são apuradas pela Polícia Federal.

De acordo com o relato de Cid, Bolsonaro se reuniu com integrantes da Marinha e do Exército. Nesses encontros, Bolsonaro falou sobre uma “minuta de golpe”, detalhada, que previa ilegalidades como afastamento de autoridades.

As informações foram prestadas por Mauro Cid nos depoimentos que embasaram a oferta de delação. Após esses relatos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, validou o acordo de delação premiada.

GABINETE DO ÓDIO – Ainda segundo apuração da Camila Bomfim, os envolvidos no encontro trataram especificamente de uma minuta golpista e, além dos militares, havia integrantes do chamado “gabinete do ódio” na reunião.

O relato aponta que a ideia foi recebida com entusiasmo pelo representante da Marinha, mas o Exército não aceitou desrespeitar a Constituição.

Ou seja, o plano não teria avançado por falta de adesão.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O ministro da Defesa e a Polícia Federal deveria ouvir os comandantes militares da época, especialmente o almirante Almir Garnier Santos, que apoiou o golpe, e o general Marco Antonio Gomes, que evitou o prosseguimento da conspiração. Eles certamente vão contar o que ouve na reunião. Outro a ser ouvido imediatamente é o ex-assessor Filipe Martins, amigo dos filhos de Bolsonaro, que teria entregue ao então presidente a famosa minuta do golpe. (C.N.)

4 thoughts on “Múcio se reunirá com chefes militares após as revelações de Cid sobre a trama golpista

  1. A turminha de golpistas e robôs, vão continuar insistindo que a Bela Megale espalhou uma notícia falsa sobre delação do Cid?

    Vão gostar de chupar um coturno lá na casa do Garai!

    Ainda, vão insistir ou já desistiram?

    Nazistas do Garai!

    José Luis

  2. Os bolsonaristas, não tem como defender o inelegível, passaram a atacar o governo eleito num nível baixo, como vingança do seu mito não ter sido reeleito, dignos dos frequentadores do facebook raivosos.

    Assisti hoje na seção da CPMI do dia 8 de janeiro o deputado Nikolas Ferreira, se alto declarar cristão.
    Onde já se viu um cristão apoiar um presidente defensor de ditadura e tortura, que abandonou indígenas da tribo Yanomami a beira da morte por fome e doenças, e na pandemia, além de negar a ciência imitou um doente com covid-19 com falta de ar. Cristão assim o inferno está cheio.

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