Jornais como o Estadão custaram a perceber que o PT odeia a liberdade de imprensa

Vem Pra Rua Brasil - Devemos lutar sempre para garantir a liberdade de  imprensa no Brasil. #PTNao | FacebookRodrigo Constantino
Gazeta do Povo

O PT e seus “influencers”, como o imitador de focas, colocaram grande energia recentemente nos ataques ao Estadão, por conta da reportagem que mostrou a “dama do tráfico” como alguém influente no governo, a ponto de ter passagem paga por Ministério e ser recebida por pastas importantes. O PT não gostou da verdade exposta.

O tradicional jornal tucano, então, publicou um editorial em que constata que a democracia do PT é “com aspas”, ou seja, não é para valer. Diz o jornal: “Ao compartilhar acusação infundada contra este jornal, o PT mostra que a prometida defesa da democracia não passava de patranha. Os petistas sempre hostilizaram a imprensa livre”.

PAPEL DE BOBO – Ora, se os petistas sempre hostilizaram a imprensa livre, então por que cargas d’água o jornal resolveu apostar na “prometida defesa da democracia”, que, agora ele se dá conta, “não passava de patranha”? Não caberia ao menos um enorme pedido de desculpas ao país por ter feito papel de bobo desse jeito?

João Luiz Mauad comparou a “ingenuidade” do jornal àquela de uma criança: “O choro do Estadão, ao constatar que a defesa da democracia prometida pelo PT era uma farsa, é digno de nota. Parece uma criança de 6 anos ao descobrir que Papai Noel não existe”. Não existiam todos os sinais de que o PT faria exatamente isso? Não creio ter uma bola de cristão ao prever o óbvio.

Não custa lembrar que a velha imprensa estava, até ontem, dando apoio ao PL da Censura relatado por um comunista ligado ao PT e apoiado pelo PT em peso, além de ministros supremos que adoram uma censura.

PEDIRÁ DESCULPAS? – O jornal vai se arrepender em público por dar munição ao projeto de censura petista? Pouco provável. Claro que, para aliviar sua culpa, o jornal precisou colocar bolsonaristas no meio:

Há toda uma rede de veículos de comunicação a serviço do lulopetismo que se dedicam a destruir a reputação de jornalistas e de veículos independentes. O bolsonarismo certamente se inspirou nesse método do PT para, por sua vez, hostilizar a imprensa e os jornalistas. O “gabinete do ódio” bolsonarista é filhote dos “blogs sujos” – que recebiam generoso financiamento público dos governos petistas para atacar desafetos do partido.

Alguém em sã consciência pode mesmo comparar o modus operandi do PT com aquele dos bolsonaristas? O Estadão vai insistir nessa falácia de “gabinete do ódio”, como se houvesse equivalência entre uma rede orgânica de apoiadores de Bolsonaro e a militância petista paga com recursos públicos para atacar adversários?

DIZ O ESTADÃO – O jornal argumenta enaltecendo sua longa história de resistência democrática, dizendo: “Mas os petistas perdem tempo e energia. Desde sua fundação, há quase 150 anos, este jornal nunca vergou diante da força bruta dos inimigos da democracia, e não serão os arreganhos dos sabujos de Lula da Silva que o intimidarão”.  E conclui:

“Continuaremos a publicar tudo o que nosso jornalismo apurar, a respeito deste ou de qualquer outro governo, pois a função da imprensa responsável e livre é revelar aos cidadãos o que os poderosos querem esconder. Isso sim é democracia – sem aspas”.

O jornal nunca se vergou diante da força bruta dos inimigos da democracia, mas andou passando bastante pano para os abusos supremos, não? Teria, então, vergado-se diante do arbítrio supremo, pois seu alvo era o bolsonarismo? Onde estava o jornal quando jornalistas, como este que vos escreve, eram alvos de censura prévia e perseguição escancarada?

(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)

11 thoughts on “Jornais como o Estadão custaram a perceber que o PT odeia a liberdade de imprensa

    • PS..

      Esse monte de estrume de cavalo é aspone da Dilmandioca no Banco Brics….

      Sr. Newton

      Os carniceiros sanguinários já estão falando abertamente o que querem para quem discorda de sua ideologia assassina…….

      • -..Os dados da Secom e de ministérios ainda mostram mudança de critérios de publicidade em jornais. Esses órgãos voltaram a anunciar na Folha de S.Paulo (R$ 352,9 mil), O Globo (R$ 398,9 mil) e O Estado de S. Paulo (R$ 206,8 mil), três veículos que não haviam sido incluídos em planos de mídia federais de 2020 a 2022.

    • Boa….

      O Estadinho do Cardoso pavimentou a volta do Maior Ladrão que o Mundo já viu

      Está no Lado do Eixo do Mal

      Agora se ferrou, está sendo detonado por aqueles a quem ajudou……

      eh!eh!eh

  1. O Estadão já está na turma dos desiludidos que se deixaram iludir, será mesmo, pelo horror que representava o ogro do imbrochável. Jogaram todas as fichas na volta do passado, porque Stalinácio é o passado, as ideias dele são lá de 2003, não passam disto. Agora se arrependem de terem assinado a Cartinha da Democracia, que acreditavam não ser relativa, sem aspas, teremos que suportar mais 3 anos de desgoverno, de abuso de poder e de arbítrios, mas o pessoal do Estadão já sabe o que nos espera, não estão aí há 150 anos?

  2. Luciene Barbosa esteve no Ministério da Justiça em março e só foi condenada em outubro, tinha todo o direito de ir a quaisquer órgãos públicos e ser recebida. Ainda, como condenada tinha todo direito de ir onde quisesse e ser atendida, pois gozada da presunção de inocência. Isso é a lei.

    O governo Lula, só o fato de derrotar Bolsonaro nos livrou de uma ditadura da extrema direita e quiçá de uma guerra civil, valeu sua eleição. Dentro do contexto político, com um legislativo de maioria de parlamentares direita e da extrema direita direita dentre erros e acertos Lula está conseguindo melhorar a vida dos mais necessitas e com bons projetos para o futuro do Brasil, mesmo com a reação dos bolsonasristas e de parte da mídia.

    Parte da mídia, da a impressão de atacar Lula para vingar a derrota de Bolsonaro, pois pegam-se num copo d’água e fazem uma tempestade. e isso só interessa a extrema direita.
    Lula tem de se preparar, vai ser essa perseguição de parte da mídia até o final de seu mandato, uma palavra mal dita vai ser motivo de escândalo. Uns vão ataca-lo abertamente e outros subliminarmente.
    .

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